Pequena Palene

A pequena lua Palene com a atmosfera saturniana como pano de fundo. Composição em cores naturais construída com imagens obtidas pela sonda Cassini a 16 de Outubro de 2010.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/Gordan Ugarkovic.

Palene é uma pequena lua saturniana descoberta pela equipa de imagem da missão Cassini em 2004. Com apenas 5,8 quilómetros de comprimento, Palene é um dos membros de um trio de satélites (onde se incluem também Ante e Metone) situados entre as órbitas de Mimas e Encélado.
Obtida durante uma passagem da sonda Cassini a apenas 36 mil quilómetros da superfície da lua, esta composição retrata um pequeno e frágil corpo com uma forma ovalada, aparentemente coberto por camadas de fina poeira.

8 comentários

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  1. Mais informações interessantes sobre esta lua, no nosso Facebook 🙂
    http://www.facebook.com/astropt/posts/278491338912207

    “Bem, eu quero crer que esta imagem não passa de uma representação de Palene. Se for uma imagem que reproduza a forma real do satélite, então temos aqui um caso estranho.
    Esta pequena Lua de Saturno tem um diâmetro de apenas 4 ou 5 km. Só por uma coincidência extremamente improvável teria esta forma circular (aparentemente esférica).
    Um corpo celeste dessa dimensão, com uma massa total que apenas cria um micro campo gravítico, não deveria passar de um calhau de forma irregular.
    Ora se a micro gravidade não lhe deu aquela forma esférica, espero que também não tenha sido o photoshop…”

    “A imagem é real. Palene deverá ser um corpo frágil coberto por partículas dos anéis. Existe mesmo um anel de poeira associado a esta lua. Sabe-se que a superfície das pequenas luas de Saturno poderão ser moldadas por outras forças além da gra…See More
    http://ac.els-cdn.com/S0019103512001212/1-s2.0-S0019103512001212-main.pdf?_tid=200d40b4e5d5a01399204
    ac.els-cdn.com
    (…)
    Só mais pormenor. A forma de Palene aproxima-se mais a um ovo do que a uma esfera: http://www.astropt.org/wp-content/uploads/2011/09/Palene_NAC_ISS_Cassini_140911.jpg. 😉
    http://www.astropt.org/wp-content/uploads/2011/09/Palene_NAC_ISS_Cassini_140911.jpg

    “Essa hipótese da levitação eletrostática é mesmo muito interessante mas, pelo que percebi, pode ser responsável pela suavização do relevo de uma lua de Saturno, mas não por alterar uma lua de forma irregular, passando a um esferóide. Pode ter sido obra do acaso pois só os corpos com um diâmetro de algumas centenas de kms terão massa suficiente para para tal.
    Entretanto, fui ao sítio da Nasa, “pescar” a imagem original: http://www.nasa.gov/mission_pages/cassini/multimedia/pallene20101019.html

    “Sim, claro. Mas a suavização da topografia acentuaria a forma esferóide original. Claro que num corpo destas dimensões essa forma só seria esferóide por mero acaso; no entanto, temos outros exemplos de corpos pequenos com essa forma: http://solarsystem.nasa.gov/multimedia/display.cfm?Print=1&Category=Planets&IM_ID=2092&FIELDNAMES=

      • Rui Gonçalves on 02/05/2012 at 22:44
      • Responder

      Obrigado pela informação, Carlos Oliveira.

      Acontece, que, provavelmente, por uma anormalidade pessoal, não sou participante de qualquer rede social “digital”.

      Se houver outro modo de acesso, agradeço a sua informação.

      Saudações Astronómicas

    1. Era só uma troca de informações interessantes sobre esta lua entre o Rui Costa e o Sérgio Paulino 🙂

      Não sei se a consegue ver, mas se não conseguir, só mesmo acedendo ao facebook, tendo o astroPT como amigo ;). Paciência :S

  2. Olá Rui,

    As dimensões dos corpos do Sistema Solar referem-se, nos casos em que o objeto tem uma forma aproximadamente esférica, ao diâmetro.

    No caso de corpos com achatamento polar, como é o caso da Terra, mas mais acentuadamente de Júpiter e Saturno (devido à rápida rotação destes dois últimos), é comum indicar o diâmetro equatorial e o polar. Se apenas um dos dois é indicado, presume-se que é o diâmetro equatorial.

    Quanto aos corpos de menores dimensões, em que a gravidade não é suficiente para assegurar o equilíbrio hidrostático (geralmente isso só acontece com satélites ou asteroides na ordem dos 400km de diâmetro ou mais), são habitualmente dadas três medidas, que correspondem ao comprimento, altura e largura do menor paralelogramo que poderia conter o corpo.

      • Rui Gonçalves on 02/05/2012 at 22:33
      • Responder

      De Rui para Rui.

      Excelente.

      Ainda mais esclarecido.

      Obrigado pela pormenorizada informação.

      Saudações Astronómicas

    • Rui Gonçalves on 01/05/2012 at 21:48
    • Responder

    A expressão “comprimento” na dimensão do astro descoberto (Palene), suscitou alguma dúvida, que me foi posta, por um jovem estudante, meu familiar, ao qual tive dúvidas em responder, por não saber se aquela expressão pode ser interpretada como o diâmetro do mesmo. Será que corresponde, e é usada como terminologia corrente?

    Saudações Astronómicas para toda a equipa.

    1. Olá Rui,

      Usei a expressão comprimento porque Palene é um corpo elipsóide (com três eixos). O eixo maior tem 5,8 quilómetros. Os outros dois têm 5,6 e 4,0 quilómetros, respectivamente. 😉

        • Rui Gonçalves on 02/05/2012 at 14:02

        Sérgio, Obrigado.

        Perfeitamente esclarecidos.

        Saudações Astronómicas

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