Betelgeuse é uma estrela gigante vermelha, na constelação de Orion. É 600 vezes maior que o Sol, e irradia 100 mil vezes mais energia que o Sol.
Duas equipas de astrónomos do ESO fizeram as observações mais detalhadas da supergigante vermelha Betelgeuse até à data. Uma das equipas utilizou o sistema de óptica adaptativa NACO instalado num dos telescópios de 8.2 metros do VLT. A outra utilizou o AMBER, um interferómetro que combina as imagens de vários telescópios de 1.8 metros para obter uma resolução correspondente a um telescópio de 48 metros de diâmetro. A imagem obtida com o NACO é a da direita na sequência seguinte:
As imagens permitiram visualizar a distribuição espacial do gás expelido pela estrela e ligar este mecanismo de perda de massa, comum nas estrelas mais maciças, com movimentos de convecção do plasma no interior da mesma. Podem ver a notícia original aqui.
Betelgeuse tem manchas!
O nosso Sol tem manchas solares.
Assume-se que as outras estrelas também contenham manchas solares… ou melhor, manchas estelares.
Assim, estudou-se Betelgeuse.
Pela primeira vez detectou-se directamente o movimento de convecção noutra estrela que não o Sol. Viu-se, na “superfície” de Betelgeuse, 2 enormes manchas estelares, com um tamanho equivalente à distância da Terra ao Sol !
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