Em Março de 2009, o Telescópio Espacial Hubble (HST) descobriu novas evidências para a existência de Matéria Negra.
Pensa-se que o Universo é constituido por 23% de Matéria Negra, 73% de Energia Negra, e somente 4% de “matéria normal” (aquela de somos feitos, que os planetas são feitos, que as estrelas são feitas, etc).
No grupo de galáxias Perseus, localizado a 250 milhões de anos-luz de distância (um dos mais próximos de nós!), o HST viu evidências que as galáxias-anãs estão rodeadas de matéria negra que as protegem, já que se mantiveram imutáveis, enquanto as grandes galáxias elípticas estão a ser esticadas/partidas.
Eu não sou cosmólogo, mas lendo os artigos parece-me um salto ilógico.
Em vez de “culpar” algo que não sabemos se existe ou não (só vemos os efeitos), não poderão ser novos efeitos de algo que já sabemos que existe?
Sendo só preciso adaptar ligeiramente algumas das nossas teorias?
Estas matérias e energias negras não serão novos efeitos que teremos que incorporar numa maior teoria da Gravidade?
Ou quiçá até novas forças…
Porque não se aprende com os erros da história, quando pensamos que já conhecíamos as forças todas?
Não sei quais as respostas. Mas culpar sempre a matéria negra parece-me um pensamento demasiado limitado, quando se poderia testar outras hipóteses. Quais hipóteses e como testar é que não sei.
Mas esta estória das evidências da matéria negra parece-me cada vez mais um episódio de “Ghost Hunters”. Todos os barulhinhos que ouvem e todas as luzes “estranhas” que vêem na câmera, são “percebidos” como sendo os efeitos de seres que não se vêem, que não têm massa (mas têm cérebro!???) e que não têm mais nada que fazer do que andar a fazer barulhos estranhos pelas casas – quando na realidade as explicações são muito mais prosaicas.
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