Carlos Oliveira na Lua

Para quem pensa que ando com a “cabeça na Lua”, confirmo os rumores:

Aqui ficam algumas fotos em que ando com um fato espacial real.
As fotos são do longínquo ano de 2001, numa altura em que pensei que tinha atingido o pico do que conseguiria fazer – como me enganei!
Andei com este fato, que nunca tinha sido usado no Centro de Ciência e desde aí nunca mais foi usado, no dia 20 de Julho de 2001 – para comemorar os 32 anos da chegada do Homem à Lua.
O local é Baltimore, Maryland, EUA.
O fato é real e está sempre exposto atrás duma grande placa de vidro para as pessoas olharem, mas não tocarem.
O fato teve que ser preparado antes de ser usado, por exemplo de modo à ventoinha interna funcionar, senão aquilo era um calor “impossível”. Mesmo assim, tive de abrir o visor frequentemente, para respirar melhor.
Outra coisa que teve que acontecer é que aquilo é tão pesado que eu não podia estar com o fato mais de 1 hora. Tinha que o tirar frequentemente e passada mais 1 hora tornar a vestir. Além disso tinha que me manter em movimento; quando paráva, a probabilidade de cair e o peso nos ombros, era maior. Foi um bom exercício andar com aquele peso todo em cima!
Por fim, devido ao peso e à pouca maleabilidade interna, tinha que andar sempre com um amigo meu ao lado para não deixar ninguém me tocar por exemplo nas costas (senão cairia imediatamente de frente).
Bons tempos!
Eu no fato com o visor para cima:

Eu dentro do fato, com o meu amigo a fazer os últimos preparativos:

Dos milhares de pessoas que passaram pelo Centro nesse dia e viram o “astronauta”, esta é uma das fotos com alguns miúdos maravilhados (tenho algumas fotos das caras surpreendidas dos miúdos quando eu levantava o visor, e eles viam que havia um homem lá dentro!!!)

Espero que tenham gostado das fotos 😉

Em Março de 2009, participei numa actividade da NASA onde entre outras coisas, pudemos tocar num pedaço de uma rocha lunar trazida para a Terra pelos astronautas da missão Apollo 17, em 1972.
A pequena pedra tem cerca de 3 biliões (americanos) de anos.
Podem ver o meu dedo a tocar nela: