Simulação de planetas terrestres

Uma equipa de cientistas do MIT, da NASA e da Carnegie Institution realizaram um conjunto de simulações com o objectivo de caracterizar o tamanho de planetas do tipo terrestre em função da sua composição dominante. Foram analisados vários tipos de planetas, correspondendo a composições puras de ferro, silicatos, carbono, água, monóxido de carbono, hélio e hidrogénio e ainda combinações destes elementos ou compostos. A gravidade comprime os materiais da mesma forma. No entanto, os materiais sujeitos a pressões elevadas reagem a essa compressão de forma diferente em função da sua composição. O resultado é o aparecimento de planetas que, apesar de terem a mesma massa, têm tamanhos diferentes.

O resultado destas simulações permite estabelecer um modelo de referência para a interpretação dos resultados de missões como o COROT e o Kepler, permitindo a determinação da composição dominante dos planetas do tipo terrestre por elas descobertos. Do estudo fica claro, por exemplo, que será muito difícil distinguir planetas com predominância de silicatos de planetas em que o carbono assume esse papel.

Leiam o resumo do trabalho e o artigo original.