Ventos impressionantes num buraco negro

O buraco negro chama-se IGR J17091 e resultou da morte de uma estrela bastante massiva. Tem uma estrela similar ao Sol a orbitá-lo. Encontra-se na Via Láctea a cerca de 28 mil anos-luz de distância da Terra.
Os ventos detectados na proximidade deste corpo massivo são os mais rápidos de todos os buracos negros. Estão também a ser enviados em todas as direcções (não são jactos expelidos perpendicularmente ao buraco negro). Tanto os ventos como os jactos deverão ter como causa os campos magnéticos dos discos de acrecção dos buracos negros.
O Observatório Chandra mediu esses ventos em raios-X, e percebeu que se movem à incrível velocidade de 32 milhões de quilómetros por hora (3% da velocidade da luz).
Há duas surpresas aqui: (1) a fantástica velocidade dos ventos num pequeno buraco negro, mesmo superior a buracos negros muito mais massivos; (2) parece que o buraco negro está a expelir mais material nesses ventos do que material sugado pelo buraco negro (95% do material parece ser expelido).

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3 comentários

  1. Agora é que fiquei baralhado, então os buracos negros não sugam tudo e não deixam escapar nada, então ir a um buraco negro já não representa uma viagem sem regresso?
    Este lança 95% mais do que suga, será que wormhole vai deixar de ser uma hipótese para passar a ser uma certeza?

    1. Isto não tem a ver com wormholes 😉

      Quanto aos buracos negros, a matéria que não cai lá dentro, pode ser expelida.
      Os buracos negros têm jactos em que expelem matéria que não cai lá dentro. Depois de cair é que não escapa nada 😉

      abraços

    2. Então cara, isso é tdo suposição, pois estamos mto longes desse braco negro e o que temos como referencia sao calculos e micro-ondas, que enviamos para calcularmos…o retorno da orbita do buraco negro só é possivel se voce conseguir vencer a velocidade de sua orbita. caso contrario, voce é atraido por ele e após entrar não temos dados de retorno (não é que não seja possivel, não sabemos o que acontece) e na fisica só podemos calcular o que conhecemos.

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