Cosmos – sexto episódio

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6 – Aprofundando (Deeper, Deeper, Deeper Still)

Este episódio é sobre a escala do muito pequeno… daquilo que não conseguimos ver, mas que é vital no Universo.

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Existe todo um Universo do muito pequeno (micro, nano-universo), mas um Manto de Invisibilidade não nos permite vê-lo no dia a dia.
As pessoas são constituídas por minúsculos átomos. Uma gota de orvalho contém exóticas formas de vida, como tardígrados. As células nas plantas usam a fotossíntese e a luz solar para converterem quimicamente dióxido de carbono e água em oxigénio e açúcares.

Tyson aproveita o muito pequeno para explicar a Evolução: o papel das traças na polinização; e o nosso sentido do olfato.

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Tales, na Grécia Antiga, ensinou-nos que o Universo é governado por leis naturais: não precisamos de explicações sobrenaturais.
Demócrito defendia a existência de um universo do muito pequeno: tudo é constituído por átomos indivisíveis no vazio.

Os átomos de carbono são essenciais para toda a vida na Terra.

No Universo do muito pequeno percebemos que nunca nos tocamos: quem se toca são os campos eletromagnéticos, a repelirem-se.

Um átomo é sobretudo espaço vazio.
Viajamos dentro dos átomos até aos seus minúsculos núcleos.

A seguir, viajamos ao centro do Sol, onde no seu núcleo se produz a fusão nuclear – tal como em todas as estrelas.

De seguida, Tyson fala-nos de neutrinos, entidades que passam pela matéria quase sem interagirem com ela.
São precisos detetores especiais, como o Super-Kamioka Neutrino Detection Experiment (Super-Kamiokande ou Super-K), no Japão, em enormes piscinas subterrâneas, para detetar neutrinos vindos da supernova SN 1987A (na galáxia satélite Grande Nuvem de Magalhães) que colidem com moléculas de água na Terra.

Por fim, viajamos quase até ao início do Universo, até 380 mil anos após o Big Bang, quando começou a existir luz. Quem nos pode ajudar a “ver” para além dessa barreira são os neutrinos.

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Este é um episódio muito bom.

Adorei a frase: “Existem mais átomos num olho humano do que estrelas em todo o Universo”.

A Nave da Imaginação tem 2 motores: ciência e imaginação 🙂

Cosmos Steampunk

Gostei de ver Tyson a explicar que a fotossíntese ainda não é bem compreendida. Apesar de podermos recriar a fotossíntese em laboratório, ela é tão complexa que não conseguimos recriar a sua eficiência nas células das plantas. Se o conseguíssemos, deixaríamos de ter problemas energéticos para todo o sempre.

Tyson falou de Evolução mais uma vez… para o público americano se ir habituando à ideia.

Adorei ele ter falado dos Tardígrados.
A Terra é o Planeta dos Tardígrados! 🙂

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Adorei ver Tyson explicar que as Previsões da Ciência, ao contrário dos pseudos, estão certas e são cruciais para o avanço da Humanidade: a partir de uma aparente violação da lei da conservação da energia Pauli previu a existência dos neutrinos, Darwin previu a existência de um tipo específico de traças (sphinx-moth) 50 anos antes da sua descoberta, Demócrito previu a existência de átomos séculos antes da sua descoberta, etc.

Basicamente, este episódio deixa-nos com a mensagem: o muito grande e o muito pequeno fazem parte do mesmo universo.

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1 comentário

2 pings

    • Graciete Virgínia Rietsch Monteiro Fernandes on 20/08/2014 at 23:54
    • Responder

    Em ciência as previsões resultam sempre de algo necessário para confirmar um teoria e acabam sempre por se concretizar se a teoria for correta e enquanto novos factos não a desmintam. Aí uma das grandes diferenças dos pseudos.
    Um abraço.

  1. […] os átomos que me constituem são essencialmente espaço vazio. Se os átomos da cadeira em que me sento, da mesa que utilizo e do computador em que escrevo são […]

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