Talvez a melhor imagem de sempre da Grande Mancha Vermelha de Júpiter


A Grande Mancha Vermelha de Júpiter num mosaico composto por 24 imagens captadas a 04 de Março de 1979 pela sonda Voyager 1, através de filtros para as cores violeta (400 nm) e laranja (615 nm), a uma distância de cerca de 1,85 milhões de quilómetros.
Crédito: NASA/JPL/ mosaico e composição a cores de Björn Jónsson.

A Grande Mancha Vermelha (GMV) de Júpiter é uma gigantesca tempestade de altas pressões em actividade há pelo menos 340 anos no hemisfério sul do planeta. Com dimensões máximas de 15 mil por 40 mil quilómetros, a GMV é suficientemente grande para conter dois a três planetas do tamanho da Terra!
Em 1979, as sondas Voyager obtiveram imagens impressionantes da intrincada estrutura da tempestade, algumas delas disponibilizadas pela NASA em pequenos mosaicos de baixa resolução.
Recentemente, o entusiasta do processamento de imagens Björn Jónsson reprocessou velhas imagens da Voyager 1 para construir este magnífico retrato do secular anticiclone. Depois de vasculhar a base de dados do Planetary Data System, Jónsson reuniu imagens suficientes para compor um mosaico maior e mais detalhado que as versões oficiais da NASA (ver aqui versão em cores verdadeiras e aqui versão em cores falsas). O resultado foi publicado no fórum Unmanned Spaceflight.com, local onde também está disponível uma versão em cores naturais. Aconselho-vos a observarem com atenção este retrato na máxima resolução de 18 km/pixel (cliquem aqui); vão descobrir certamente detalhes incríveis, que incluem algumas sombras projectadas pelas nuvens em redor da GMV.
Melhor que isto, talvez só em 2016, quando a sonda Juno alcançar a órbita de Júpiter!

3 comentários

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    • duarte josé seabra on 14/04/2011 at 13:03
    • Responder

    Nada disso,nesta altura do milénio migram da zona da Grande Mancha,para se alimentarem dos Flutuadores,mais abaixo…..

  1. Estavam abrigados da tempestade.
    😀

  2. WOW!!!

    Andei à procura de “pássaros” nas nuvens, similares ao que Sagan imaginou… mas não reparei em nada.
    🙁

    😛

  1. […] na Terra (passado e futuro), passa pela Lua, Sol, Mercúrio, escaldante Vénus, Marte, asteroides, gigantesco furacão de Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno, Plutão, cometas e acaba na Voyager 1, o objeto mais distante feito pelo […]

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  3. […] vos tinha dado a conhecer aqui a espantosa habilidade do islandês Björn Jónsson no reprocessamento das imagens captadas pelas […]

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