Texto de Alberto Fernando:
É hoje, 4 de Julho, que a Terra se encontra o mais longe possível do Sol, a uma distância de 152.6 milhões de quilómetros.
Em contrapartida, em Janeiro, no periélio, a distância é de 147.5 milhões. Ou seja, está mais perto 5 milhões de quilómetros.
À primeira vista, deveria haver mais calor em Janeiro do que em Julho. Tal não é o caso.
A constituição do hemisfério norte, com grandes extensões de terra e rocha que facilmente aquecem e irradiam o calor, as longas horas de exposição ao calor solar, a altura do sol – no zénite no trópico de Cancer – fazem com que o factor distância seja quase irrelevante.
Mas é interessante saber que o período mais quente do ano, no planeta Terra, ocorre quando esta está mais afastada do Sol.
Texto de Jorge Almeida:
O Sol encontra-se agora mais longe da Terra do que no Inverno contrariamente à crença geral. Pense só no caso do Hemisfério Sul onde é Inverno agora! E toda a Terra está à mesma distância do Sol.
Portanto, o motivo das estações é outro: a inclinação do eixo da Terra em relação ao seu plano orbital juntamente com o facto da órbita ser elíptica.
No afélio, quando a Terra está mais longe do Sol que ocorre a 4 de Julho, nota-se que o diâmetro aparente do Sol diminui. Assim tal como um objecto nos parece mais pequeno à medida que nos afastamos dele! Para ter ideia da diferença do diâmetro aparente (o diâmetro real obviamente que se mantém fixo! Um objecto não cresce nem decresce na realidade só por nos afastarmos ou aproximarmos dele) mostramos aqui uma imagem do Sol quando a Terra estava no periélio – mais próximo do Sol e que ocorre em Janeiro – e quando está mais distante do Sol, no afélio.
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