Vejam este documentário sobre os Vaivéns Espaciais (um “milagre” tecnológico), narrado pelo William Shatner (Star Trek):
Gostei também bastante da citação inicial:
William Jennings Bryan: “Destiny is no matter of chance. It is a matter of choice. It is not a thing to be waited for, it is a thing to be achieved”.
Muita gente culpa os outros (o exterior… até a Moody!) ou a falta de sorte pelo seu insucesso. Ou então ficam à espera que as “coisas caiam do céu”.
Mas o destino, o sucesso, não se faz de sorte, de ficar à espera, ou de culpar outros. O sucesso faz-se de irmos para a frente com os projetos e de nos concentrarmos/avaliarmos em nós próprios.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
“Legenda” sofre talvez uma mini-perturbação gravitacional da palavra “Legend” mas na Lusofonia (de Portugal) usa-se mais a expressão “Lenda” 🙂
Quanto á canção não ser sobre astronáutica… Realmente, na “superfície” não tem “nada a ver”… 🙂
Contudo, entre as pessoas que trabalhavam na NASA dos anos 80 havia muita gente que gostava (mesmo) muito dessa música… são recordações nostálgicas.
Mas se mergulharmos no tema para o aprofundar, talvez seja clarificador…
Por um lado, do mesmo modo que existe dentro da NASA uma espécie de “sub-grupo”,ou “sub-cultura” o “Mars Underground” ( Liderado mais pelo Robert Zubrin – http://www.youtube.com/watch?v=M3REZZWeWcU ), há também uma outra “sub-cultura” que é o Moon Underground, e ainda uma “terceira via” o “Underwater Underground” (que é – de longe – o sub-grupo mais “discreto” dos três) e com o qual tenho um pouco mais de mais afinidade.
“DESPITE its strong inheritance of military DNA (much of it, somewhat counterintuitively, coming from the American navy), NASA is a civilian agency, set up that way in deliberate contrast to the military-run Soviet space programme.
In practice, the distinction is not always so clear-cut: NASA has done plenty of work for the Pentagon.
But America’s armed forces maintain a separate space programme of their own, largely out of the public eye.
Although hard numbers are difficult to come by, it is thought that the military space budget has matched or exceeded NASA’s every year since 1982.”
Fonte: ( The military uses of space – Spooks in orbit – The other space programme – Revista “The Economist” Link: http://www.economist.com/node/18895010 )
The space shuttle Atlantis was named for the original research vessel.
Atlantis is the namesake of Woods Hole Oceanographic Institution’s first research vessel, a 142-foot, steel-hulled, ketch-rigged ship that sailed some 299 cruises and over 700,000 miles for ocean science from 1931 to 1966.
Quanto á musica de Donovan e á contra-cultura dos anos 60, quem conhecer bem algumas das pessoas mais “criativas” ligadas á NASA dos anos 60 verá que algumas tinham algumas (pequenas) semelhanças com alguns dos protagonoistas deste filme recente (mais acessível para as novas gerações):
É (evidentemente) uma comédia, mas está baseada em questões e fenómenos culturais, sociológicos e antropológicos que mostram bem a “abertura de espírito” dos anos 60, e como isso poderá ter ajudado (parcialmente) a NASA a fazer “coisas pouco convencionais” como as missões Apollo, por exemplo.
Basta estudar como foi recebida pela crítica “mais conservadora” (na época) a sequência de efeitos visuais (quando Dave Bowman entra na “Stargate”) do filme 2001 uma Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick…
Para acompanhar esta missão, sugiro que se ouça a famosa canção do cantor Donovan entitulada “Atlantis” de 1968
Para mim, a narração no início da canção parece-me relativamente apropriada para esta ocasião.
The introduction is a quiet monologue regarding the idea that Atlantis was a highly advanced antediluvian civilization, and that Atlantean colonists were the basis of the mythological gods of ancient times.
Aware of their fate, the Atlanteans sent out ships to carry their masters to safety, and these people were responsible for bringing civilization and culture to primitive humans.
When the song begins in earnest, it conveys the message that the singer’s true love may be in Atlantis. The overall theme is common for the 1960s: fanciful mythology as the symbol of the counterculture movement, with the hope that true love will be found if ever Atlantis can be reached.
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3 comentários
“Legenda” sofre talvez uma mini-perturbação gravitacional da palavra “Legend” mas na Lusofonia (de Portugal) usa-se mais a expressão “Lenda” 🙂
Quanto á canção não ser sobre astronáutica… Realmente, na “superfície” não tem “nada a ver”… 🙂
Contudo, entre as pessoas que trabalhavam na NASA dos anos 80 havia muita gente que gostava (mesmo) muito dessa música… são recordações nostálgicas.
Mas se mergulharmos no tema para o aprofundar, talvez seja clarificador…
Por um lado, do mesmo modo que existe dentro da NASA uma espécie de “sub-grupo”,ou “sub-cultura” o “Mars Underground” ( Liderado mais pelo Robert Zubrin – http://www.youtube.com/watch?v=M3REZZWeWcU ), há também uma outra “sub-cultura” que é o Moon Underground, e ainda uma “terceira via” o “Underwater Underground” (que é – de longe – o sub-grupo mais “discreto” dos três) e com o qual tenho um pouco mais de mais afinidade.
Notas:
Defnir o que é um “Underground”: http://en.wikipedia.org/wiki/Underground_culture_(disambiguation)
Citação:
“DESPITE its strong inheritance of military DNA (much of it, somewhat counterintuitively, coming from the American navy), NASA is a civilian agency, set up that way in deliberate contrast to the military-run Soviet space programme.
In practice, the distinction is not always so clear-cut: NASA has done plenty of work for the Pentagon.
But America’s armed forces maintain a separate space programme of their own, largely out of the public eye.
Although hard numbers are difficult to come by, it is thought that the military space budget has matched or exceeded NASA’s every year since 1982.”
Fonte: ( The military uses of space – Spooks in orbit – The other space programme – Revista “The Economist” Link: http://www.economist.com/node/18895010 )
Sugiro uma pesquisa no “NASA Watch” por “underwater underground”:
http://spaceref.net/mt-search.cgi?search=underwater&IncludeBlogs=14&limit=20
Quanto ás “lendas modernas” sugiro:
Pseudoscience and Profane Videos Featured Online at NASA.gov
http://nasawatch.com/archives/2011/03/genuine-pseudos.html
Por outro lado:
The space shuttle Atlantis was named for the original research vessel.
Atlantis is the namesake of Woods Hole Oceanographic Institution’s first research vessel, a 142-foot, steel-hulled, ketch-rigged ship that sailed some 299 cruises and over 700,000 miles for ocean science from 1931 to 1966.
Ver: http://en.wikipedia.org/wiki/R/V_Atlantis
Um site com mais alguma informação:
http://www.chimesfreedom.com/2011/07/08/hail-atlantis/
Post scriptum:
Quanto á musica de Donovan e á contra-cultura dos anos 60, quem conhecer bem algumas das pessoas mais “criativas” ligadas á NASA dos anos 60 verá que algumas tinham algumas (pequenas) semelhanças com alguns dos protagonoistas deste filme recente (mais acessível para as novas gerações):
Homens Que Matam Cabras só com o Olhar
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Men_Who_Stare_at_Goats_(film)
É (evidentemente) uma comédia, mas está baseada em questões e fenómenos culturais, sociológicos e antropológicos que mostram bem a “abertura de espírito” dos anos 60, e como isso poderá ter ajudado (parcialmente) a NASA a fazer “coisas pouco convencionais” como as missões Apollo, por exemplo.
Basta estudar como foi recebida pela crítica “mais conservadora” (na época) a sequência de efeitos visuais (quando Dave Bowman entra na “Stargate”) do filme 2001 uma Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick…
Para acompanhar esta missão, sugiro que se ouça a famosa canção do cantor Donovan entitulada “Atlantis” de 1968
Para mim, a narração no início da canção parece-me relativamente apropriada para esta ocasião.
The introduction is a quiet monologue regarding the idea that Atlantis was a highly advanced antediluvian civilization, and that Atlantean colonists were the basis of the mythological gods of ancient times.
Aware of their fate, the Atlanteans sent out ships to carry their masters to safety, and these people were responsible for bringing civilization and culture to primitive humans.
When the song begins in earnest, it conveys the message that the singer’s true love may be in Atlantis. The overall theme is common for the 1960s: fanciful mythology as the symbol of the counterculture movement, with the hope that true love will be found if ever Atlantis can be reached.
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Atlantis_(song)
Já notaram que na “mission patch” deste último voo está um ómega, que é um simbolo e uma letra do alfabeto grego?
Author
Mas essa canção não é sobre astronáutica, mas sim sobre a legenda da Atlantida 🙂