Hoje é o Dia Mundial da Biodiversidade… e nada melhor que uma espectacular notícia sobre diversificar-se a vida… quiçá até podendo vir a mudar a definição de vida!
Craig Venter está a provocar (ou pode provocar) uma revolução na biologia, no conhecimento, na biotecnologia, na medicina, na ecologia, etc.
Foi criada vida artificial, e esta é uma notícia bastante importante e excitante.
No entanto, note-se que foi copiada vida para vida sintética, logo não foi mesmo criada uma vida completamente diferente.
Também não foi “criada a partir do nada”. O próprio Craig Venter diz que isso não é verdade.
Por outro lado, estamos a falar de organismos unicelulares. Está MUITO longe de organismos complexos. Falar de criar o Data (de Star Trek) ou a Skynet (do Terminator) é pura especulação fruto da imaginação, e não tem nada a ver com esta descoberta.
Estes desenvolvimentos poderão ser muito úteis para o ser humano, criando vacinas, curando doenças, atrasando o envelhecimento, etc.
Mas é preciso não esquecermos que a revolução genética já anda a dizer há muito tempo que iria curar várias doenças, e isso não aconteceu…
Daí que isto pode, como no passado, não ser a revolução que se pensa.
A parte má é que qualquer desenvolvimento científico-tecnológico pode também levar para o mal.
Exemplos: um carro pode ser utilizado positivamente para transporte, ou negativamente como arma para matar pessoas – mas é óbvio que ninguém põe em causa que o desenvolvimento do carro trouxe muitos benefícios! Nem ninguém com um mínimo de bom senso pode dizer que a descoberta e aplicação da electricidade (e dependemos bastante dela!) foi uma desvantagem porque existe a cadeira eléctrica que mata pessoas.
De qualquer modo, esta técnica poderá ser utilizada para bioterrorismo, e o filme Eu Sou a Lenda tornar-se real.
O que não entendo é porque se anda a meter Deus ou a religião ao barulho.
Porque é que a religião tem sempre que se meter em assuntos científicos?
Será que estamos melhor agora, que temos TVs, computadores, net, carros, aviões, sistemas de esgotos, vivemos até aos 80 anos, etc… OU durante a Idade Média quando as pessoas viviam em condições miseráveis e morriam aos 30 anos?
Sinceramente não entendo como a Religião vê os avanços científicos como um ataque a ela (normalmente fala-se do exemplo de Galileu… mas há milhentos outros exemplos).
Para mim, a lógica é simples: quem acredita em Deus, tem obrigatoriamente de acreditar que foi Deus que deu um cerébro pensante e racional ao Homem, e deu-o com o objectivo óbvio para que o Homem pensasse racionalmente e se desenvolvesse. Logo, utilizar esse objecto dado por Deus (o cérebro) de forma a fazer evoluir e desenvolver positivamente a Humanidade deveria ser saudado e celebrado pela Religião. Qualquer avanço científico deveria ser recebido como uma dádiva indirecta de Deus.
De qualquer modo, a minha área é a astrobiologia.
E em termos de astrobiologia, esta notícia deixou-me a pensar.
Será que toda a vida extraterrestre poderá ser artificial, após os seus criadores terem desaparecido?
Post no astroPT:
“Craig Venter e a sua equipa criaram, pela primeira vez, uma bactéria totalmente feita a partir de componentes sintéticos.”
Público:
“Nasceu a primeira forma de vida artificial.
Uma bactéria, comandada por uma molécula de ADN sintético, conseguiu reproduzir-se da forma mais natural.
Na fotografia, as células, com uns 70 micrómetros de diâmetro (…) são as bactérias criadas por cientistas no laboratório. Vida artificial, fabricada de raiz num pratinho de vidro, a partir dos seus componentes genéticos elementares.
(…)
O nascimento desta primeira forma de vida artificial ficará registado para a posteridade.”
Público:
“Tal como com qualquer área nova da ciência, medicina ou tecnologia, a genómica sintética pode ser usada para grande benefício da sociedade (biocombustíveis, vacinas e produtos farmacêuticos, etc), mas também para fins negativos.”
Ciência Hoje:
“Aplicação biologicamente poderosa pode ajudar a compreender os mecanismos da vida”
Ciência Hoje:
“Trata-se sem dúvida de uma investigação altamente inovadora e que vem trazer a possibilidade de manipular genomas que podem depois dar origem a novos organismos vivos.”
Diário de Notícias:
“Craig Venter já tinha impressionado o mundo da ciência há 10 anos, ao apresentar o Mapa do Genoma Humano a Bill Clinton, na Casa Branca. Agora, o norte-americano voltou a fazer história ao criar a primeira célula viva com genoma artificial. Esta será útil para a compreensão dos mecanismos da vida e produção de vacinas ou mesmo de ingredientes alimentares.
(…)
Para Venter, esta descoberta é um “passo importante, científica e filosoficamente”.
“Mudou o meu ponto de vista da definição de vida e do seu funcionamento”, acrescentou o cientista.
(…)
“Estamos aptos a pegar no cromossoma sintético, transplantá-lo para uma célula hospedeira – um organismo diferente”, disse Craig Venter à BBC News. “Assim que o novo software entre na célula, esta irá ler o software e converte a célula na espécie especificada nesse código genético.”
As células resultantes multiplicaram-se vários biliões de vezes, produzindo cópias com esse ADN sintético. Esta é a primeira vez que um ADN sintético teve total controlo de uma célula. “É uma ferramenta muito poderosa para projectar aquilo que queremos que exista em Biologia”, resumiu. Já em 2008, Venter e a sua equipa anunciaram que tinham conseguido um genoma bacteriano cem por cento sintético.
O avanço foi saudado como uma marca na história da ciência, mas os críticos dizem que existem perigos relacionados com os organismos sintéticos. A equipa espera que esta novidade ajude a produzir medicamentos, combustíveis e até a absorver gases causadores do efeito de estufa.”
Jornal de Notícias:
“O cientista norte-americano criou em laboratório uma célula artificial. “Estamos a entrar numa nova era da ciência limitada apenas pela nossa imaginação”, disse à revista “Science”.
É a primeira vez que um cientista cria uma forma de vida sintética, cujo material genético provém de quatro produtos químicos.
(…)
A mesma técnica de laboratório pode ser usada para fazer combustíveis limpos, para tornar a água potável ou acelerar a produção de medicamentos.”
Ionline:
“Homem comanda a vida. Foi criada a primeira célula sintética.
(…)
É a primeira vez que a ciência se aproxima tanto da origem da vida. A primeira célula artificial foi anunciada ontem pelo instituto do geneticista Graig Venter, em Rockville, nos Estados Unidos. “É a primeira célula do planeta que tem como pai um computador”, anunciou Venter, um homem listado por duas vezes na “Times” como um dos homens mais influentes e um dos mentores da sequência do genoma humano, há dez anos.
(…)
“É literalmente um ponto de viragem na relação entre o homem e a natureza. Pela primeira vez, alguém criou uma célula artificial com propriedades predeterminadas”
(…)
A curto/médio prazo, acreditam que no campo da tecnologia poderão contribuir para o desenvolvimento de novos medicamentos, novas fontes de alimentos, e o desenvolvimento de biocombustíveis a partir de uma nova geração de algas em que Venter já está a trabalhar em parceria com a Exxon. A possibilidade de serem usados como base das vacinas na próxima época de produção foi também das primeiras aplicações a ser avançada ontem.
(…)
Andrew Brown, colunista do “The Guardian” levou a descoberta para o plano onde deverá andar nos próximos dias: “o problema com os deuses, como observaram os filósofos gregos, é que não são moralmente melhores do que os humanos, apenas mais poderosos.””
Visão:
“Um grupo de investigadores norte-americanos conseguiu desenvolver a primeira célula sintética viva. Trata-se de uma célula bacteriana que nasceu a partir de “quatro frascos químicos”. Um passo histórico na criação de vida artificial.
Exame Informática:
“Criada a primeira célula sintética, que tem por pai um computador.
É um feito que promete mudar toda uma vida – especialmente a de Craig Venter, líder da equipa que criou a primeira célula sintética. Para alguns trata-se da primeira forma de vida artificial.
(…)
“É a primeira célula sintética deste planeta que se auto-replica e que tem um pai que é um computador”.”
Exame:
“Cientistas criam vida artificial em laboratório.
Primeiro ser vivo artificial é uma bactéria unicelular capaz de se reproduzir.”
Renascença:
“Foi criada a primeira célula viva sintética.”
BioTerra:
“Vida artificial criada pela primeira vez.
(…)
Apesar do feito levantar questões éticas e filosóficas, poderá ter um impacto inegavelmente positivo noutros aspetos da vida: “Esta é uma ferramenta potentíssima. Estamos atualmente a desenvolver algas capazes de capturar CO2 e convertê-lo em hidrocarbonatos que podem ser processados nas refinarias. Isto evitaria ter de extrair mais petróleo do solo”, explica Craig Venter.
A equipa espera que a descoberta possa ainda contribuir para tornar a água potável, acelerar o fabrico de medicamentos e ajudar na produção de vacinas.”
Yahoo:
“o estudo pode marcar uma nova era na biotecnologia.”
Euronews:
“A ciência deu um passo num mundo novo. Pela primeira vez foi criada vida artificial. Trata-se duma bactéria desenvolvida a partir de um genoma sintético.
(…)
Craig Venter explica a sua motivação: “precisamos de novas ferramentas para a ciência e a biologia representa um dos meios para providenciar novas fontes de combustível ao capturar dióxido de carbono, novas fontes de alimentos, de medicamentos ou de vacinas.”
Não se sabe se esta descoberta vai permitir produzir petróleo no futuro ou que outras consequências pode ter. Os críticos receiam, por exemplo, uma nova possibilidade no campo das armas biológicas.”
Estadão:
“Cientistas criam primeira forma de vida completamente artificial.
Estadão:
“Cientistas conseguiram pela primeira vez produzir uma forma de vida “sintética” em laboratório. O trabalho, que deverá entrar para a história como um dos maiores (e mais polêmicos) feitos científicos da biologia moderna, foi capitaneado pelo audacioso (e polêmico) Craig Venter, cientista norte-americano que ajudou a sequenciar o genoma humano, dez anos atrás.
Neste caso, Venter foi ainda mais audacioso. Pegou o genoma sequenciado de uma bactéria, fez uma cópia “sintética” desse genoma, transplantou essa cópia para o “corpo” de uma célula inerte (sem DNA) e essa célula passou a ser viva, funcionando e multiplicando-se como se fosse a bactéria original. “É a primeira espécie autorreplicante no planeta cujo pai é um programa de computador”, definiu Venter.
(…)
Já acusado de “brincar de Deus”, Venter busca desenvolver uma ferramenta biotecnológica que permita produzir micro-organismos “sintéticos”, geneticamente programados para realizar funções específicas. Por exemplo, absorver CO2 do ar, digerir manchas de petróleo no mar ou produzir biocombustíveis com base em energia solar.”
Globo:
“Genes sintéticos prenunciam vida artificial.
(…)
A Casa Branca foi informada, por causa das implicações de segurança – a técnica poderia ser usada para sintetizar armas biológicas.
Vários outros cientistas disseram que o estudo será um marco. “Venter está entreabrindo a porta mais profunda na história da humanidade, potencialmente levando ao auge do seu destino”, afirmou Julian Savulescu, da Universidade de Oxford, em nota.
“Ele vai em direção ao papel de um deus: criar a vida artificial, que jamais poderia existir naturalmente, criar a vida da terra, usando blocos básicos de construção.””
Globo:
“Pioneiro do genoma cria vida.
Cientistas americanos, num dos feitos científicos mais importantes da história da Humanidade, desenvolveram a primeira célula controlada por um genoma sintético.
Os pesquisadores do J. Craig Venter Institute, nos Estados Unidos, acreditam que a técnica vai permitir criar bactérias programadas para resolver problemas ambientais e energéticos, entre outras aplicações.
Na opinião de alguns especialistas, esta experiência representa o início de uma nova era da biologia sintética.
(…)
Essa é a primeira criatura do planeta, uma célula que pode se replicar, cujo pai é um computador – declarou Craig Venter. – Podemos pensar que já no ano que vem teremos vacinas de gripe feitas de células sintéticas.”
Globo:
“(…) Vamos imaginar que o genoma é o texto de uma página. É como se os cientistas primeiro, tivessem conseguido ler o texto. Depois, modificá-lo, tirando algumas palavras. Para, depois então, pegar uma folha em branco e reescrever o texto com a própria mão, criando algo novo, a partir de informações já existentes.
(…)
O bioquímico britânico Andrew Simpson foi o coordenador do Projeto Genoma no Brasil. Ele explicou detalhes da pesquisa. “Eles começaram com químicos que se pode comprar em uma loja, basicamente, e usaram várias manipulações complexas, até usando outros organismos como parte do processo, mas basicamente uma coisa totalmente não natural. Para mim é uma vida, uma forma de vida artificial”.
No mundo todo, muitos cientistas concordaram que a descoberta é um marco histórico. Mas alguns especialistas discordam. Ao jornal ‘The New York Times’, o geneticista David Baltimore reconheceu avanços da pesquisa, mas argumentou que Greg Venter superestimou o resultado da pesquisa e afirmou que a vida não foi criada, apenas copiada.
O diretor de bioética do Vaticano, Rino Fisichella, foi cuidadoso. Disse que é preciso ver como a descoberta será implementada no futuro. A diretora do Instituto Internacional de Bioética, Jennifer Miller, alertou que a preocupação é que a célula sintética possa se transformar numa arma biológica. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou à Comissão de Bioética do Governo uma investigação sobre a pesquisa. A Câmara dos Deputados marcou uma audiência pública para a semana que vem.”
Infoplantão:
“Vida sintética criada pela 1a vez.
(…)
A organização de pesquisa genômica sem fins lucrativos publicou hoje os resultados que descrevem a construção da primeira célula de bactéria sintética auto-replicante – ou seja, que consegue se reproduzir.
(…)
Este feito é de enorme impacto para a ciência, uma vez que o genoma foi inteiramente projetado em um computador e trazido à vida por meio de uma síntese química sem nenhum pedaço de DNA natural.
(…)
A pesquisa, embora feita com um organismo muito simples, abre caminho para uma série de outras possibilidades – como a criação de outros organismos mais complexos que, quem sabe, possam ter alguma utilidade para o homem. As possibilidades variam da criação de vacinas à produção de organismos que capturem o dióxido de carbono.
A pesquisa também abre espaço para a clássica discussão que acompanha este tipo de trabalho genético: seria ético? E estaria o homem brincando de Deus?”
O Dia:
“Ciência ‘dá à luz’ a 1ª célula filha de computador.
Pesquisadores americanos anunciam experimento com genoma artificial. Feito abre caminho para criar ‘bactérias programadas’
Cientistas americanos anunciaram um dos grandes feitos da Ciência no século: o desenvolvimento da primeira célula controlada por um genoma sintético. Os pesquisadores do J. Craig Venter Institute, nos Estados Unidos, apostam que a técnica descoberta vai permitir criar bactérias programadas para resolver graves problemas enfrentados pela humanidade, como ambientais e energéticos.”
Jornal de S. Tomé:
“Criado primeiro ser vivo artificial.
Foi esta quinta-feira apresentada a primeira forma de vida criada em laboratório, por Craig Venter, o biólogo que há dez anos apresentou o mapa do genoma humano.
(…)
O investigador insiste que não criou vida a partir do zero como poderia parecer pois, apesar de o cromossoma ser artificial, a base foi uma célula já existente. Procedeu-se sim, à mistura de dois passos que já tinham dado antes: criar um genoma artificial e transplantar um genoma de uma bactéria para outra.”
ExpressoMT:
“”Este é um momento histórico na biologia e na biotecnologia”, afirmou o filósofo Mark Bedau, do Reed College (Portland, EUA), em entrevista à revista “Science”.
“O trabalho de Venter o coloca numa posição próxima a Deus: a criação de vida que nunca poderia ter existido naturalmente”, disse Julian Savulescu, professor de ética da Universidade de Oxford, no Reino Unido.”
(…)
A equipe agora pretende usar organismos sintéticos para descobrir qual o número mínimo de genes necessários para sustentar vida. Isso permitiria criar novos organismos, simplesmente adicionando genes a esse genoma mínimo.”
Veja:
“Cientistas criam célula controlada por genoma sintético.
(…)
O avanço científico pode levar à criação de microorganismos programados para desempenhar funções específicas – e que poderiam ser usados em áreas tão diversas quanto a produção de vacinas, o controle da poluição atmosférica ou o refino de biocombustíveis.”
Veja:
“Obama quer estudo sobre prós e contras da célula sintética.
(…)
Obama solicitou à Comissão Presidencial para o Estudo de Questões Bioéticas que analise o descoberta. “Em seu estudo, a comissão deve considerar o potencial médico, ambiental, de segurança e outros benefícios desse campo de pesquisa, assim como riscos potenciais para a saúde, segurança e outros”, esclareceu o presidente.”
Humor:
“Vida artificial pode ser a solução para a economia portuguesa”
Na TV:
RTP.
TVI.
Globo:
BBC:
“Scientists in the US have succeeded in developing the first living cell to be controlled entirely by synthetic DNA.
(…)
The researchers hope eventually to design bacterial cells that will produce medicines and fuels and even absorb greenhouse gases.
(…)
Dr Venter and his colleagues hope eventually to design and build new bacteria that will perform useful functions.
“I think they’re going to potentially create a new industrial revolution,” he said.”
BBC:
“Artificial life breakthrough announced by scientists.
Bioethicists have reacted with caution to the announcement that scientists in the US have created the first synthetic living cell.”
(…)
A lot of people will think that the main ethical concern is that this is playing God. But the main issue for me is that this has profound and unparalleled potential benefits – developing new biofuels, being able to deal with pollution, new medical treatments – but it also has almost unimaginable potential risks.
(…)
They are doing significant modifications to the biological matter, but it isn’t truly artificial life.
We don’t think you can create life. One can modify and manipulate already existing biological material. No-one [is] able to create life from scratch. There have been claims before that life has been created.
(…)
But I don’t really see this as the huge advance that Venter is making it out to be, and I certainly don’t see it as the philosophical advance that he’s making it out to be.
Frankly, he’s describing it in a way that’s drumming up controversy more than characterising it accurately. His claim that we’ve got the first self-replicating life form whose parent is a computer, that’s just silly.
It misuses the word “parent”. The advance here needs to be described in sane and accurate ways. What he’s managed to do is synthesise a genome much larger than any genome that’s been synthesised from scratch before.
He said it’s changed his own views of what the concept of life is and how life works. I’m really not sure why it would have done that.
Physorg:
“Scientists have developed the first cell controlled by a synthetic genome. They now hope to use this method to probe the basic machinery of life and to engineer bacteria specially designed to solve environmental or energy problems.
(…)
The researchers are planning to design algae that can capture carbon dioxide and make new hydrocarbons that could go into refineries. They are also working on ways to speed up vaccine production. Making new chemicals or food ingredients and cleaning up water are other possible benefits, according to Venter.”
Science Magazine:
“This is “a defining moment in the history of biology and biotechnology,” says Mark Bedau, a philosopher at Reed College in Portland, Oregon, and editor of the scientific journal Artificial Life. “It represents an important technical milestone in the new field of synthetic genomics,” says yeast biologist Jef Boeke of Johns Hopkins University School of Medicine in Baltimore, Maryland.”
Time:
“Scientist Creates Life. That’s a Good Thing, Right?
It’s the ultimate science experiment, really — taking a handful of chemicals, mixing them in just the right combination and presto — life!
(…)
“We’re basically getting new life out of the computer,” Venter says. “We started with a genetic code in the computer, wrote the ‘software,’ put it into the cell and transformed it biologically into a new species. We’re still stunned by it as a concept.””
Financial Times:
“Scientists create a living organism.
Scientists have turned inanimate chemicals into a living organism in an experiment that raises profound questions about the essence of life.”
Daily Galaxy:
“World’s Leading Genome Team Create the 1st Synthetic Cell.”
Daily Galaxy:
“Creation of Earth’s 1st Synthetic Life: Could There be Unintended Consequences?
This is the first self-replicating species we’ve had on the planet whose parent is a computer.”
Digital Biz:
“Synthetic biology inches toward the mainstream.”
ZDnet:
“Scientists build first synthetic bacteria.”
KPBS:
“Scientists Reach Milestone On Way To Artificial Life.”
KPBS. Oiçam o audio.
SDNN:
“(…) This achievement is a major stride for genome research, as the synthetic gene can perform all the functions of a gene in a cell, implying that computers can create genes without the help of any natural DNA.
Though the creation of artificial life is still a distant goal, the JCVI believes that the creation of a self-replicating cell heralds major technological and social advances, including the development of biofuels, vaccines, medicine, clean water and new food products.”
Metro:
“A maverick scientist has created ‘artificial life’ for the first time in a breakthrough some believe is as signifÂicant as splitting the atom.
Biologist Dr Craig Venter produced man-made bacteria which could not have existed before, by writing a genetic sequence from scratch.
However, his critics said he was playing God and raised the possibility of his technology giving rise to the ‘most powerful bioweapons imaginable’.”
Discovery news:
“It’s Alive! Artificial Life Springs From Manmade DNA.
A team of scientists create the first real-life “Frankenstein” by injecting man-made DNA into a previously lifeless cell.”
Nature:
“Researchers start up cell with synthetic genome.
A fully synthesized genome transforms one species of bacterium into another.”
Nature:
“Venter is creaking open the most profound door in humanity’s history. This is a step towards . . . creation of living beings with capacities and natures that could never have naturally evolved.”
“This is creating whole new living things from inanimate parts. I think we’re going to see a metaphysical earthquake.”
“This paper is an important advance. I don’t think it’s really a major breakthrough like some have claimed. What it is not is the creation of synthetic life. … What it is is for the first time a bacterial cell has been made which is controlled entirely by DNA that has been made in a test tube.”
“It is a controversial feat that will certainly rile fundamentalists from all religions. But all the screams will not stop the monumental feat 20 scientists have accomplished. We are in a different world.”
Reacções na Nature:
“Venter and his colleagues have shown that the material world can be manipulated to produce what we recognize as life.”
“Implementing a synthetic genome in a modern cell is a significant milestone in understanding life today. However, the radical ‘top-down’ genetic engineering that Venter’s team has done, does not quite constitute a “synthetic cell” by my definition. ‘Bottom-up’ researchers, like myself, aim to assemble life — including the hardware and the program — as simply as possible, even if the result is different from what we think of as life. Constructing life using different materials and blueprints will teach us more about the nature of life than will reproducing life as we know it.”
Mais reacções.
New York Times:
“Researchers Say They Created a Synthetic Cell.”
Daily Mirror:
“IT LIVES!
Science team creates first artificial life.
A billionaire biologist claims to have created artificial life.
Dr Craig Venter says his designer microbe could revolutionise healthcare, ushering in new treatments and drugs.”
Astrobiology Magazine:
“Scientists have built a bacterial genome from scratch and used it to ‘reboot’ a cell from a different species of bacterium. The achievement could pave the way for engineering bacteria that produce biofuels or proteins used to treat disease.
A fully synthesized genome transforms one species of bacterium into another.”
Guardian:
“Craig Venter and his team have built the genome of a bacterium from scratch and incorporated it into a cell to make what they call the world’s first synthetic life form.”
Guardian:
“Has Venter made us gods?
Does Craig Venter’s creation of life in the laboratory finally squeeze God right out of the scientific universe?”
Daily Mail:
“Scientist accused of playing God after creating artificial life by making designer microbe from scratch – but could it wipe out humanity?
The creation of the new life form, which has been nicknamed ‘Synthia’, paves the way for customised bugs that could revolutionise healthcare and fuel production, according to its maker.
But there are fears that the research, detailed in the journal Science, could be abused to create the ultimate biological weapon, or that one mistake in a lab could lead to millions being wiped out by a plague, in scenes reminiscent of the Will Smith film I Am Legend.
While some hailed the research as ‘a defining moment in the history of biology’, others attacked it as ‘a shot in the dark’, with ‘unparalleled risks’. The team involved have been accused of ‘playing God’ and tampering ‘with the essence of life’.
Dr Venter created the lifeform by synthesising a DNA code and injecting it into a single bacteria cell. The cell containing the man-made DNA then grew and divided, creating a hitherto unseen lifeform.”
ARS Technica:
“First functional synthetic bacterial genome announced.”
Conferência de Imprensa do Craig Venter.
Podcast com entrevista sobre esta descoberta.
Podcast com o anúncio.
Comentários no Journal of Cosmology.
Discover Magazine com humor.
Gostei bastante deste texto:
Oscillator:
“While we can all hang out and all agree that Synthia is an important breakthrough, most agree that it’s still technically a small step rather than a giant leap, although a step that importantly brings synthetic biology to the attention of many people all at once.”
E deste:
Huffington Post:
“It is impossible to say whether the latest results from JCVI will pave the way to fantastic and useful new technological capabilities or whether they will turn out to be an interesting but relatively inconsequential sidelight.
Regardless of which outcome ensues, media claims of a “breakthrough” are either premature or wrong.”
E também deste:
Guardian:
“Humanity will thank heaven that this creator of synthetic life is playing God.
Spare us the parade of ethicists and clerics. This is a moment in evolution, as radical an invention as agriculture or industry.
For the first time an organism exists that got its genome not from the direct replication of another organism’s, but from a description of another organism’s, stored in a computer – and slightly modified, at that, to include a distinguishing “watermark” that might as well be, and perhaps already is, a trademark. It’s also a landmark. This is a moment in evolution, the origin of a new kingdom: the Synthetica, as artist Daisy Ginsberg has suggested we call it, supplementing nature’s bacteria, eukarya, and archaea.
It’s a tremendous achievement of human ingenuity and skill.
(…)
Synthetic life, then, creates no problems even for creationists (after all, it’s intelligently designed!) let alone more sophisticated theists. This won’t, of course, spare us the usual TV studio parade of clergy (why them?) asked to comment – though they may find it easier than usual to give answers less stupid than the questions.
More significant than the clerics are their secular successors, the ethicists – paid to worry so we don’t have to. They’re already on the case. Some conjure a scenario where synthetic organisms to which there’s “no natural resistance” run amok. This seems misconceived. The biosphere comes up with natural resistance to entirely new organisms every day. Unless deliberately designed for survival, synthetic organisms that are released or escape into the wild will shortly be another organism’s lunch. Then there’s the “playing God” objection.
(…)
But there are no new ethical problems here. Humanity has been playing God with animals and plants since the invention of agriculture, and our domesticated species are already the most prevalent (of their kind) on the planet. Venter has, in a neat reverse application of the precautionary principle, promoted bioethical debate about each step of his programme well before he carried them out. The dangers – of bio-error or bio-terror – may be great, but not in principle greater than those posed by natural organisms put to evil or casual use. The potential benefits, by contrast, are greater in principle.
(…)
Just as this synthetic bacterium is the first of a new kingdom, synthetic biology is a new way of dealing with the natural world, as radical an invention as those of agriculture or machine industry. In time it could replace both. The potential goes way beyond bacteria that can synthesise fuel or vaccines, or eat up oil spills – applications, useful though they would be, that all sound like what someone thought of off the top their head. Every foodstuff we eat could be produced by organisms designed from scratch for the purpose – as could every fibre we wear, every floor we walk on and roof we shelter under. The possibilities outstrip our imagination.”
E das palavras de Richard Schaefer:
“I wonder if anyone was ever accused of:
playing Apollo for creating music;
playing Aris for creating war;
playing Dimitra for impregnation;
playing Dionysus for making wine;
playing Ifestos for lighting a match;
playing Hermes for making travel arrangements;
playing Poseidon for digging a canal;
or, playing Zeus for cloud seeding?
Playing the FSM for making Fettucine Alfredo?”
Notícia e Entrevista:
Craig Venter explica as coisas, neste vídeo:
BBC:
ABC:
ITN:
RT:
CNN:
Telegraph:
Times:
Associated Press:
Newsy:
FOXnews com Michio Kaku:
Palestra:
Anúncio no TED:
Palestra no TED há 2 anos atrás:
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Citando esta passagem:
De qualquer modo, a minha área é a astrobiologia.
E em termos de astrobiologia, esta notícia deixou-me a pensar.
Será que toda a vida extraterrestre poderá ser artificial, após os seus criadores terem desaparecido?
O que pensar da seguinte ideia:
Is the answer to life, the universe and everything 37?
http://www.newscientist.com/article/mg22430000.900-is-the-answer-to-life-the-universe-and-everything-37.html
So you’re an alien seeding primordial Earth with life. Like any creator, you sign your work. Now we may have found that signature – in the genetic code
MAXIM MAKUKOV has an idea. It’s unorthodox; you might call it “out there”. Makukov understands that. He knew he’d have his critics the moment he began to develop it. But it’s there in the numbers, he says. And numbers don’t lie.
A cosmologist and astrobiologist at the Fesenkov Astrophysical Institute in Almaty, Kazakhstan, Makukov says the numbers reveal that all terrestrial life came from outer space.
Not only that, it was planted on Earth by intelligent aliens. Billions of years ago, the planet was barren and lifeless. But then, at some distant and unknowable moment, it was seeded with what Makukov calls an “intelligent-like signal” – a signal that is too orderly and intricate to have occurred …
No Google Scholar:
http://scholar.google.com/citations?user=YHVaanwAAAAJ&hl=en
http://scholar.google.com/citations?view_op=view_citation&hl=en&user=YHVaanwAAAAJ&citation_for_view=YHVaanwAAAAJ:u-x6o8ySG0sC
It has been repeatedly proposed to expand the scope for SETI, and one of the suggested
alternatives to radio is the biological media. Genomic DNA is already used on Earth to store
non-biological information.Though smaller in capacity, but stronger in noise immunity is the
genetic code. The code is a flexible mapping between codons and amino acids, and this
flexibility allows modifying the code artificially. But once fixed, the code might stay
unchanged over cosmological timescales; in fact, it is the most durable construct known. …
http://arxiv.org/ftp/arxiv/papers/1303/1303.6739.pdf
Saliento este aspecto: … the code might stay
unchanged over cosmological timescales…
Realmente achei legal, e tenho mais coisas contra religião, olha, existem pessoas que não entendem as coisas sábias que tem na Bíblia, realmente é sábia, e eu sou ateia, então existe pessoa machista por causa da falta de compreenção da Bíblia, já me deparei com uma, ele me disse que eu não podia ser estatística porque eu era mulher e que mulheres são burras e só servem como brinquedo sexual do homem, eu dei um soco que quebrou o nariz dele e ainda o processei, saí ganhando no processo, ele foi setenciado há três meses de cadeia e teve que me pagar 2.000 reais, adorei isso, também existe pessoas que acham que gente com Epilepcía está sendo possuída pelo Diabo, eu já tive que aturar isso tantas vezes que nem te digo, minha mãe nunca foi casada e não ficou com meu pai para sempre, por causa disso muita gente diz que eu vou para o inferno junto com toda minha família, nessas horas digo que Deus é isso e aquilo por achar que uma família inteira tem de ser punida por causa de uma pessoa que nem ao menos cometeu um crime, e, por fim, também falam que ciência foi feita pelo Diabo e que temos que evoluir “espiritualmente” e não tecnologicamente, apoio a parte de pensarmos mais na evolução “espiritual” porque temos muitos problemas no mundo por causa da falta disso, MAS NUNCA DEVEMOS PARAR DE EVOLUIR TECNOLOGICAMENTE!!!
E com as impressoras 3D da Staples, não tarda muito projetamos a (o) companheira (o) ideal!
os mais puristas que me desculpem, mas não há aqui nada de extraordinário. Pelo menos na perspectiva de um biotecnólogo que o que fez mais foi transformar bactérias… (a sério, uma pessoa fica assim…mas, mas, é só isto? misturar dois líquidozitos num eppendorf e voilá?… :D)
Posso torcer o nariz ao “bactéria sintética”, possooooo? Ok, acho que é mais entusiasmo do que outra coisa… pois o que há de mais fácil é introduzir componentes extracromossómicos numa bactéria! A única coisa que fizeram foi construir um cromossoma sintético, traduzindo os nomes dos investigadores, entre outras curiosidades, para a linguagem dos genes (digamos assim), e inseri-lo em bactérias. O cromossoma nem sequer era funcional, ou seja, não expressava quaisquer proteínas…
Eh pah, é verdade que se criou um ser que não existia antes e com um cromossoma sintético, mas… calma lá, não foi assim tão extraordinário, foi uma brincadeira… os mais puristas que me desculpem, mas não vejo isto como uma inovação. Inovação é, sim, fabricar um cromossoma funcional. Assim, sim, teriamos uma bactéria realmente nova que expressava genes sintéticos funcionais. Inovação é sintetizar todos os componentes celulares um a um e construir uma célula do nada (e há equipas a tratar disso).
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Uma entrevista à jornalista Ana Gerschenfeld, sobre esta descoberta:
http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=44247e0a-ac6f-413b-90de-aebaa4ab7ee5
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cosmosmagazine.com…
http://www.cosmosmagazine.com/features/print/3921/second-nature
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Será mais media hype que outra coisa?
Talvez.
Mas eu espero estar enganado 🙂
É media hype 🙁
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