Alterações Climáticas – o debate

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John Oliver decidiu criar um debate matematicamente representativo sobre Alterações Climáticas:

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    • Dinis Ribeiro on 06/05/2015 at 13:55
    • Responder

    Sugestão para um curso da Agência Espacial Europeia que é on-line (grátis) e que começa dia 8 de Junho:

    Monitoring Climate from Space
    https://www.futurelearn.com/courses/climate-from-space

    Explore our planet from space and learn how Earth observation is used to monitor climate change, with this free online course.

    ABOUT THE COURSE:

    It is increasingly essential for us to study climate change across the planet at the highest level of detail possible. But how can we achieve such a comprehensive worldwide view?

    Introducing Earth observation

    Seeing the Earth from space allows us to gain this global perspective. By using Earth observation techniques, we can now monitor global environmental change on a scale that has never before been possible.

    Earth observation has not only revolutionised the way we perceive our home, but changed the way we understand our profound impact on the environment. This technology has brought on a transformation in the way we observe, monitor and study our planet.

    Learn with experts from ESA and leading European research centres

    In this free online course,..

    …you will join leading experts and scientists from ESA and key European research centres, to explore the science that underpins Earth observation.

    We will look at recent and current satellite missions that are providing an archive of essential data; and find out how this data is used in local and international policy and planning.

    The course consists of five themed weeks:

    Week 1 – Observing Climate Change from Space

    What is Earth observation? How do we observe the Earth with satellites? And what role does Earth observation play in climate policy and planning?

    Weeks 2 & 3 – Earth Observation Techniques and Technology

    How do we use different types of mission, instrumentation and data to study changes to our atmosphere, land, oceans and ice?

    Week 4 – Earth Observation in Action

    How does Earth observation help us set policy; plan for climate risk, resilience and adaptation; and manage resources and biodiversity?

    Week 5 – Managing Earth Observation Data

    How do we make sense of the large amount of data produced by Earth observation?

    Can crowdsourcing and citizen science play a role in developing climate change models? <————————

    The lead presenters on this course are: Professor Martin Wooster, King’s College London; Dr Matias Disney, University College London; Dr Emily Shuckburgh, British Antarctic Survey; Professor Andy Shepherd, University of Leeds.

    Further expert insight is provided by Professor Alan O’Neill, University of Reading.

    Other contributors for the course include:

    Dr Pierre-Philippe Mathieu, ESA; Dr Stephen Briggs, ESA; Dr Angela Benedetti, ECMWF; Dr Nathalie Pettorelli, ZSL; Professor Chris Merchant, University of Reading; Dr Melanie Ades, University of Reading; Dr Helen Snaith, BODC (NOC); Dr Stephanie Henson, NOC; Dr Simon Boxall, University of Southampton; Dr Paolo Cipollini, NOC; Professor Chris Lintott, University of Oxford; Dr Kirsten Barrett, University of Leicester.

    ESA logo

    FREE online course

    Duration: 5 weeks

    3 hours pw

    Certificates available

    EDUCATORS

    Martin Wooster

    Andrew Shepherd

    Mathias Disney

    REQUIREMENTS

    This course is designed for people who want to learn more about Earth observation, climate change and monitoring climate from space.

    The course can also help decision makers, policy makers, educators and communicators, to gain a better insight into how satellite data can help them assess the state of our climate and its changes,

    in order to support climate science, and adaptation and mitigation decisions.

    • Manel Rosa Martins on 12/06/2014 at 04:01
    • Responder

    Facto: o CO 2 retém a radiação ultra-violeta, vulgo calor, em Ciência diz-se temperatura elevada. Isso não é uma condição do sistema nervoso humano, nem calmante nem indutor de histerismo, nem de opinião, nem de juízos de valor.

    É um facto de Física, veja pelo espectro electro-magnético. Por dados de Ciências, linhas de evidência, que nem sequer se iniciaram pela climatologia.

    Para ser específico chama-se Teoria Electrofraca, ou da electrodinâmica quântica, a QED.

    Toda a Física sustenta os factos, sem recorrer a qualquer opinião.

    Mas concedo que é muito difícil separar a treta dos dados Científicos (mesmo os elementares) no constante bombardeamento de desinformação que povoa os media.

    Questão de verificarmos os dados. Um a um e depois o conjunto.

    De os ler.

    • Manel Rosa Martins on 12/06/2014 at 02:32
    • Responder

    Quando se refere a linhas de evidências sobre o Aquecimento da Terra a temperatura do ar é a linha menos relevante em Climatologia.

    São mais relevantes as temperaturas das massas de água nos Oceanos, até 700 metros, e os pontos de águas (fria e quente) nos sistemas dos fluídos.

    Não há debate em Ciência nos sentido em que não há linhas de evidências que sustentem a negação deste facto.

    Em política sim, mas em Ciência não.

    É indiferente a opinião, em Ciência. Não aporta nem refuta qualquer dado, ou facto. Não pretendo mudar a sua opinião, apenas apresentar dados. Factos.

    Para as Linhas de Evidência pode consultar este site da NASA.

    How do we know, como sabemos?

    http://climate.nasa.gov/evidence

    1. Concordo inteiramente, a ciência apresenta factos, medições, dados, negá-los é absurdo, é no entanto a interpretação destes que suscita debate. No link que indica, climate.nasa/evidence o primeiro gráfico apresenta a variação da concentração do CO2 com a barreira dos 400 ppm prestes a ser quebrada (penso mesmo que já foi quebrada recentemente), isto é um facto, sem discussão.
      Voltado ao meu comentário anterior de como os dados podem ser lidos de várias formas, neste gráfico é claro que houve uma mudança, nunca em pelo menos 400 mil anos tivemos os actuais níveis de CO2 tão altos, se somos ou não inteiramente responsáveis por isso já é outra história e a relação deste com a temperatura também não é linear.
      Por outro lado, se aumentarmos o intervalo de dados obtemos este outro gráfico:
      http://claudiocassardo.files.wordpress.com/2013/05/image007.jpg
      e para espanto, verifica-se que estávamos recentemente nos níveis de CO2 mais baixos (baixos!) de há pelo menos 60 milhões de anos, também isto é um facto.
      A beleza da ciência é que em primeiro lugar é ela que nos permite ter estes dados, haverá quem pegará neles e elabore hipóteses que os expliquem e será o método cientifico que as confirmará como válidas, ou como não válidas.

  1. Sinceramente parece-me pura e simples propaganda pró-AGW. Claro que com boa disposição e humor. Os dados estatísticos são facilmente manipuláveis tanto para quem quer neles encontrar sejam tendências de aquecimento, sejam de arrefecimento ou de simples oscilação, basta seleccionar o intervalo de dados que mais convém do que se conhece relativo à variação do clima, pelo menos é a conclusão que cheguei até agora. Mas parece-me que cada vez mais este ‘debate’ é menos sobre factos (medições reais) e mais de mera propaganda, isto para ambos os lados.

    1. Não se faz ciência correta – de onde se tira conhecimento balizado – nem há argumento que possa ter valor simplesmente “pegando um intervalo que se convém”.

      Quando um tema envolve conhecimento, a coisa é séria, e não se aceita um ato infantil e irresponsável de qualquer um usar a curva do jeito que quiser, até mesmo porque cientificamente só há um jeito de ler a curva de forma correta, as outras formas são falácias.

      Aliás, nesse assunto o meio científico tem consenso escancarado sobre o aquecimento, não há disputa. Esse é o segundo ponto.

      O terceiro ponto é que cabe dizer que a mudança climática não está só evidenciada por essa curva, há avalanches de outras evidências.

      E o quarto ponto, senão o mais importante, é que você não entendeu que o problema é outro nessa discussão.

      Aprendemos a valorizar tanto a “democracia” que um dia decidimos dar liberdade de opinião a todos, equiparando-as, e a imprensa foi obrigada a dividir os tempos para todos que quisessem falar, só que muitos não se deram conta de perceber que quando o assunto envolve conhecimento (balizado), ou ele existe ou não existe. Se existe, não tem sentido debater ou dar o mesmo poder a uma opinião desqualificada.

      Um exemplo: não tem sentido um debate entre evolução x criacionismo, é como um adulto que conhece a real origem da lenda do Papai Noel debatendo com uma criancinha que acredita e jura que Papai Noel existe.

      No caso do aquecimento, o consenso da imensa maioria esmagadora de pessoas que sabem como pesquisar e comprovar o que encontram é que ele existe e é causado pelo homem. Por que a opinião popular ou de uma meia dúzia de contrários valeria alguma coisa?

      Esse tema não é uma questão de democracia de opinião, é uma questão de conhecimento balizado.

      Se hoje existe pesquisas em volume e qualidade suficiente ao ponto de até os mais céticos especialistas (até há poucos anos) aceitarem a conclusão atual, e ela aponta para um lado, o outro não existe.

        • Sérgio on 10/06/2014 at 11:13

        Eu percebo o seu argumento, mas quando se estuda um intervalo de dados este é forçosamente sempre balizado, tem de ter um ponto de inicio e de fim, não há volta a dar…
        Claro que estivemos num período de aquecimento isso obviamente não tem qualquer discussão, foi medido, registado, é um facto. A questão em causa é se esse aquecimento é cíclico e faz parte da variabilidade climática natural em que a nossa intervenção é desprezível, ou se fomos nós que o causamos.
        Gosto particularmente destes dois gráficos que tudo me indica serem fidedignos:
        http://i90.photobucket.com/albums/k247/dhm1353/Climate%20Change/Subatlantic_Had.png
        http://www.climate4you.com/images/VostokTemp0-420000%20BP.gif

        Penso que os dois gráficos dispensam grandes explicações, é verdade que as temperaturas subiram até de forma bastante acentuada, mas esses picos não parecem ter nada de anormal e estão contidos naquele pequeno rectângulo do segundo gráfico, aliás, toda a nosso civilização está lá metida! Para exemplo, a civilização Egípcia iniciou à cerca de 5 mil anos, dentro portanto daquele pequeno rectângulo. Somos insignificantes a esta escala e é incrível que que toda a história da civilização humana se tenha desenvolvido num pico de temperaturas, normalmente de “curta” duração, entre prolongadíssimas eras glaciares.

        Estou convencido de que em vez da histeria fortemente politizada do CO2 seria mais importante a luta anti-poluição dos rios, mares, ar, etc. Já repararam que as lutas ecológicas de que me lembro de há alguns anos atrás contra descargas de poluentes no rios, oceanos, gases nocivos e cancerígenos, praticamente morreu? Agora é tudo sobre o clima e CO2… conveniente não?

        Claro que esta é a minha opinião, não sou formado na área de climatologia nem nada que se assemelhe, mas gosto de gráficos… eheeh 🙂 e se eles algum dia me convencerem do contrário mudarei de opinião.

  1. […] Para Cox, o mesmo se passa na problemática das alterações climáticas. Todos os cientistas e toda a ciência dizem que as alterações climáticas são reais. E todos os dados nos mostram que o planeta está, no seu todo, a aquecer. As únicas discussões existentes são sobre detalhes concretos desse assunto (que explanei aqui e aqui), e que não colocam em causa as conclusões no seu todo. Por exemplo, não se saber o valor exato da contribuição do Homem, não coloca em causa que o Homem influencia o aquecimento global nem coloca em causa a existência desse mesmo aquecimento global. No entanto, existem pessoas que, por motivos ideológicos, políticos ou económicos, subvertem as conclusões científicas, de modo a enganar a população com a ideia de que existe um debate na ciência sobre as conclusões das alterações climáticas, quando a verdade é que esse debate não existe! […]

  2. […] aquecimento global é um facto. Todas as medições assim o mostram. Existe um consenso praticamente unânime na comunidade científica sobre isto. E porquê? Porque os dados assim o […]

  3. […] que aplaudo quer o parlamento britânico quer a própria BBC pelos relatórios que acusam a BBC de distorcer os debates e, dessa forma, enganar os seus telespetadores. Na natureza, o conhecimento tem um peso muito […]

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