Evidências de que o oceano de Europa vem à superfície

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Mike Brown detectou evidências de que o oceano interior na lua Europa entra temporariamente em contacto com a superfície desta lua de Júpiter que é quase do tamanho da nossa Lua.
Esta é uma notícia fantástica já que assim é escusado perfurar a camada de gelo sobre a superfície desta lua, mas será possível analisar a composição do oceano interior estudando as secções em que esse oceano brota à superfície.

As evidências do “contacto” entre oceano interior e superfície veio da análise de substâncias químicas existentes na superfície congelada de Europa e que só poderiam ter vindo do seu oceano interior. O espectrógrafo detectou epsomite, um sulfato de magnésio hidratado sendo que este magnésio não deveria existir na superfície de Europa. Também não deverá existir no oceano, mas o oceano interior de Europa deverá ter cloreto de magnésio (assim como cloreto de sódio e cloreto de potássio) que deverá subir até à superfície onde leva à formação de sulfato devido à intensa radiação de Júpiter e após exposição ao enxofre vindo da lua Io.
Desta forma, o oceano e a superfície gelada trocam elementos químicos.

Estas trocas químicas também aumentam a probabilidade da existência de vida no oceano interior de Europa.
Até porque o oceano interior de Europa parece ter uma composição similar aos oceanos existentes na Terra.

Leiam em inglês, aqui, aqui, aqui e aqui. E o artigo científico.

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  1. […] de Saturno. Grandes luas. Europa (características, exploração, lâminas de gelo, vapor de água, oceano). Io (superfície). Ganimedes. Miranda. Tritão. Nova lua de Neptuno. Luas […]

  2. […] é um mundo fascinante. A sua crusta gelada esconde um oceano profundo, um ambiente em muitos aspectos semelhante aos lagos subsuperficais existentes na Antárctica. Os […]

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