O planeta Neptuno tem 14 luas.
No entanto, uma das suas luas andava “perdida”.
A lua Naiad, a lua mais próxima deste planeta gigante, foi descoberta em 1989 pela sonda Voyager 2.
Mas desde aí, esta pequena lua (cerca de 100 km de diâmetro) nunca mais foi observada pelos humanos.
Agora, a lua foi “re-descoberta” a partir de imagens de arquivo obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble.
Afinal o que aconteceu a esta lua?
Em primeiro lugar, é uma lua pequena e muito próxima de Neptuno, e por isso é difícil de detectar.
Em segundo lugar, a lua era esperada noutro local da órbita e não onde realmente está. O que terá acontecido? Descansem, ela não foi raptada por extraterrestres. O que provavelmente aconteceu é que as influências gravitacionais com Neptuno e com as outras luas mais próximas de Neptuno, deverão ter levado Naiad a acelerar. Isto fez com que saísse do local previsto pelos astrónomos. Não é muito surpreendente, já que os dados orbitais obtidos pela Voyager tinham um relevante intervalo de incerteza.
Já agora, termino esta notícia dizendo que Naiad está com uma órbita tão perto de Neptuno que gradualmente vai ficando cada vez mais perto do planeta.
Eventualmente, esta lua irá colidir com o planeta, ou então, antes disso, devido às forças gravitacionais de Neptuno, irá desintegrar-se e formar um ténue anel em redor do planeta.
4 comentários
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Qual é o maior corpo com formato irregular no Sistema Solar? sei que Vesta é bem maior que Proteus, no entanto ainda não tenho certeza se os cientistas a consideram um protoplaneta em equilíbrio hidrostático que foi deformado apenas via grande impacto OU um corpo irregular tal qual Proteus.
🙂
Se tivesse desacelerado, eu diria que pode ser atrito com os anéis *já que está perto do Planeta. Ao redor de Saturno, parece que Prometeu já sofreu esse efeito. 🙂
É verdade..fazia tempo que eu não via essa lua de Netuno com o meu binóculo (LOL)
Muito interessante
E posso dizer que da até pra prever uma nova ciência a partir desta observação.
Afinal temos uma ideia de como todos astros vão se posicionar (pelo menos os principais) por muito tempo.
Mas não contamos com as variações das orbitas e ainda que estas variações possam varias mais outras que se interrelacionar e etc.