Três novos membros para a Expedição 31

A Rússia levou a cabo o lançamento da missão espacial tripulada Soyuz TMA-04M às 0301:23UTC do dia 15 de Maio de 2012 a partir da Plataforma de Lançamento PU-5 do Complexo de Lançamento LC1 ‘Gagarinskiy Start’ . A Soyuz TMA-04M foi colocada em órbita por um foguetão Soyuz-FG.

A bordo da Soyuz TMA-04M seguem Gennadi Ivanovich Padalka (4, Rússia – Comandante da Soyuz TMA-04M; Engenheiro de Voo da Expedição 31 e Comandante da Expedição 32), Sergei Nikolayevich Revin (1, Rússia – Engenheiro de Voo n.º 1 da Soyuz TMA-04M e Engenheiro de Voo da Expedição 31/32) e Joseph Michael Acaba (2, Estados Unidos – Engenheiro de Voo n.º 2 da Soyuz TMA-04M e Engenheiro de Voo da Expedição 31/32). A tripulação suplente foi composta por Oleg Viktorovich Novitsky (Rússia), Yevgeni Igorevich Tarelkin (Rússia) e Kevin Anthony Ford (Estados Unidos).

A acoplagem com a ISS deverá ter lugar a 16 de Maio.

Imagens: Roscosmos; Vídeo: TVRoscosmos

6 comentários

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  1. Caro Cavalcanti,

    Humm, não é que não seja possível fazer tal análise mas por vezes torna-se complicado fazer uma comparação directa. Por exemplo, o foguetão que lançou a Soyuz TMA-04M descende do míssil balístico intercontinental R-7 lançado pela primeira vez em 1957!!! Desde então tem-se feito melhorias no lançador e deste já existiram versões que actualmente não são utilizadas. A taxa de sucesso é enorme. O mesmo acontece com o foguetão Proton-M que descende do míssil UR-500 utilizado pela primeira vez nos anos 60.

    Nos actuais lançadores norte-americanos é difícil encontrar um descendente para o Atlas-V e o Delta-IV. De facto, o Atlas-V até utiliza motores russos no estágio Atlas! Porém, qualquer um deles tem uma taxa de sucesso muito elevada.

    Eu não gosto de fazer a comparação entre o vaivém espacial (ônibus espacial) e as cápsulas Soyuz TMA pois são sistemas completamente diferentes. Porém, enquanto que vaivém espacial já está reformado, as cápsulas Soyuz TMA (descendentes de veículos utilizados nos anos 60) irão ser usadas por muitos mais anos.

    1. Sem dúvida, Barbosa. Entendo perfeitamente. 😉

      Em algumas conversas de pares, tínhamos essa dúvida. Também temos aquela visão (talvez deturpada) de uma tecnologia americana bastante superior a dos russos. Por isso, fiz questão de tirar dúvidas com alguém que é especializado neste tema – no caso, você. 😉

      Agradeço e abraços cordiais.

  2. Aproveitando o post do Cavalcanti gostava de expressar a minha opinião e saber a vossa. Não deveria o espaço, assim como a Antártida, ser protegido por um tratado? Não só para evitar guerras mas, também, para evitar a deposição em demasia de lixo no espaço. Sei que é difícil porque muitas nações dependem do espaço para as suas atividades comerciais, mas a Antártida também tem petróleo e, se não é possível cancelar os satélites comerciais, pelo menos, é possível regulá-los.

    1. Já existem 😉

      Acordo para Regular as Actividades dos Estados na Lua e em Outros Corpos Celestes:
      http://www.oosa.unvienna.org/oosa/en/SpaceLaw/gares/html/gares_34_0068.html

      Tratado de Exploração Pacífica do Espaço Exterior:
      http://www.worldspaceweek.org/intro_-_portuguese.html

      Tratado do Espaço Exterior:
      http://www.oosa.unvienna.org/oosa/SpaceLaw/outerspt.html

      😉

        • Filipe on 15/05/2012 at 19:10

        Não tinha conhecimento, vou ver os links. Obrigado!

  3. Ótimo post, Barbosa. 😉

    Apenas uma dúvida: dentre os dois países (EUA e Rússia), qual destes contém a melhor tecnologia em seus ônibus e foguetes espaciais? É possível fazer tal análise qualitativa?

    Abraços.

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