Um painel da Academia Nacional de Ciências dos EUA, constituído por especialistas em biologia, química, astronomia, geologia, etc, produziu um relatório de 116 páginas para a NASA no sentido de esta alargar os seus horizontes quando busca vida extraterrestre.
O painel considerou que poderá existir vida bastante exótica e estranha, da qual não temos qualquer conhecimento aqui na Terra. Poderá existir vida que por exemplo não seja constituída por ADN, ou que não seja feita baseada no carbono, ou até que não necessite de água para existir. Daí que, considera o painel, a estratégia da NASA em procurar água fora da Terra no sentido de melhorar as chances de encontrar vida é uma estratégia limitada.
Pessoalmente não sei se concordo muito com esta visão.
O alargamento da pesquisa é de saúdar.
Mas por outro lado, devemos preferencialmente procurar coisas que já conhecemos nas condições que pensamos ser melhores, já que as hipóteses de sucesso serão maiores. Se eu perder as chaves de casa enquanto dei uma volta aqui pela zona, não me vou pôr a procurar objectos parecidos com sofás em Madagáscar, já que isso não faria muito sentido. Deveria procurar algo que já conheço, parecido com chaves, em sítios que conheço e sei que poderá haver.
Claro que, no exemplo anterior, a busca será alargada ao longo do tempo.
E tendo em conta os extremófilos que vão sendo descobertos aqui na Terra, é natural que a busca de vida também seja alargada a outros graus de estranheza.
Este painel considera que é provável que mesmo que encontremos vida extraterrestre, ela poderá ser tão estranha que nem a reconheçamos como vida.
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