Pólo Norte da Lua
Esta é uma imagem composta por 983 fotografias tiradas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter durante um mês.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
2 comentários
É muito estranho a quantidade e a dimensão das crateras no pólo!!! tem que se lhe duga analisar isso
Há uns tempos atrás, lembro-me que surgiram algumas notícias num jornal on-line sobre um compatriota nosso que terá estado envolvido em estudos (com a NASA?) para se colocar um telescópio líquido na lua, julgo que usando (em parte) a geometria de uma cratera qualquer…
Sabem quem é essa pessoa? O que é que aconteceu a essa ideia?
A tecnologia (aparentemente) já está a ser desenvolvida:
http://www.aeos.ulg.ac.be/LMT/
Mais informação sobre a tecnologia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Liquid_mirror_telescopes
Liquid Mirror Telescopes on the Moon
http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2008/09oct_liquidmirror/
Saliento alguns “fragmentos” do artigo que indico a seguir:
A Plan to Build a Giant Liquid Telescope on the Moon
http://www.wired.com/science/space/news/2007/05/liquid_telescope
Even a 20-meter instrument, which is more likely in the near term, would be 70 times more sensitive than the Hubble and could detect objects 100 times fainter than those that will be seen with the James Webb Space Telescope, a next-generation orbiting observatory scheduled for launch in 2013.
The biggest advantage is the relative low cost.
Liquid telescopes cost 10 to 20 times less to build than polished aluminum mirrors of similar size, in part because they needn’t be engineered to the same tolerances.
And even the largest liquid mirrors don’t require the sophisticated support structures that are needed to prevent solid ones from sagging under their own weight.
Although the final cost of the project is yet to be determined, a 20-meter lunar LMT ought to be a bargain in comparison to the James Webb Space Telescope, which is expected to carry a $4.5 billion price tag.
It would also make the JWST look like a child’s spyglass.
🙂
Tenho algumas perguntas:
1) Qual o melhor local na Lua para se colocar um hipotético telescópio destes?
2) Visto que possivelmente tal instrumento terá de se um “Zenith Telescope ” http://en.wikipedia.org/wiki/Large_Zenith_Telescope será que as zonas polares vão “apontando” para alguma região com suficiente interesse?
3) A primeira vez que tomei conhecimento de estudos sobre a colocação de uma base lunar nas zonas polares, foi em 1988, e as vantagens tinham a ver com as zonas de sombra “mais frequente” (até se podem ver algumas na fotografia deste post)
e com a existência dos (famosos?) Picos da Luz Eterna http://en.wikipedia.org/wiki/Peak_of_Eternal_Light
4) Do “ponto de vista” da astronomia, qual o pólo lunar mais útil? Norte ou Sul? Nenhum?
Só mais alguma informação:
Artigo muito incompleto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coloniza%C3%A7%C3%A3o_da_Lua
Artigo que tem melhorado bastante ao longo do tempo: http://en.wikipedia.org/wiki/Colonization_of_the_Moon
There are two reasons why the Lunar poles might be attractive as locations for a human colony. First, there is evidence that water may be present in some continuously shaded areas near the poles.
Second, because the Moon’s axis of rotation is almost perfectly perpendicular to the ecliptic plane, it may be possible to power polar colonies exclusively with solar energy. Power collection stations can be located so that at least one is in sunlight at all times. Some sites have nearly continuous sunlight.
For example, Malapert mountain, located near the Shackleton crater at the Lunar south pole, offers several advantages as a site.
NASA chose to use a south-polar site for the Lunar outpost reference design in the Exploration Systems Architecture Study chapter on Lunar Architecture.
At the north pole, the rim of Peary crater has been proposed as a favorable location for a base.http://en.wikipedia.org/wiki/Peary_(crater)
Examination of images from the Clementine mission appear to show that parts of the crater rim are permanently illuminated by sunlight (except during Lunar eclipses).
As a result, the temperature conditions are expected to remain very stable at this location, averaging −50 °C (−58 °F). This is comparable to winter conditions in Earth’s Poles of Cold in Siberia and Antarctica.
The Peary crater interior may also harbor hydrogen deposits.
Coloco então a seguinte pergunta:
Será que dentro de um século irão surgir duas “bases lunares principais”, uma asiática no pólo norte lunar liderada pela China e uma outra grande base lunar ocidental no pólo sul liderada pelos USA?
Conhecem alguma história de ficção científica (ou estudo técnico) que tenha em conta esta possibilidade?
E mudando (ligeiramente) de assunto, uma sugestão sobre estratégias de financiamento
😉
Um dia destes, em 2012, vindo duma “base lunar secreta”, chegará mais um fenómeno sociológico…
Estou a falar do “Iron Sky”…
Ver: http://en.wikipedia.org/wiki/Iron_Sky / http://pt.wikipedia.org/wiki/Iron_Sky
Há muita gente que tem uma grande fascinação (fixação?) com a segunda guerra mundial.
Isso é bem visível nos Teasers que já estão no Youtube…
Por exemplo: http://www.youtube.com/watch?v=ft05riA-WQs&feature=related
Eu vi o Star Wrek http://en.wikipedia.org/wiki/Star_Wreck:_In_the_Pirkinning do mesmo realizador e fiquei impressionado pelos efeitos especiais que os “amadores” conseguiram fazer, (as batalhas no espaço) com uma pilha de computadores “normais” na cozinha duma pessoa de família a funcionar sem nunca parar durante “bastante tempo” (mais de um ano?).
Por isso tenho alguma curiosidade sobre os efeitos especiais deste “Iron Sky”…
Mas o que me interessa verdadeiramente é o modo como se estão a financiar:
The old way of making films was one way: from filmmakers to audiences.
Let us show you how it will be done in the future: with the audicence and for the audience.
The internet community can help a filmmaker in several ways with creating content, giving the film publicity and even funding the film – and at the same time making the whole project a hobby, an experience, something bigger than just a movie.
Link que explica a ideia usando gráficos que me parecem relativamente claros:
Iron Sky – Producing with the Audience
http://www.youtube.com/watch?v=nLRcUcg2TUI&feature=relmfu
O “cinema participativo” é algo que parece estar a surgir…
Ver: http://en.wikipedia.org/wiki/Participatory_cinema
Tenho curiosidade sobre este filme: http://en.wikipedia.org/wiki/The_Cosmonaut
Vejam bem que há outros filmes, até (talvez?) com mais utilidade didática…
http://www.wreckamovie.com/productions/list/all/most_active
Por exemplo: http://en.wikipedia.org/wiki/Artemis_Eternal
…” The project stands for making independent, artistic yet commercially viable movies independent of toys, TV shows and other products studios base films on and collect their profits from.
Stover reports that movies have exclusively become commercials and licensing platforms and that, in response, the way “Artemis Eternal” is produced challenges issues of media control, media consolidation and monopolies of knowledge that have created poor cinema product and experience.
The project, therefore, is meant to open and inspire new possibilities and thinking in the film business model via leading by example….”
Não sei quantas pessoas com conhecimentos de astronomia é que estão a contribuir para que o conteúdo destes filmes seja menos “pseudo-científico”, mas imagino que já deve existir alguma participação de astrónomos amadores…
Mais detalhes: http://en.wikipedia.org/wiki/Crowdfunding
Financiamento coletivo ou crowdfunding http://pt.wikipedia.org/wiki/Financiamento_coletivo é a obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa.
O termo é muitas vezes usado para descrever especificamente ações na Internet com o objetivo de arrecadar dinheiro para artistas, jornalismo cidadão, pequenos negócios e start-ups, campanhas políticas, iniciativas de software livre, filantropia e ajuda a regiões atingidas por desastres, entre outros.
Pergunta final:
Gostava de saber se há exempos de “crowd-funding” em Astronomia Amadora.
Ainda não encontrei nada…