Mais um pouco de Sol

Constituição do Sol. Crédito: NASA

Vem o Verão, as férias, as temperaturas elevadas (cuidado com os UV), o bronze… e o nosso amigo Sol em todo o seu esplendor.

Como podem ver pelos post publicados, hoje no blog dedicamos um pouco do nosso tempo a divulgar mais algumas coisas sobre o Sol:

Mas podem encontrar mais em (da mais recente para a mais antiga):

Isto para só citar alguns dos post mais recentes, que poderá descobrir ao clicar na secção Categorias (coluna da direita) -> Estrelas -> Sol, dos 154 já incluídos aqui no blog.

Deixo-vos mais uma infografia sobre o nosso Sol da autoria de 1bog.org:

 

Crédito: 1bog.org

9 comentários

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    • Dinis Ribeiro on 19/08/2011 at 20:09
    • Responder

    Obrigado pela informação…

    De (certeza?) que se publicou algo nos jormais da época…

    Vou tentar procurar por este caminho: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemeroteca

    Existirá algo que tenha sido digitalizado e colocado on-line?

    Segundo me contaram, nessa altura já estavam no ar dois balões cativos sobre lisboa, (perto do parque eduardo sétimo?) e havia suficiente luz no céu para se poder ver a silhueta dos balões (outline).

    Quanto á luminosidade do fenómeno:

    Ver: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bal%C3%A3o_barragem / http://en.wikipedia.org/wiki/Barrage_balloon

    Designed by Albert CAQUOT, French engineer, in 1914, the barrage balloons of World War I and World War II were examples of moored balloons.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Captive_balloon

    Nessa época também terá sido audível o quase ináudível crepitar (típico?) desses fenómenos:

    http://www.youtube.com/watch?v=eHvdZdsIZxg

    http://www2.gi.alaska.edu/ScienceForum/ASF6/698.html

    http://www.pfrr.alaska.edu/aurora/faq.htm

    A única vez que estive perto duma aurora, foi em Kiruna na Suècia, numa visita de trabalho neste local: http://en.wikipedia.org/wiki/Esrange

    Foi frustrante, porque o céu estava cheio de nuvens… e quem que garantiu que a aurora estava lá foram os técnicos da ESA.

    O que julgo ter ouvido era algo quase idêntico a um “forte” ataque de acufenos:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Tinnitus / http://pt.wikipedia.org/wiki/Zumbido

    Ainda hoje não sei se o que ouvi foi resultado de ter sido sugestionado pela informação ou se era mesmo autêntico… Era algo no limiar da audição… como nestes testes: http://en.wikipedia.org/wiki/Hearing_test

    Uma possível explicação?: http://en.wikipedia.org/wiki/Auditory_illusion

    • Dinis Ribeiro on 17/08/2011 at 18:59
    • Responder

    Notei que surgiu esta notícia:
    http://www.newscientist.com/article/dn20798-riotology-can-science-explain-why-riots-spread.html?DCMP=OTC-rss&nsref=online-news

    Riots, wild markets: Did space storms drive us mad?
    http://www.reuters.com/article/2011/08/12/us-britain-solar-idUSTRE77B3OX20110812?feedType=RSS&feedName=scienceNews&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+reuters%2FscienceNews+%28News+%2F+US+%2F+Science%29&utm_content=Google+Reader

    Falei com algumas pessoas que dizem que viram uma Aurora Boreal em Lisboa durante a segunda guerra mundial, por volta de 1940…

    Alguém tem informações sobre este fenómeno?

    1. Bem, o Canadá tem Auroras Boreais constantes… e não é por isso que eles ficam malucos, pelo contrário 🙂
      Tendo como exemplo o Canadá, pode-se dizer que as Auroras (que têm como causa, Tempestades Solares) têm um efeito apaziguador 😉

      Ou seja, esses artigos parece-me que estão a fazer correlações onde elas não existem… porque só estão a olhar para “resultados positivos” (na hipótese deles)… o que em estatística é o erro tipo I. 😉

    2. Caríssimos,

      Há alguns anos uma prima direita do meu pai contou-me que, numa certa noite de Verão no ano de 1939, os céus sobre a região de Lamego ficaram vermelhos. Na altura o fenómeno foi interpretado pelos locais como o anúncio divino do início da 2ª Guerra Mundial (só para recordar, o Blitzkrieg na Polónia viria a ocorrer no início de Setembro de 1939).
      Claro que a minha interpretação foi diferente. As luzes vermelhas avistadas pelas pessoas não eram mais que auroras boreais curiosamente coincidentes com o pico de actividade do ciclo solar 17 (ver http://solarscience.msfc.nasa.gov/images/Zurich_Color_Small.jpg). Lamentei não ter recolhido mais elementos desse episódio. Infelizmente esta familiar viria a falecer dias depois desta conversa.

  1. Caro José Gonçalves,
    Agradeço a sua explicação, mas desculpe voltar à vaca fria:
    Se o valor médio da irradiância é indicado em W/m2, não é de facto uma energia (por unidade de superfície), mas sim uma potência (por unidade de superfície). A ser assim, trata-se de um valor independente do período de tempo, é um valor instantâneo ou constante. Quando eu digo que uma lâmpada tem uma potência de 100 W, não acrescento que tem 100 W durante 1 dia. Tem 100 W e pronto. A energia consumida, essa é de 100 W.h em cada hora e será de 2400 W.h durante as 24 horas de um dia.
    Pelo menos foi assim que aprendi, se bem recordo.

    1. Caro Júlio,
      a potência é a energia por unidade de tempo. Logo, se temos W/m2 e 1W = 1J / 1s, então podemos dizer que é a energia recebida por segundo por unidade de área.

  2. Onde disse no meu comentário anterior “uma nação tecnologicamente atrasada como os EUA” queria, evidentemente, dizer “adiantada”. Não era ironia nem tem nada que ver com a baixa de notação…

  3. Esta informação é muito interessante. Só é pena estar tudo em unidades americanas. Uma das coisas que me custa compreender é como uma nação tecnologicamente atrasada como os EUA não são capazes de passar a usar o sistema métrico!
    Mas mais grave do que isso é o que me parece um autêntico disparate científico: Na secção “Reach” afirma que a energia recebida do Sol em 24 horas por metro quadrado (aleluia, aqui usaram o sistema métrico!) na superfície da Terra é de 164 Watts. Ora o Watt não é uma unidade de energia, mas sim de potência. A unidade SI de energia é o Joule, que é igual a 1/3600 Wh (Watt.hora, que também é uma unidade de energia, não SI mas muito usada, inclusivamente nos nossos contadores e nas nossas facturas de electricidade. Se estou errado, agradeço correcção.

    1. Não é só os americanos… há outros países onde não usam o sistema métrico.
      Contudo, as faculdades utilizam-na (basta ver os vídeos no youtube do MIT e publicados aqui), e bem.
      Relativamente aquele valor, não é também a energia, este provavelmente representará a irradiância e é medido em Watt por metro quadrado. Este termo representa a energia recebida por segundo e por metro quadrado de superfície, e tem um valor médio de 120 W/m2, para o caso da Terra, durante um dia.
      É uma questão de ir pesquisar as referências consultadas para saber, ou tentar descobrir, a que se refere esse valor.

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