Como distinguir OVNIs de naves extraterrestres?

UFO

OVNIs são Objectos Voadores Não Identificados.
Ou seja, são “alguma coisa que vemos no céu” e que não conseguimos identificar imediatamente o que seja em alguns segundos ou minutos de observação.
(neste post irei somente falar de observações verdadeiras, claro, porque os poucos casos em que as pessoas mentem não precisam de clarificação)

Os OVNIs são reais, no sentido de que quem observa o céu tem alguma probabilidade de ver objetos durante um breve momento que não consegue identificar imediatamente.
Como é óbvio, essa probabilidade de ver OVNIs é superior em pessoas que sejam observadores ocasionais do céu, já que terão maior dificuldade em identificar satélites, iridium flares, planetas, etc.
Mas mesmo observadores experientes podem ver algo momentaneamente que não conseguem identificar na hora.

Mas como distinguir algo que não conseguimos identificar (OVNI), de algo que rotulamos de nave extraterrestre (NE)?

Bem, se não sabemos o que é, então não podemos rotular como se soubessemos o que é. Ou é Não-Identificado ou então está Identificado como NE. São duas coisas diferentes.
Por outro lado, rotular de NE, dizer que é o trenó do Pai Natal, afirmar que é um unicórnio voador, ou crer que é um anjo, são exatamente o mesmo tipo de resposta: uma resposta religiosa, baseada numa crença. É só um rótulo.

Mas se não sabemos o que é, e por isso não podemos rotular de algo, então como podemos dizer o que não é?

A verdade é que não só podemos, como utilizamos esta estratégia inúmeras vezes ao dia sem nos apercebermos.

Neste post, eu expliquei isso com este exemplo:

Quanto é 45990567193478038362 x 85873201875659024 ?
Vamos supôr que eu não posso usar calculadoras, e tenho que fazer a conta de cabeça em 2 minutos.
Eu não sei qual é a resposta certa: não sei tudo! Mas sei bastante: sei quais são as respostas erradas.
Sei que a resposta não é 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5 ou 6 ou 7, e por aí adiante.
Sei bastante: sei praticamente uma infinidade de respostas que são erradas.

Assim, apesar de não podermos dizer o que é, podemos certamente dizer o que não é.

Neste caso dos OVNIs, existe o pensamento crítico habitual:
– nenhuma civilização que tenha evoluído num planeta diferente do nosso, irá utilizar tecnologia com formas estruturais e composição semelhante à nossa tecnologia do século XX: caso eles existam, utilizarão tecnologia verdadeiramente alienígena para nós.
– nenhuma civilização avançada terá interesse num pequeno pedaço de poeira no Universo. Nós não somos assim tão interessantes. A ideia que eles vêm cá nos visitar e vigiar, é só uma forma de massajarmos o nosso ego: é o geocentrismo psicológico próprio de quem se acha interessante ao ponto de ser o foco da atenção de deuses.

E existe também o fator histórico:
– em 2013, devido à Lei da Liberdade da Informação, foi divulgado um documento da CIA que relatava o desenvolvimento dos aviões espiões U-2 e Oxcart, entre 1954 e 1974. No relatório é referido que devido aos testes destes aviões, estes eram frequentemente confundidos com OVNIs/UFOs. Mais de metade de todos os relatos de OVNIs nas décadas de 50 e 60, eram testes com estes aviões.
– isto era algo que já se sabia desde o final do século XX. O jornal The New York Times já tinha escrito em 1997: “The Central Intelligence Agency’s admission that the Air Force lied about supposed sightings of unidentified flying objects three decades ago to conceal the Government’s secret high-altitude spy planes comes as wonderful news to the flying saucer crowd. (…) During the cold war, political leaders regularly relied on ”cover stories” to protect intelligence operations. (…)” – ou seja, desde 1947, a CIA utilizou a desculpa de “fenómeno extraterrestre” (OVNI) para encobrir o desenvolvimento de aviões secretos. Nunca existiu qualquer interferência de extraterrestres: existiu sim uma mentira, para encobrir o desenvolvimento de aviões secretos terrestres. A própria CIA admitiu isso em 2014.
Quem acredita que OVNIs são naves extraterrestres (NEs) simplesmente deixou-se enganar pela CIA e por outras autoridades que tinham todo o interesse em manipular a população.

Quanto aos casos particulares de avistamentos de OVNIs, existem 3 “truques” que se utilizam para aferir a situação e poder colocar de lado a hipótese “nave extraterrestre”:

Flying Saucer, de Daniele Gay @DeviantArt

Flying Saucer, de Daniele Gay @DeviantArt

1 – Se o relato da observação refere um disco voador.

A ideia de disco voador faz parte da nossa cultura moderna e da nossa psique, mas teve origem num erro de um jornalista.

A ideia de disco voador nasceu com Kenneth Arnold em 1947. No entanto, ele não viu discos voadores. O jornalista, a relatar a observação dele, enganou-se e referiu a expressão disco voador, como expliquei neste post. A partir desse momento, essa imagem que as naves extraterrestres têm que ser discos voadores passou a entrar nas nossas casas e nas nossas cabeças em praticamente tudo que vemos, desde caixas de cereais (com imagens de visitantes extraterrestres) até aos filmes de Hollywood. Essa ideia errada de nave extraterrestre entrou-nos na psique, e passou a estar assumida/encravada na nossa mente.

Quando alguém relata a observação de um disco voador, o mais provável é que esteja a incutir um ponto ao conto, mesmo que inconscientemente. Ou seja, a própria pessoa “junta os pontos”, pensando ter visto um disco voador porque é isso que é “esperado”.

(a não ser, claro, que se seja paranoico ao ponto de pensar que todas as civilizações extraterrestres inteligentes mudaram o layout das suas naves para ficarem de acordo com o erro do jornalista terrestre!)

Uma observação com “discos voadores” mostra evidências de “aculturação”, mas não de naves extraterrestres.

A luminosa nave extraterrestre de «Encontros Imediatos de 3º Grau»

A luminosa nave extraterrestre de «Encontros Imediatos de 3º Grau»

2 – Se o relato inclui OVNIs com luzes.

Ter um veículo com luz para andar no espaço é perfeitamente desnecessário. Pior do que isso, é um desperdício de energia. A luz no veículo não serve para nada para quem viaja entre estrelas.

Mas servirá para quando se chega a um planeta?
Também não.

Nós, que não conseguimos viajar entre estrelas, já percebemos que a luz visível é um ínfima parte do espectro eletromagnético, e que nos dá informação reduzida. Daí que nós próprios temos telescópios espaciais que vêem noutros comprimentos de onda (ex: luz infravermelha), precisamente porque retiram muito mais informação daquilo que observam.

Daí que, assumir que os extraterrestres são tão avançados para viajar entre estrelas, mas são tão estúpidos para utilizarem faróis que não lhes servem para nada, é uma imbecilidade. Nenhuma civilização extraterrestre utilizará luz visível como “faróis”.

O intervalo de radiação de luz visível é bastante limitado e nós próprios, mesmo sem sermos cientistas, percebemos isso: por exemplo, não conseguimos ver de noite nem sequer conseguimos ver através de paredes. Mas existem comprimentos de onda no espectro eletromagnético que nos permitem fazer isso. Existem mesmo animais na Terra que utilizam outros comprimentos de onda, porque é muito mais vantajoso para eles do que utilizar a limitada luz visível usada pelos olhos humanos.

Na verdade, seres extraterrestres provavelmente nem usam a luz visível. A grande maioria das estrelas no Universo são anãs vermelhas, e estas também são as que “vivem” mais tempo (logo, dão mais tempo para a evolução); sendo assim, é mais provável que seres conscientes se desenvolvam preferencialmente ao redor dessas estrelas; civilizações extraterrestres que habitem planetas que orbitem anãs vermelhas muito provavelmente utilizarão comprimentos de onda diferentes da luz visível (porque a sua estrela emite maior radiação nesses comprimentos de onda). Se a biologia os favorece com outros comprimentos de onda (ex: luz infravermelha ou luz ultravioleta) e sendo esses comprimentos de onda menos limitativos que a luz visível, seria uma imbecilidade eles usarem nas suas naves “faróis” de luz visível que lhes dá menos informação do que os comprimentos de onda a que eles estarão mais habituados.

(também é um paradoxo imbecil pensar que seres extraterrestres incrivelmente inteligentes e avançados vêm cá nos visitar na sua nave, assumir que eles se querem esconder de nós, e depois pensar: como eles não querem ser vistos, “ligam as luzes” que não lhes serve para nada a não ser para serem vistos do solo)

Por tudo isto, um relato que inclua luz nos tais OVNIs é uma evidência de aculturação (algo que se vê nos filmes e pensa-se que será assim) ou de tecnologia humana (aviões ou helicópteros ou balões LED, por exemplo) ou então de objetos naturais (como estrelas ou planetas). Não é certamente uma nave de uma civilização avançada extraterrestre.

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3 – Se existe uma observação de um OVNI, então não é nave extraterrestre.

Nós estamos a cerca de 20 anos de ter aquilo a que se chama de “manto de invisibilidade”.
Qualquer civilização extraterrestre que viaje entre estrelas estará centenas ou milhares de anos à nossa frente. É impossível saber qual será a sua tecnologia, mas garanto que se vêm cá para se esconderem, então terão certamente tecnologia que lhes permita ficar invisíveis: é fácil, só tem a ver com manipulação da luz/radiação. Se nós próprios já vamos ter invisibilidade daqui por alguns anos, quaisquer civilizações que desenvolveram naves interestelares (que nós ainda não temos) também terão essa tecnologia.

Supondo que civilizações avançadas extraterrestres nos visitam e não querem que saibamos delas, então garanto que não iremos saber delas – elas serão invisíveis para nós, tal como em Star Trek. Poderão existir milhares delas a rodear o nosso planeta neste momento e nós não as conseguimos ver com os nossos olhos.

Assim, qualquer observação visual de um OVNI é logo à-partida uma evidência de que não estamos na presença de uma nave avançada/extraterrestre.

(a não ser, claro, que assumamos que eles são tão inteligentes e avançados para viajarem entre estrelas, e ao mesmo tempo são tão estúpidos e ignorantes que nem se sabem esconder de nós mesmo querendo)

Como não devemos ser xenófobos em relação a civilizações avançadas extraterrestres e como devemos ser racionais e lógicos a analisar as diversas situações que se nos deparam, então temos que concluir que observar um OVNI é evidência de um objeto que não pertence a qualquer civilização extraterrestre avançada.

Crédito: DolphinsDock

Crédito: DolphinsDock

Com estes 3 “truques”, evitamos cair imediatamente nas crenças habituais que pululam o universo dos OVNIs.

32 comentários

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  1. A luminosidade pode ser consequência – e não intenção – da tecnologia usada para o funcionamento de tais ‘aeronaves’. Pode ser para evitar que algum avião nossos colida. Também pode ser que eles queiram ser notados, aos poucos, para que nos acostumemos cada vez mais com a ideia da existência dos mesmos. Posso encontrar inúmeras possibilidades para que tenham tal luminosidade (mesmo que esporadicamente).

    1. Isso são argumentos baseados em atitudes humanas… e sempre com os humanos num pedestal: as atitudes deles são em função de nós, porque supostamente nós somos muito importantes.
      Isso é geocentrismo psicológico 😉

  2. Lembram daquele pacte de suco Tang de antigamente todo verde com letras amarelas e que só tinha no sabor laranja pasmem em Guarulhos vi no céu um desses VB pacotes de Tang voando tinha aproximadamente 4×4 metros quadrados

    1. Sempre que atiro um saco destes ao ar, também os vejo a voar… 😉

      https://araujo.vteximg.com.br/arquivos/ids/3629718-1000-1000/07622300861186.jpg?v=635766036097630000

  3. “O design triangular”
    — os OVNIs triangulares da Bélgica já foram explicados há muitos anos… B-2
    Os investigadores não têm culpa que os vigaristas continuem a dizer que este design é “misterioso” e que depois, por isso, as pessoas sejam levadas a imaginá-lo.

    Segundo o que foi visto pelas testemunhas planava no ar, andava devagar não tinha qualquer som fazia movimentos repentinos rápidos. Um avião B-2 não faz qualquer uma dessas manabras nem sequer é silencioso.
    E o mistério está longe de ser explicado segundo um general belga.

    (…comentário editado…)

    1. Este é um local de ciência. Não aceitamos links vigaristas. Mesmo que sejam da “universidade do youtube”.

      Quanto ao que as testemunhas dizem, obviamente que devia duvidar disso. Não faltam estudos sobre as percepções erradas das pessoas.
      E já o disse dezenas de vezes aqui que as pessoas podem ver quando quiserem o documentário da SIC, no qual puseram um farol de luz branca, parado no cimo de um monte, e quando foram entrevistar as pessoas no vale, elas relataram OVNIs de várias cores a viajarem a velocidades tremendas. E as testemunhas não estavam a mentir. Simplesmente, a psicologia é uma coisa muito interessante.
      Por isso, por favor, informe-se sobre a credibilidade dos testemunhos.

      abraços

    • Cássio Machado on 16/08/2017 at 09:35
    • Responder

    Olá Carlos, vi uma coisa no céu que estou querendo entender o que é. Moro em Lisboa e vejo os aviões descerem. Tenho uma visão bem clara daqui. 3 dias atrás vi uma coisa totalmente preta saindo baixo e subindo. Vi pq estava c minha esposa e olhei um avião descendo. Esta coisa parecia em forma de U (mais largo) virado p baixo e do tamanho de meio avião ( vi quando cruzou com o que descia). Era bem rápido e não se movia linear. Era oscilante e suave. Mostrei a ela e ficamos observando. Bem rápido atingiu uma posição mais alta e próxima de nós quando começou a envermelhar, como ferro quente, e desapareceu rapidamente. Ainda estava dia claro mas já a meia hora p escurecer.

    Eu e ela estamos curiosos com o que vimos. Temos a certeza de que não era avião, helicóptero, nem pássaros (não batia asas e era rápido demais), nem alucinações, nem cisco no olho…

    Se tiver alguma ideia e puder comentar o que poderia ser isto, agradecemos.

    1. Recentemente tem havido uma praga de drones pessoais, incluindo perto de aeroportos (até tem dado nas notícias os problemas que têm causado).

      Poderia ser isso?

      Seria preto, subiria, poderia ter forma de U caso estivesse a voar um pouco virado, e voaria oscilante.

      abraços

        • Cassio Machado on 21/03/2019 at 22:15

        Ola Carlos
        Eu procurei observar o que vi e pensei bastante sobre aquilo. E ainda não tenho ideia do que era.
        Um drone não teria aquele tamanho e, não desaparece no ar. E olha que ate conseiderei que poderia ter acabado a energia e caido. Mas a minha visao era bem clara e nao foi isto o que houve.
        A nossa primeira ideia foi de que seria um passaro. Mas nao bateu as asas nem uma vez, mesmo percorrendo aquela distancia. Alem de que vejo passaros daqui e eles nao tem aquele tamanho. Nao seria possivel confundirmos com isto.
        Ainda tem a parte de incandescer como ferro quando vai ficando na cor laranja e, depois desaparecer em fading.
        Nós ate pensamos que haveria mais comentarios em lisboa, porque era bem visivel.
        Eu ate entendo que este tipo de assunto divide muito as pessoas, como ate 1500 quando os navios caiam nas bordas…
        Contudo, as evidencias e relatos vindos de todas as partes do mundo nao deixam duvidas de que pelo menos 1% deles fazem parte daquela explicacao mais dificil.

      1. 1% é demasiado…

        Eu li milhares de casos/documentos, quando estava numa associação que pesquisava OVNIs, e só 1 caso continuo a não entender o que era realmente…
        Ou seja, é 0,00001% 😉

        E mesmo assim, não quer dizer que seja extraterrestre…

        Quanto ao seu avistamento, a partir de 3 coisas que disse (não bater asas, oscilar, e mudar de cor), estou inclinado para pensar que eram balões LED:
        http://www.astropt.org/2013/07/12/baloes-luminosos/

        Sabe de alguma festa próxima ou alguma pessoa que tenha largado algum só para ver o efeito?

        Sabe donde ele foi originário? Donde ele parecia estar a provir? Existe lá alguma quinta para casamentos, por exemplo? (usa-se muito agora em casamentos)

        abraço!

    • Àlvaro Batista on 25/01/2017 at 16:35
    • Responder

    Boa tarde prof.

    Agradeço os esclarecimentos e como indicou o nome de Derrel Sims, pelo que pesquisei o assunto como o já tinha feito em relação ao Doutor Roger Lear. (…comentário editado…)

    A questão que coloco o que fez a ciência para obter dados ciêntificos sobre os ditos chips, como tipo de material, origem, tudo o que se pode extrair das amostras. É isso que eu espero da ciência, investigação e relatórios dos diversos intervenientes dos estudos. Para isto é preciso dinheiro. Existe para isto?

    Tenho em consideração o youtub. Basta efectuarmos uma análise aos imensos vídeos existentes e descartarmos o que é verdadeiro do falso. A isto chamo análise. Me coloco em imparcialidade e neutralidade, buscando investigar, compreender e ver a possibilidade de fraude, montagem. Assim me coloco. E como tal existem diversos vídeos que nos mostram a realidade sobre a existência dos Óvni como de extraterrestres. Lembro um sobre, creio, de crianças numa escola no Qénia que foram abordadas por um ET. Estas crianças desenharam um óvni e o ET, todas dentro da escola. Trata-se de um contacto credível, como é credível a investigação levada pelos militares no Brasil que resultou na operação prato.

    Por outro existem vídeos sobre diversas ocorrências que deveriam merecer investigação, como os de:
    telecinécia, teletransporte, portais interdimensionáis, materialização e desmaterialização, caso captado por câmara de segurança que mostra um espírito a sair de um corpo, numa morgue na China, casos de EQM que obviamente levantam a questão da imortalidade da alma, poltergeist e obsessões captadas por câmaras de vigilância, levitação…
    Isto são factos, dados para análise.
    Sei que algumas Universidades americanas investigam a paranormalidade, mesmo sendo possível aceder em tempo directo.
    Pergunto se tudo isto não seria matéria para investigação e o que a ciência tem investigado sobre tudo isto e mais que se observa nos muitos vídeos.
    Como vê não sou crédulo ao ponto de aceitar tudo, mas vejo que existem determinados vídeos que merecem investigação.
    Se a ciência se alheia de tudo isto e descarta estes fenómenos como de sem credibilidade, no que se baseia ela para assim proceder. Também sou homem de ciência e no meu ramo não descarto qualquer investigação, porque é desta que me advêm o conhecimento.
    Pergunto qual o papel da ciência em tudo isto.? Merece a nossa credibilidade ao não investigar ou simplesmente relegar estes fenómenos para o rídiculo, crendices, fraude.

    Quero aqui a posição da ciência para que eu a possa respeitar e nela acreditar, porque investigou e não por apenas pareceres falíveis de seres humanos que estando na cátedra se julgam o suprassumo da inteligência. A minha maneira de pensar se mantém pela postura “Só sei que nada sei” o que revela quanto somos pequenos e medíocres e falaciosos e não tendo como opinião de sermos grandes. A ciência aliás já se tem contradito. As investigações de hoje podem destronar o que até então se tinha como certo. Isto é evolução. É o espero da ciência evolução isenta de pretensas sabedorias e de uma postura altiva, mas humilde. Isto para mim é ciência.

    Obrigado

    ÁB

    1. Álvaro,

      Em primeiro lugar deixe-me dizer que esse seu comentário NADA tem a ver com o artigo aqui exposto (com os 3 pontos referidos no artigo).
      Nesse sentido, é um comentário pseudo. Está a misturar assuntos que nada têm a ver com o texto que está exposto.

      Sobre os assuntos que falou, estão explicados noutros artigos. Basta lê-los.

      “Agradeço os esclarecimentos e como indicou o nome de Derrel Sims, pelo que pesquisei o assunto como o já tinha feito em relação ao Doutor Roger Lear.”
      —- como deve compreender, nós aqui não damos publicidade e hits a vídeos vigaristas feitos por crianças de 10 anos. Daí o link para o vídeo no youtube, ter sido editado.

      “A questão que coloco o que fez a ciência para obter dados ciêntificos sobre os ditos chips, como tipo de material, origem, tudo o que se pode extrair das amostras. É isso que eu espero da ciência, investigação e relatórios dos diversos intervenientes dos estudos.”
      —- se sair do youtube e ler os relatórios feitos por cientistas credíveis (cientistas de verdade e não “cientistas de youtube”), percebe que não há quaisquer materiais “especiais”. É tudo bastante trivial, e só serve para enganar os crentes.

      “Basta efectuarmos uma análise aos imensos vídeos existentes e descartarmos o que é verdadeiro do falso. A isto chamo análise.”
      — pelos vistos, não a fez.

      “Me coloco em imparcialidade e neutralidade”
      — não. Colocou-se claramente do lado da crença.
      E é isto que me faz mais “comichão” nos crentes. Ao menos admita que só vê/lê o lado da crença. Admita que está inclinado para a crença. Mas não venha para aqui mentir descaradamente como se tivéssemos 5 anos e nos deixássemos enganar por qualquer pessoa vestida de Pai Natal.

      “E como tal existem diversos vídeos que nos mostram a realidade sobre a existência dos Óvni como de extraterrestres. ”
      — totalmente MENTIRA.
      Mas esta frase só PROVA que está claramente do lado da crença. Você já tem as respostas. Você acredita piamente que os vídeos de Youtube “mostram a realidade sobre a existência dos Óvni como de extraterrestres.”. Por isso, não minta dizendo que é neutro.

      “Lembro um sobre, creio, de crianças numa escola no Qénia que foram abordadas por um ET. Estas crianças desenharam um óvni e o ET, todas dentro da escola.”
      — Isto são vídeos feitos com menos qualidade do que aqueles que a minha universidade e eu fizeram para mostrar que é muito fácil enganar as pessoas com vídeos de youtube.
      Se acredita neste tipo de vídeos, facilmente se conclui que é um crente sem qualquer ponta de sentido crítico.

      “como é credível a investigação levada pelos militares no Brasil que resultou na operação prato.”
      —- a investigação até pode ser credível, se bem que existem alguns buracos nela.
      Mas partir de “não sei o que pode ser” para “é extraterrestre”, é o tal passo feito só pelos crentes que não querem saber das investigações credíveis.

      “telecinécia, teletransporte, portais interdimensionáis, materialização e desmaterialização”
      —- mais uma vez, vídeos de youtube são para si o suprasumo das evidências, quando tanta gente que estuda isto sabe que NUNCA seria pelo youtube que existiriam provas destas coisas.
      Sabe como seria?
      Qualquer destes crentes no youtube pode apresentar-se ao Prémio do Randi de 1 milhão de dólares.
      Qualquer pessoa que prove isto, pode ficar rica e famosa para sempre!
      Mas não querem ser investigados, não querem ser avaliados. Só querem colocar no youtube, porque esses crentes pelo mundo fora, sem qualquer sentido crítico, dão-lhes hits para isso.

      “se tudo isto não seria matéria para investigação”
      — mais uma vez, registo a Falácia da Inversão do Ónus da Prova que faz.
      Para si, é a ciência que tem que provar que são vigaristas.
      Para si, não são os maluquinhos que têm que provar as coisas.
      Para si, qualquer vigarista pode dizer o que quiser, que basta colocar um vídeo no youtube que o Álvaro acredita logo.

      “Como vê não sou crédulo ao ponto de aceitar tudo”
      — prova-se pelo seu comentário que é precisamente o oposto.

      “Se a ciência se alheia de tudo isto e descarta estes fenómenos como de sem credibilidade”
      — a ciência investiga tudo aquilo que passa no crivo da credibilidade.
      Vídeos no youtube não são credíveis.

      “Também sou homem de ciência”
      —- diga-me quem foi o seu orientador e onde trabalha, para eu lhes enviar este seu comentário. Obrigado.

      “Merece a nossa credibilidade ao não investigar ou simplesmente relegar estes fenómenos para o rídiculo, crendices, fraude.”
      —- a ciência investiga tudo aquilo que tenha um mínimo de credibilidade.
      Como deveria pensar logo em primeiro lugar, quem quer credibilidade, envia o que tem para uma universidade ou laboratório de investigação credível para ser investigado.
      Mas quem é vigarista, em vez de enviar as tais “provas” para ser investigadas, coloca isso em vídeo no youtube e depois faz o discurso de vítima: “Ahhh e tal… coitadinho de mim, tenho aqui provas de X, mas a ciência nem analisa os meus vídeos do youtube.”
      Enfim…
      A estratégia de vigarista (colocar no youtube para os crentes criticarem a ciência sem razão) é a estratégia que o Álvaro defende.

      “A minha maneira de pensar se mantém pela postura “Só sei que nada sei””
      — esse é que é o problema.
      A Humanidade já conseguiu IMENSO conhecimento.
      Sabemos como funciona a gravidade. Sabemos como funciona a eletricidade. Sabemos como funciona o eletromagnetismo. Temos carros, computadores, telemóveis, foguetões, internet, etc.
      Mas para si, não sabemos nada. Porque o Álvaro não quer saber nada.

      O Álvaro acabou de defender a Ignorância. O Álvaro acabou de exprimir um sentimento anti-conhecimento.
      O Álvaro acabou de defender a suprema hipocrisia que passa por utilizar os conhecimentos científicos a todos os minutos do seu dia acordado, e depois vem dizer que “não sei nada” como se fosse sinónimo de “não se sabe nada”. O Álvaro vem para a internet, só possível devido ao conhecimento de milhares de cientistas, de dezenas de leis científicas e do trabalho de milhões de pessoas e com a maior “cara de pau” vem dizer que “nada sei”. Isso é o supra-sumo da hipocrisia. Essa frase, erradamente atribuída a Sócrates, que nunca foi dita na realidade, é utilizada na internet por ignorantes e trolls anti-ciência e anti-conhecimento só para denegrir todo o conhecimento já conseguido pela Humanidade (dica: mesmo que fosse de Sócrates, não sei se sabe mas já estamos no século XXI. O Álvaro, pelos vistos, defende o retrocesso da Humanidade para o ano 400 antes de Cristo).

      Por último, o Álvaro prova no seu comentário que não defende a postura do “não sei”.
      Há muita investigação a OVNIs (tem alguns artigos aqui com essas evidências) que termina com a resposta: “não sei o que foi”. Mas o Álvaro não quer isso. O Álvaro já sabe à-partida que são ETs. Foi a sua posição no comentário anterior. O Álvaro sabe que vários vídeos no youtube são credíveis e são prova de ETs. O Álvaro diz que SABE isso. Porque o Álvaro acredita nisso e não quer sequer pesquisar sobre os casos. Por isso não venha dizer que a sua posição é de quem “nada sabe”. O Álvaro defende que sabe, com base nesses vídeos do Youtube. Por isso, mais uma vez, o Álvaro mentiu. Por isso, mais uma vez, o Álvaro diz uma coisa e o seu contrário no mesmo comentário.

      Por tudo isto (defesa da ignorância, do anti-conhecimento, da hipocrisia, da mentira), é que defende tanto as vigarices em vídeos de youtube.

      “As investigações de hoje podem destronar o que até então se tinha como certo. Isto é evolução.”
      — isto é absolutamente MENTIRA.
      Isto também já foi explicado noutros artigos aqui no blog. Basta lê-los.
      Ao contrário do que os ignorantes dizem, Einstein não destronou Newton, por exemplo.
      Não é assim que a Evolução Científica, que é a Evolução do Conhecimento, se faz.

      “É o espero da ciência evolução isenta de pretensas sabedorias e de uma postura altiva, mas humilde.”
      —- essa é a postura da ciência.
      E isso é o oposto da postura que o Álvaro teve no seu comentário.
      O Álvaro acredita piamente em vídeos vigaristas no Youtube. Em termos de credibilidade, o Álvaro coloca o Youtube e vídeos de crianças de 10 anos, ao mesmo nível de investigações de anos em universidades.
      O Álvaro tem a pretensa “sabedoria” que critica, porque assume que vídeos no youtube e investigações a supostos eventos “ETs” são certamente provas de ETs.
      O Álvaro tem a postura altiva de achar que só porque vê vídeos no youtube, então sabe tanto ou mais que investigadores na área da astrobiologia.
      O Álvaro tem a postura altiva de achar que tem as respostas para o fenómeno só porque vê vídeos no youtube.

      Já a ciência e os cientistas são humildes: veem os vídeos ou analisam supostas evidências que possam existir e chegam às conclusões mais prováveis.
      Os crentes não gostam dessas conclusões e depois mentem, afirmando que a ciência nem se interessa pelos assuntos. Ou seja, aliam a crença às mentiras. Só porque assumem à partida uma posição de religioso fanático, de que a conclusão tem que ser ET. Isso é o oposto de humildade. Isso é o oposto de racionalidade. Isso é o oposto de inteligência.

      As posições estão claras.
      O assunto – que nada tem a ver com os 3 pontos expostos no artigo – está encerrado.

    • Àlvaro Batista on 23/01/2017 at 17:02
    • Responder

    É certo que todos os fenómenos observados devem ser passados ao crivo da razão e da lógica. Todavia existem demasiados factos que abonam a existência de evidências ovni ou outras que abonam em favor de algo seja ovni ou inexplicável. Os relatos/ factos existentes são por demais evidentes e existentes que levariam a ciência a investiga-los. É isso que se espera da ciência. O que têm escondido os americanos e russos? A ciência pouco sabe ainda do Ser Humano enquanto ser imortal por excelência, pois nem aí tem verdadeiramente investigado e se revelaria do maior interesse para a humanidade. O que tem feito a ciência? Televisões, telemóveis, bombas nucleares? Relatos de abduzidos podem ser questionáveis mas será tudo alucinação, criação mental doentia? As religiões humanas fazem da crença um artigo de fé, de aceitação. A verdadeira religião só será aquela destituída de mistérios e apoiado em factos.
    Por outro e seguindo seu raciocino sobre a não utilidade de luzes nos OVNI, não responde à mais elementar questão. Porque não apresentar luzes se essas têm algum objectivo? Não estou de acordo não terem necessidade ou serem burros nesse aspecto ou mesmo até de elevada superioridade tecnológica. Porque a ciência não investiga, sem se manter numa posição de impossibilidade? Poderíamos falar aqui dos implantes em abduzidos. São provas ou não? Por outro que estudos ciêntificos têm sido feitos sobre esses implantes, onde está a ciência? Creio existirem demasiadas provas, ocorrências na actualidade que a ciência está ignorando. Por outro sabemos que a ciência investiga sobre aquilo que lhe dará dinheiro e não por amor à ciência e ao conhecimento. Tudo o resto é descartável se não houver dinheiro investido. Mesmo falando da existência de exoplanetas. Será que no cosmos seremos os únicos habitantes e seres inteligentes? Nos círculos efectuados por “ovnis” (ou por alguém desconhecido, se assim não o entender) como explicaria a existência da imagem de um alienígena e de código binário? Teriam eles necessidade de utilizarem código binário ou desceram ao limite da compreensão humana em termos de comunicação? Sou no entender que nada, mesmo nada pode ser descartável até obtermos um conhecimento, que ´não precisa ser sancionado pela ciência. Factos são factos e há que investiga-los.

    1. Álvaro,

      O seu comentário tem vários argumentos. Mas esses argumentos são os mesmos dos crentes ou daqueles que ignoram o que se faz.

      Por exemplo, fala em “provas” e em “factos”, mas não apresentou nem sequer uma prova ou um facto.

      Fala em testemunhos, mas como sabe testemunhos não são aceites, precisamente porque se sabe que não são confiáveis, por vários motivos bastante conhecidos, incluindo pelo facto que a nossa mente nos prega “partidas”. Quem nunca viu “coelhos” nas nuvens ou “água no horizonte de uma estrada”?

      A luz visível é a pior forma de observar. Qualquer pessoa que olhe para o espectro eletromagnético sabe isso.
      A não ser que eles não conheçam o espectro da radiação. E aí são burros, claro. Se nem isso sabem…

      Os americanos e os russos têm escondido o mesmo que todos os outros países. Como deveria saber, há muitos outros países que têm sondas no espaço. Até Portugal tem, veja-se lá.
      Ou seja, esse argumento da conspiração também não pega.
      E aliás, é ridículo. Porque se pode virar contra si. O que esconde o Álvaro para fazer comentários destes? Estará ao serviço de alguém? Como vê, é muito fácil levantar suspeições sem qualquer lógica.

      Por fim, no seu comentário referiu várias vezes que a ciência deveria estudar estes fenómenos.
      Ora, só prova que anda desatento, e envereda pelos argumentos dos crentes ignorantes.
      É que a ciência tem estudado estes fenómenos. E chega a conclusões concretas.
      Os crentes fundamentalistas nestes assuntos é que não aceitam as conclusões lógicas, racionais e factuais.

      Por último, ainda em relação a este último ponto, note que mesmo assim há aqui uma falácia (argumento oposto à lógica racional): Falácia da Inversão do Ónus da Prova. Não é a ciência que tem que “desprovar” todos os maluquinhos do mundo. Se os cientistas passassem o tempo a avaliar tudo o que dizem os malucos, não haveria tempo para inventar eletricidade, computadores, internet, nada. Quem faz as alegações extraordinárias, é que tem que apresentar provas extraordinárias. Se eu disser que o meu cão voa, não posso argumentar que por não haver ninguém a vir aqui a minha casa olhar para o cão, então fica provado que ele voa. Não é assim que funciona a lógica, a racionalidade ou sequer a inteligência. Obviamente, eu é que teria que provar que o meu cão voa. E até hoje não houve qualquer testemunho que se provasse extraterrestre. Existem alguns que não se sabe o que é? Existem. Já tenho até falado de alguns aqui no blog. Mas de “não se sabe o que é” até “sabe-se que é extraterrestre” vai uma enorme distância.

      abraços

        • Àlvaro Batista on 23/01/2017 at 18:19

        OBRIGADO PELO SEU COMENTÁRIO. QUANDO FALO EM FACTOS, COMO OS CHIPS, POSSO MENCIONAR A OPERAÇÃO PRATO DO BRASIL, COMO SITEI O CÓDIGO BINÁRIO. CREIO SEREM ALGUMA COISA.
        QUANTO A INVESTIGAÇÃO DA CIÊNCIA AGRADECIA QUE ME INDICASSE OS LINKS OU OUTROS PARA AVERIGUAR A POSIÇÃO DA CIÊNCIA.

        CUMPRIMENTOS

        • Artur Oliveira on 23/01/2017 at 20:22

        Sr. Carlos, queira dar-me a oportunidade de discordar em absoluto da sua resposta ao comentário do Sr. Àlvaro Batista. É certo que o tema Ovni é olhado pela comunidade científica de uma forma bastante céptica, principalmente para quem ainda não teve o privilégio, digamos assim, de presenciar um Ovni de verdade, sim, sem truques nem partidas de mente, e depois de uma análise ao evento bastante objectiva e o mais científica possível para um cidadão comum que também está dentro dos assuntos da ciência, fique descansado.
        O que seria escusado de todo da sua parte era começar a chamar de burros e crentes ignorantes aqueles que não têm a sua opinião.
        A questão que aborda com mais insistência é a prova, mas o problema nestes casos não é exactamente a prova, que as há não tenha dúvidas disso, mas sim da aceitação de prova! É que para se aceitar uma prova de um qualquer registo de um objecto ao qual não se consegue atribuir uma origem tem de se sujeitar essa prova a um escrutínio de avaliadores da prova, e normalmente quem decide por esse escrutínio são indivíduos de mente fechada e que inviabilizam logo à partida qualquer reconhecimento do tal avistamento, seja no óptico ou noutra gama de frequências de radiação, Nomeadamente na gama dos infravermelhos onde se têm observado muitos objetos com movimento próprio para lá da atmosfera da Terra e para os quais não têm muitas vezes explicação científica!
        Mas o meu caro quer um prova recente desta realidade, é simples, veja com um rasoável equipamento informático de edição de vídeo e em Slow motion a emissão transmitida ao vivo da explosão do Falcon 9 da Space X no dia 1 de Setembro do ano passado e depois de retirar os pássaros todos da equação, que obviamente também lá estavam, diga-nos com sinceridade científica o que também lá apareceu em determinados momentos e visto por toda a gente em directo!
        Isso foi UM FACTO, e por acaso ouviu alguém confirmar esse sucedido para os média? Pois, eu também não, antes pelo contrário, tratou-se logo desvalorizar essa situação de imediato.
        E os conspiradores são os outros… esses maluquinhos dos Ovnis, pois claro!
        Quer um conselho, esteja um pouco receptivo a este assunto e posso-lhe garantir que até você vai ter a oportunidade de constatar esta realidade cada vez mais corrente nos últimos anos, ao ponto de já ser difícil de disfarçar!
        Abraços.

      1. Álvaro,

        Tem aqui a posição da ciência. Tudo o que lhe digo é a posição da ciência.
        Se fosse uma mera opinião minha, eu referia isso.

        Quanto aos chips, é tudo uma treta.
        Convido-o a participar nas conferências onde vai o Derrel Sims falar disso, e pegar em alguns desses chips. É tudo uma vigarice dele.

        As pessoas não precisam acreditar nisso. Senão é uma crença religiosa. As pessoas que vão os locais e investiguem as coisas. E falem com as pessoas que promovem essas coisas.
        Se o fizer, vai perceber que deixa de acreditar em tretas…

        abraços

      2. Artur,

        Leia novamente o seu comentário.

        Está a ver porque não se deve dar credibilidade a pessoas que acreditam nestas tretas?

        O Artur nem sequer soube ler os meus comentários… como quer depois que lhe dê credibilidade naquilo que escreve?

        “Sr. Carlos”
        — professor doutor Carlos Oliveira…

        “É certo que o tema Ovni é olhado pela comunidade científica de uma forma bastante céptica”
        — é o tema OVNI e todos os temas, incluindo os temas de ciência.
        A ciência é cética por natureza. Tem que o ser. Senão torna-se numa religião.
        É esse ceticismo que lhe permite ter carros, que lhe permite poder estar na internet, ter computadores, ter telemóveis, e saber como funciona a gravidade e a eletricidade… incluindo milhares de outras coisas que faz todos os dias sem perceber que é esse ceticismo que lhe permite ter isso.

        Aliás, o Artur é cético 16 horas por dia! (desde o momento em que acorda, até ao momento em que vai dormir)
        E é esse ceticismo que o faz estar vivo e saber viver em sociedade.

        Como vê, começou logo muito mal o seu comentário… como se o ceticismo fosse uma desvantagem… quando é a vantagem que lhe permite viver.

        “O que seria escusado de todo da sua parte era começar a chamar de burros e crentes ignorantes aqueles que não têm a sua opinião.”
        — onde é que eu fiz isso?
        Primeiro, disse que os ETs seriam muito burros se não soubessem o que é o espetro eletromagnético. Isso é um facto. Se não sabem o que é esse espectro, muito provavelmente nem sabem o que é o Universo e por isso não podem andar a viajar por ele.
        Segundo, grande parte dos crentes são ignorantes. Porque não querem saber das investigações. Porque não lhes convém as conclusões.

        Ignorar as coisas não é insulto. Eu sou ignorante em termos de agricultura. Sei isso. E por saber isso, é que não ando a dizer que as couves nascem no topo das árvores.
        Percebe?
        Ser ignorante não é um insulto. É um facto. Uma avaliação ao que se sei (neste caso, sobre agricultura).
        Mas sou inteligente o suficiente para saber que não sei o suficiente de determinado assunto para andar a afirmar tolices.

        “mas o problema nestes casos não é exactamente a prova, que as há não tenha dúvidas disso”
        — se o Artur não tem dúvidas, apresente as provas.

        Sabe, eu sou astrobiólogo.
        Para mim, essas provas seriam fabulosas. Ficava rico num instante!
        Todos os astrobiólogos agradecem qualquer prova que possa fornecer. Obrigado.

        “indivíduos de mente fechada”
        — claramente não sabe o que são “indivíduos de mente fechada”.
        Indivíduos de mente chegada são os tais crentes ignorantes que, em face de algo que não sabem, só sabem regurgitar a palavra “extraterrestre”. Esses sim têm a mente tão fechada que só veem uma coisa. Esses são os fundamentalistas religiosos (em que a palavra Deus é trocada por ET).

        “Nomeadamente na gama dos infravermelhos onde se têm observado muitos objetos com movimento próprio para lá da atmosfera da Terra e para os quais não têm muitas vezes explicação científica!”
        — novamente, desconheço do que se está a referir.
        Quase todos os objetos celestes emitem no infravermelho.
        Se não souber o que são satélites militares secretos, por exemplo, e os confundir com ETs que andam por aí… é normal que tudo lhe faça muita confusão…

        “transmitida ao vivo da explosão do Falcon 9 da Space X no dia 1 de Setembro do ano passado”
        ————- LOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
        pronto… tamos conversados…
        já percebi que viaja na maionese do youtube…
        Dica: o Youtube não é uma universidade de conhecimento.

        “esteja um pouco receptivo a este assunto”
        —- o Artur não me conhece de lado nenhum…. e por isso nem sequer sabe que pertenço a uma comunidade de OVNIologia desde há 20 anos…
        Se não estivesse recetivo, acha que perdia o meu tempo com isso?

        O problema aqui não é a recetividade…
        É que as mentes religiosas geocentricas, que acham que somos muito importantes para andarmos sempre a ser vigiados (uns acreditam em Deus, outros trocam esse nome por ET), têm a mente fechada às explicações naturais do dia-a-dia, mas têm a mente demasiado aberta a todo o lixo que leem na internet, sobretudo no youtube onde qualquer criança de 10 anos na cave dos pais pode inventar que viu unicórnios invisíveis voadores… que há sempre alguém que cai na esparrela, porque lhe falta conhecimento e lhe faltam ferramentas de pensamento crítico.

        abraços

        • Artur Oliveira on 23/01/2017 at 23:24

        Realmente está tudo confirmado na sua resposta, ao chamar-me de céltico depois de ter lido o meu comentário (…comentário editado…)

      3. Artur,

        Eu sei que na internet, qualquer pessoa pode se fantasiar com perfis falsos e depois vir para aqui insultar as pessoas que têm conhecimento dos assuntos.

        No entanto, sendo esta comunidade (AstroPT) de ciência, no mínimo pede-se respeito pelo conhecimento.

        Penso que está explicado o facto do seu comentário ter sido editado.
        Penso também que está visível o nível de conhecimento do Artur nos comentários que proferiu.

        abraços

        P.S.: “céltico”:
        https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lticos

    • Horácio Rocha on 12/10/2016 at 09:45
    • Responder

    Olá, vi por duas vezes a primeira foi uma enorme bola azul que parecia que esmagava uma enorme área se caisse mas de repente desapareceu eram duas da manhã ficou mais dia que o dia.a segunda vi uma bola da mesma cor azul sair do chão e desapareceu no espaço a uma velocidade impossivel.
    no dia 20 de setembro de 2016 caminhava na praia s.Eulália no algarve e vi por segundos duas vezes um objeto metalico cor de prata acima da água no ar por breves segundos.

    1. Este é um local de ciência… não de testemunhos pessoais não-validados 😉

      abraços

  4. Com este comentário eu não estou a defender a existência de naves extraterrestres mas a dar algumas alternativas às ideias apresentadas.

    “Apesar de não podermos dizer o que é, podemos certamente dizer o que não é.”

    Concordo plenamente! Por isso é que rejeito explicações inadequadas aos fenómenos relatados por pessoas credíveis e competentes. Apesar de não saber se é ou não algo extraterrestre, sei que um objeto que é descrito como: não tendo asas, nem cauda, que sobe e desce, gira e volta atrás com manobras aerodinâmicas impossíveis e a velocidades incríveis, não pode ser uma aeronave convencional, muito menos um balão meteorológico, um meteorito, um míssil ou iridium flare.
    É por isso que na maioria dos relatos das pessoas credíveis, estas não identificam ou rotulam aquilo que veem. Estes observadores descrevem o que viram, depois os investigadores em conjunto com eles tentam encontrar explicações adequadas ao que foi relatado dentro da esfera do conhecimento científico atual e assim vão fazendo o descarte de hipóteses. Quando se chega à denominação de “fenómeno OVNI”, então é porque as explicações conhecidas já foram todas descartadas. Portanto, a verdadeira designação de fenómeno OVNI não pode ser dada sem que os relatos tenham sido, primeiramente, bem filtrados.

    Existem vários tipos de design associados a estes objetos voadores. É verdade que há alguns mais comuns que outros. O design em disco é provavelmente o mais comum, mas existem muitos mais. O design triangular e em charuto são quase tão reportados como os que têm formato em disco, isto para quem está minimamente informado sobre o assunto. Mas sim, é verdade que os meios de comunicação focam-se essencialmente nos discos voadores e nos “homenzinhos verdes”, apesar da maioria dos relatos serem sobre seres de cor acinzentada.

    Se são naves extraterrestres é possível que eles não necessitem de luzes para “navegar” no espaço e só as usem para se manifestarem. Segundo algumas descrições de avistamentos, as luzes apagam-se e só passado algum tempo voltam a acender-se para depois apagarem-se de vez e de forma súbita. É provável que este tipo de naves sejam invisíveis aos nossos sentidos e à maioria dos nossos instrumentos.
    Certas explicações dadas por alguns daqueles que se dizem contatados podem não ser verdadeiras, mas até são bastante lógicas. Alguns dizem que estes extraterrestres não se mostram abertamente porque não querem aterrorizar a maioria dos humanos cuja mentalidade é xenófoba e portanto muito temerosa e agressiva relativamente a tudo o que é novo e diferente. Basicamente, estes avistamentos servem para introduzir lentamente na mentalidade humana a possibilidade de existirem seres extraterrestres e assim haver um processo de adaptação à ideia. Se assim é, então estes Ets têm toda a razão, porque se nós suspeitamos e discriminamos os da nossa própria espécie como é que haveríamos de aceitar de um momento para o outro, uma outra espécie? Segundo estes contatados, estas entidades têm de sentir que a maioria da população mundial está pronta para os receber de forma amistosa.
    Para concluir, deixo a mensagem de que nós devemos ter em conta que apesar de já sabermos bastante, o desconhecido ainda é muito maior do que o conhecido e portanto a humildade é sempre o melhor caminho para a sabedoria e o verdadeiro conhecimento.

    1. Compreendo que tenha uma obsessão por OVNIs que não lhe permita fazer uma análise racional ao fenómeno, mesmo que queira aparentar isso.
      Como já lhe disse por 3 ou 4 vezes, sugiro que leia os nossos artigos SE quiser aprender alguma coisa.

      Se quer continuar a fazer-me perder tempo com argumentação que já está por demais explicada, a conclusão só pode ser que é troll.

      http://www.astropt.org/2016/07/05/avistamentos-de-ovnis-em-portugal/comment-page-1/#comment-1417296

      “eu não estou a defender a existência de naves extraterrestres”
      — está sim!
      No seu comentário até assume a existência de “contactados”, quando qualquer psicólogo lhe explica fantasias…

      “sei que um objeto que é descrito como: não tendo asas, nem cauda, que sobe e desce, gira e volta atrás com manobras aerodinâmicas impossíveis e a velocidades incríveis, não pode ser uma aeronave convencional, muito menos um balão meteorológico, um meteorito, um míssil ou iridium flare.”
      — e depois vai-se a ver, e era uma experiência sociológica em que colocaram somente um holofote branco, virado para o céu, no topo de uma colina em Monsanto.
      Enfim…

      … já reparou que nada do que diz passa no crivo da racionalidade e da experiência?

      “Portanto, a verdadeira designação de fenómeno OVNI não pode ser dada sem que os relatos tenham sido, primeiramente, bem filtrados.”
      — mais uma vez, mentira. Basta ver a quantidade de vezes que essa designação aparece nos media, e no entanto sabe-se exactamente o que foi.

      “O design em disco é provavelmente o mais comum, mas existem muitos mais.”
      — que foi um erro de um jornalista e que depois, por aculturação, as pessoas começaram a imaginar.

      “O design triangular”
      — os OVNIs triangulares da Bélgica já foram explicados há muitos anos… B-2
      Os investigadores não têm culpa que os vigaristas continuem a dizer que este design é “misterioso” e que depois, por isso, as pessoas sejam levadas a imaginá-lo.

      “e em charuto”
      — a sério que é preciso explicar????
      enfim…

      “isto para quem está minimamente informado sobre o assunto.”
      — algo que o comentador mostra não estar!

      “Se são naves extraterrestres é possível que eles não necessitem de luzes para “navegar” no espaço e só as usem para se manifestarem.”
      — nem necessitam nem nunca usariam, como está explicado no texto!
      A não ser que fossem extremamente burros e estúpidos!
      E acreditar (é uma crença!) que ETs são incrivelmente avançados para viajarem entre estrelas, não quererem ser vistos, e depois esquecerem-se de desligar luzes que nem deviam ter… é de uma falta de inteligência e de uma irracionalidade incrível.

      “Certas explicações dadas por alguns daqueles que se dizem contatados podem não ser verdadeiras”
      — não há qualquer “contactado” que seja verdadeiro. Basta falar com eles.
      Se pensa que sim, sugiro que vá falar com os milhões de crianças em todo o mundo que afirma peremptoriamente que viu o Pai Natal.

      O resto do seu comentário é somente blablabla que se baseia na crença que a Humanidade é o que de mais importante existe no Universo, e por isso projecta nos outros aquilo que a Humanidade tem.

      Para fazer isso, assume como verdadeiras, histórias para entreter criancinhas.

      Como mais uma vez se prova, o caro troll é somente um comentador com mente infantil com o único objectivo de me fazer perder tempo.

      Passe bem.

      P.S.: quanto à questão da humildade, também já foi respondida num post. Mais uma vez, se lesse os artigos em vez de comentar com base na ignorância, não me fazia perder tempo.
      http://www.astropt.org/2013/05/02/humildade-vs-arrogancia/
      Curiosamente, este seu comentário prova a sua arrogância de pensar que os ETs têm que se vergar a um design de nave de um erro de um jornalista terrestre, os ETs têm que se vergar à Humanidade para vir visitá-la, e os ETs têm que se vergar à forma de ser dos Humanos de maneira a que os trolls possam dizer que os ETs são “amistosos” ou “xenófobos” ou tudo o resto que sejam os Humanos. O antropocentrismo reina na crença OVNI.

    2. Tal como já está aqui afirmado no blog dezenas de vezes:

      As pessoas têm o direito de acreditarem no que quiserem.
      Querem acreditar em OVNIs? Que acreditem.
      Querem acreditar em ETs com formas e atitudes humanas? Que acreditem.
      Querem acreditar em deuses com formas e atitudes humanas? Que acreditem.
      Querem acreditar no Pai Natal? Que acreditem.
      Querem acreditar que o mundo vai acabar amanhã? Que acreditem.

      Mas este não é o local para essas crenças.

      A internet é feita com o conhecimento humano. Não é feita de crenças dos indivíduos que utilizam a internet.
      Este local, AstroPT, existe para transmitir conhecimento. Este local não quer saber de crenças, sejam as minhas, suas, ou de quem quer que seja.

      Até as Testemunhas de Jeová batem à porta, e depois ainda perguntam se podem falar do seu Deus, antes de destilarem as suas crenças em alguém.
      E mais: dão a cara! Mostram quem são. Não se escondem…

      Será que é mesmo necessário dizer que deveria existir esse respeito aqui?
      Este é um local de conhecimento, que se baseia na racionalidade. É dessa forma que são analisados os assuntos.

      Neste local não queremos saber das crenças religiosas das pessoas… mesmo que sejam em OVNIs e nos seus profetas contactados.
      Existem Igrejas de OVNIs, por exemplo, onde podem falar das suas crenças pessoais com outros crentes.

      Cada qual pode ter a crença que quiser, mas o conhecimento dos assuntos deve estar sempre acima dessas crenças individuais.

  5. fenômeno UFO é realmente fascinante

  6. Este artigo também foi transcrito no Bitaites:
    http://www.bitaites.org/ciencias/como-distinguir-um-ovni-de-uma-nave-extraterrestre
    😉

    • Flávio Silva on 19/03/2014 at 18:36
    • Responder

    Eu já publiquei este artigo no meu facebook publicamente para não voltarmos ter casos Como o de Maceira em Leiria!!!

    1. Pois 😀 Obrigado 😉

    • Luciano Quintana on 19/03/2014 at 17:02
    • Responder

    Concordo. Ciencia está em tudo.
    Fenomenos que não são explicados é porque não foi seriamente estudados.
    Muito bom mesmo.

  7. Boa cara… vc acabou com minha imaginacao…
    obrigado por mais essa

    1. A realidade é muito mais imaginativa que a ficção…

      Por cada ponto de luz no céu que não identifica, assumir logo OVNI não é imaginação. Pelo contrário. É precisamente o contrário de imaginação. É uma obsessão por uma resposta à-partida…. tal como fazem os fundamentalistas religiosos 😉

      Quer mais imaginação que na ciência?
      Com televisão, celular, internet, etc, etc, etc…? 😉

      A imaginação está na ciência e no Universo… não em respostas únicas para tudo 😉

      abraços!

  1. […] crítico e evidencia carência na imaginação científica, porque, como já foi explicado neste artigo, igualar a grande maioria dos UFOs a naves extraterrestres é assumir que os extraterrestres são […]

  2. […] Tendo em conta tudo o que se sabe sobre o Universo (e já se sabe muito), e sobretudo sobre a evolução da vida, essas visitas de ETs não fazem qualquer sentido, sobretudo nos famosos OVNIs. Ou seja, são totalmente contra o exercício básico de racionalidade. Para ler: http://www.astropt.org/2014/03/16/como-distinguir-ovnis-de-naves-extraterrestres/ […]

  3. […] às civilizações que contactarmos: podemos até usar naves semelhantes a discos voadores, mas essa história de precisar de luzes para ver o caminho quando voamos de noite é mais típico de um «troll» do que de seres capazes de cruzar os […]

  4. […] (Noruega, Austrália). Pão e Frango. 3 naves gigantescas, 3 objetos enormes. Crenças. Confusões. Distinguir de Naves Extraterrestres. Fenómenos Atmosféricos Luminosos Transitórios (Sprites). Abduções (tecnologias, propósito). […]

  5. […] que será? Será uma nave extraterrestre? Se tem luz, não é nave extraterrestre. Será uma estrutura em Marte a refletir a luz do Sol? Mas não existem estruturas. Será que a […]

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