Planetas Extrasolares
Atingimos o número “mítico” dos 400 exoplanetas.
Em termos práticos, isto não muda nada.
Em termos psicológicos, há uma excitação natural: já se encontraram mais de 400 planetas à volta de estrelas (sem ser o nosso Sol).
A 26 de Outubro de 2009, o número é: 403 exoplanetas! 🙂
Vejam o site oficial.
E tudo isto num pequeno pedaço de galáxia que exploramos.
Uma imagem vale realmente mais do que mil palavras…
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
5 comentários
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Acha que o universo é pequeno, mas não se esqueça que existe um "eu" você e um "eu" eu neste universo… LOL
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Nao existe incerteza. Existe um outro nível + "abaixo" com todas as respostas deterministicas…. já lá pensava Einstein
😉
Tenho a *certeza* que não existe outro "eu". O Universo é demasiado pequeno para dois "eu"
😀
🙂 Meu caro, e o princípio da Incerteza da mecânica quântica aplicado à nossa escala física. Quem sabe se não há um outro você perdido na imensidão do universo…
Author
Isto é que é um comentário 🙂
Maior até que o post! 🙂
Concordo com a ideia geral (andar-se à procura de outra Terra).
Não concordo com várias particularidades (por exemplo, que o tal planeta irá ter as mesmas percentagens de gases, etc).
Vejo essa procura como… os humanos. Eu posso procurar pessoas como eu, e até encontrá-las. Mas não vou encontrar outro "eu", por muito que procure… 😉
Ou seja, encontraremos outra "Terras", mas não outra "Terra".
😉
abraço!
Agora só falta descobrir o pequeno planeta rochoso, coberto por água em estado liquido, com uma combinação química atmosférica com 20% de oxigénio e 78% de Azoto, mais alguns gases e vapor de água, que se encontra na zona habitável da estrela que orbite, com um campo magnético que o proteja das tempestades solares e dos raios cósmicos, e pronto, toda a demanda astronómica pela procura dum planeta que partilhe as características da terra no que concerne ao suporte de vida dá-se por terminada. Já podemos considerar a hipótese de abandonar este nosso velho lar, que começa a revelar as mazelas de um uso descuidado. No fundo, é esse o grande objectivo da pesquisa espacial, cosmica, astronómica ou qualquer outro nome que lhe queiram atribuir. Primeiro o mar e a terra, depois o céu e o espaço, é esse o grande impeto colonizador da vida inteligente terrestre e quiça de toda a vida extrasolar, que, ao fim de algum tempo, pouco, em termos universais, atingido o patamar da sua forma inteligente, se sente impelida a procurar outro planeta hospedeiro que a mantenha e preserve, enquanto o conseguir. E que melhor maneira existe de se conseguir isto, senão mandando as bases primitivas de vida, que, num futuro longinquo, atingiram a sua fase final, isto é, a existÊncia inteligente, para outro planeta que albergue as condições primordiais que permitam a essa vida desenvolver-se calmamente e palmilhar as etapas essenciais para que se atinja o tão aclamado fim?
Long life to the Life