A imagem que tínhamos da história da vida na Terra dizia-nos que o bombardeamento existente no início da Terra teria esterilizado qualquer potencial para a vida.
No entanto, nos últimos anos têm saído algumas notícias de investigações que apontam para o contrário.
Agora, novos modelos apontam no mesmo sentido (contrário).
Como podem ler aqui, os bombardeamentos iniciais poderão ter ajudado a origem e desenvolvimento da vida na Terra há mais de 4 mil milhões de anos.
Não só fornecendo-lhes água, os blocos constituintes da vida (aminoácidos), ou quiçá até microorganismos (panspermia), mas também fornecendo-lhes energia para a formação de moléculas complexas que de outra maneira continuariam simples.
Já este novo estudo levanta a possibilidade que caso a vida já existisse durante o período de bombardeamento, a Terra não seria totalmente esterilizada (como se pensava), já que podem ter existido algumas bolsas de vida em condições alheias a esse bombardeamento – quer fosse bastante dentro da crosta terrestre quer fosse (hipótese mais provável) no fundo dos oceanos perto das chaminés negras, onde não só sobreviveriam mas floresceriam, completamente alheios ao bombardeamento que se passaria “lá fora”.
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