Longe vai o tempo em que se pensava que todas as luas no Universo estariam “mortas”, como a nossa. Parece que foi “noutra vida”, mas ainda há 30 anos atrás se pensava desta maneira. E era uma maneira de pensar extremamente sensata, já que as luas estariam longe da única fonte de energia que conhecíamos: o Sol.
Em 1979 tudo mudou quando Linda Morabito ao analisar imagens feitas pela Voyager 1, percebeu que Io era uma lua geologicamente activa.
Depois disto, muitas outras luas provaram a sua actividade, sendo que à cabeça temos as luas Europa e Titã.
Por outro lado, além de Io, entretanto descobriu-se que a lua de Neptuno, Tritão, terá vulcões activos (no caso de Tritão, serão vulcões gelados ou geiseres a emitir nitrogénio liquido, pó e/ou metano).
Tal como a missão Galileo no sistema de Júpiter, a missão Cassini tem tido resultados extremamente encorajadores no sistema de Saturno.
Em 2005, por exemplo, descobriu que Enceladus também é geologicamente activa, tendo geiseres de água (levando à ideia de um oceano interior).
Agora, novos resultados da Cassini parecem mostrar que também as luas Dione e Tethys deverão estar geologicamente activas:
http://www.esa.int/esaCP/SEMW43FVL2F_index_0.html
Se os recursos dispendidos em politiquices e guerritas, fossem aplicados na busca de conhecimento, onde estaríamos nós nesta altura?
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[…] 25 – Luas: Titã (descobertas). Encélado (notícias). Prometeus. Hiperião. Phoebe. Outras luas. Mais luas de Saturno. Grandes luas. Europa. Io. Luas activas. […]