Vida no topo da Terra
Felix Baumgartner saltou de uma altura de 39 kms.
Se pensam que nada sobrevive a esta altura, relembro que já se encontraram microorganismos a 50 kms de altura.
No topo da estratosfera, com um ambiente de baixa pressão, temperaturas geladas, enorme radiação e ausência de água e nutrientes, poderia-se pensar que não se encontraria qualquer vida por lá.
Mas este tipo de ambientes extremos é o paraíso para alguns extremófilos. Ou melhor, para a maior parte deles (que venha do solo) é somente um local temporário enquanto não voltam cá abaixo: assim, simplesmente suportam essas condições.
Agora, uma equipa do NASA Astrobiology Institute, liderada por David Smith, está a fazer um estudo para registar a diversidade de vida que existe a essas altitudes.
Leiam em inglês, aqui.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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