A 29 de Outubro de 2009, surgiu uma notícia interessante que diz respeito às maiores explosões conhecidas no Universo, as chamadas explosões de raios gama (em inglês — GRB, Gamma Ray Burst).
Observações realizadas pelo Observatório Fermi de raios gama, em órbita da Terra, demonstraram que dois fotões provenientes do GRB 090510 (os números são a data da detecção, 10 de Maio de 2009), em que um deles era mais de um milhão de vezes mais energético do que o outro, chegaram à Terra depois de uma viagem de cerca de 7 mil milhões de anos com um atraso entre eles de apenas 9 décimos de segundo.
Esta medição é importante pois coloca restrições observacionais importantes às teorias que pretendem unificar a relatividade geral e a mecânica quântica.
Algumas destas teorias prevêem que a turbulência do espaço-tempo à escala quântica seja sentida de forma mais intensa por radiação de comprimentos de onda mais curtos e portanto mais energética, traduzindo-se num atraso relativamente a fotões menos energéticos. Estas medições mostram que o efeito é muito pequeno e permitem eliminar várias variantes desta teorias.
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