Uma equipa de investigadores desenvolveu o primeiro modelo de evolução da atmosfera marciana, que relaciona as altas temperaturas existentes durante a formação do planeta, com a posterior progressão para os primeiros oceanos e atmosfera.
O modelo utilizou dados medidos pelos diferentes rovers e sondas em Marte, nomeadamente os dados registados pelo rover Curiosity.
O modelo sugere que o planeta Marte teve bastante água inicialmente, com uma atmosfera densa, composta sobretudo de hidrogénio molecular (H2), que é um gás de efeito-estufa. Assim, Marte já foi um planeta quente.
Isto possibilitou a existência de oceanos de água líquida na superfície durante milhões de anos. Se teve vida ou não, não se sabe: mas tinha condições para a vida tal como a conhecemos.
Depois, gradualmente, este hidrogénio molecular foi sendo perdido para o espaço, e Marte foi perdendo as condições de habitabilidade.
Fontes: artigo científico, SETI.
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