A colisão de galáxias é muito comum na evolução do Universo.
Devido à distribuição extremamente tênue da matéria nas próprias galáxias, estas não são colisões no sentido normal da palavra, mas sim interações gravitacionais.
A colisão pode levar à fusão. Isto ocorre quando duas galáxias colidem e não têm força suficiente para continuar viagem depois da colisão. Em vez disso, elas atraem-se mutuamente e regressam de volta uma para a outra e, eventualmente, fundem após várias passagens uma através da outra, formando uma única galáxia. Se uma das galáxias em colisão é muito maior do que a outra, ela permanecerá intacta após a fusão, ou seja, a maior galáxia vai parecer a mesma, enquanto a galáxia menor será removida e tornar-se-á parte da galáxia maior.
As colisões de galáxias são agora frequentemente simuladas em computadores, com todos os parâmetros da física incluídos: forças de gravidade, dissipação do gás, a formação de estrelas e feedback. A fricção dinâmica retarda pares de galáxias, que podem ou não fundir em determinada altura, de acordo com a energia inicial relativa das órbitas. Uma biblioteca de simulações de colisões de galáxias pode ser encontrada no site do Observatório de Paris: GALMER
Vejam esta fantástica animação retratando a colisão entre galáxias (crédito: NASA):
O Hubble Site também aborda este tópico.
2 comentários
Gostaria de saber se é verdadeiro o fato de que acontecerá, um dia ainda muito distante, no futuro, a fusão entre a Via Lactea e Andromeda?
Sim 😉
http://www.astropt.org/2011/08/10/milkomeda/
abraços