Ciclos

Sabe-se, contrariamente ao senso comum, que a seguir a extinções em massa, temos explosões de biodiversidade (tem a ver com a abertura de nichos).
Há estudos que apontam para padrões de extinções em massa, o que pode levar a crer que eles não são tão aleatórios como se possa pensar.

Há estudos que apontam para uma grande extinção em massa a cada cerca de 65 milhões de anos.
Isto coincide com o ciclo de 64 milhões de anos que o nosso Sistema Solar oscila no plano galáctico, aumentando a radiação cósmica, levando à extinção de espécies.
E coincide com o ciclo de 62 milhões de anos que pode estar relacionado com a órbita do Sol (e consequentemente do nosso Sistema Solar) ao redor da nossa Galáxia. Sempre que o nosso Sistema Solar passa por uma certa parte da Galáxia, há um aumento substancial de raios cósmicos extremamente nocivos à vida, e vai daí o número de espécies na Terra decresce substancialmente, antes de aumentar novamente.

O Melott também fala num ciclo de diversidade na Terra que leva cerca de 62 milhões de anos.

Pode ser devido a oscilações no plano galáctico, ou devido à Nemesis, etc.

Outros estudos apontam para mini-extinções a cada cerca de 30 milhões de anos.
Novos cálculos, olhando para a passagem de cometas, apontam para ciclos de cerca de 35 milhões de anos.
Interessante, no site mencionado, é também um dos comentários. Nele é dito que daqui por 500 mil anos, a Terra irá entrar numa nuvem molecular, diminuindo a Heliosfera, afectando o campo magnético interplanetário, levando assim a mudanças na atmosfera terrestre. No mesmo comentário, é referido que a estrela Gliese 710 irá entrar pela Nuvem de Oort dentro de milhares/milhões de anos, podendo levar a um aumento de cometas em rota de colisão com a Terra.
Também poderá haver um “meio-ciclo” de 27 milhões de anos, apesar de os dados serem mais contestáveis.

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