3º Simpósio Internacional Fronteiras da Ciência

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A 3ª edição do Simpósio é celebrada sob os auspícios do Ano Internacional da Astronomia e subordinado ao tópico A Humanidade e o Cosmos.
O encontro decorrerá nos dias 13 e 14 de Novembro próximos na Universidade Fernando Pessoa.
Os convidados são de luxo!

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Este encontro vem no seguimento desta antologia.
O programa está aqui.
Mais informações, aqui e aqui.
Todos os pedidos de informação e de inscrição devem ser enviados por email: [email protected]

Público:
“O investigador português que coordena o Ano Internacional de Astronomia (AIA) 2009, Pedro Russo, a astrobióloga do Imperial College de Londres envolvida na missão a Marte, Zita Martins, e o engenheiro aeronáutico português que trabalha com a Agência Espacial Europeia, Pedro Portela, são apenas alguns nomes no programa.
É o terceiro Simpósio Internacional Fronteiras da Ciência que tem como título A Humanidade e o Cosmos.”Vamos discutir as grandes questões do presente e futuro da humanidade relacionadas com a expansão espacial”, anuncia o investigador da Universidade Fernando Pessoa que organiza a acção aberta a todos os interessados.”

A Humanidade e o Cosmos: à procura do Outro e de Si Mesmo

13 e 14 de Novembro 2009

Universidade Fernando Pessoa

Organização: CTEC – Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência

Propósitos e objectivos:

Eleito 2009 como “Ano Internacional da Astronomia”, o CTEC propõe-se participar na adequada celebração do evento em termos nacionais.
O Simpósio proposto pretende continuar e actualizar o ambiente de reflexão e indagação abertas por anteriores encontros sob o signo das “Fronteiras da Ciência” e, em particular, reactivar as sequelas do Forum Internacional “Ciência, Religião e Consciência”, realizado em 2004 na UFP, com a afluência de prestigiados nomes da cultura e das ciências nacionais e internacionais.
Entendem os promotores que a evolução de novos saberes por força da emergência de novas informações da Natureza e do ser humano se vão tornando rotina e, por consequência, inquietam as respostas e a pertinência dos modelos epistemológicos fechados e incompletos e que normatizam a nossa leitura do Real, em todas as suas dimensões, físicas e culturais. Consequentemente, defrontamos-nos com uma aparente aceleração dos tempos históricos subjectivos que anunciam novos paradigmas, no seu todo ou parcialmente refratando inovações súbitas e/ou perspectivas fracturantes nas imagens de referência da realidade planetária e humana.
Tem sido norma do CTEC a continuada tomada de consciência de novos indicadores que assinalem novas tendências, perspectivas ou mutações dos saberes ou intuições da sensibilidade humana, nem sempre trazidos à superfície das acções sociais e atitudes mentais dominantes.
Tendo em consideração que o ano de 2009 foi declarado pela ONU e pela União Astronómica Internacional como o Ano Internacional da Astronomia, afigura-se-nos oportuno enquadrar a temática do Simpósio nessa celebração que exalta o fascínio desta área científica consagrada na marcha ascensional da Humanidade.
Entre esses novos confrontos as ideias e conceitos essenciais sobre a matriz humana e o seu “nicho cósmico” tenderão a sobressair no advento temporal mais próximo, à medida que formos transferindo actividades e experiências pioneiras para o espaço circumterrestre e, daí, para outras paragens gradualmente mais distantes do berço da nossa espécie. Entendemos eleger, deste modo, o binómio “Humanidade e Cosmos” como um apetecível e frutuoso campo de exercício reflexivo, conducente a recolher as mais válidas prospectivas desse caminho que promete, quiça, um outro “estado ontológico”, diverso do que caracteriza o presente “sapiens sapiens”:
– que motivações, necessidades, emergências ou apelos, estimularão essa nova fase da expansão/colonização civilizacional humana, para fora do seu planeta natal ?
– que consequências advirão desse progressivo “desenraizamento” do “útero” terrestre e o “novo humano”, esboçando o “pós-humano”, moldado ao sabor de desafios inéditos, diversos dos presentes ?
– que facetas assumirão as dimensões éticas, filosóficas, morais – para nos restringirmos às de maior relevância nos hábitos reguladores e de concertação comunitárias a que nos obrigamos ?
– que consciências, faculdades, objetos, atitudes e instrumentos sócio-técnicos identificarão as mudanças desse quotidiano dos tempos próximos ?
– que novos géneros, mutações, expansões, advirão da progressiva utilização e “humanização” de inéditos aditamentos biológicos, cibernéticos, protésicos, nanotecnológicos, simbióticos, entre outros, ao organismo puramente humano, nativo ?
– que cariz e sentido assumirão as filosofias e as ciências nesse cadinho de experiências e expectativas onde não sobrará o espanto de autênticas descobertas, sempre bem mais modestas quando imaginadas ?
– que crenças e sensibilidades irão emergir ou resistir nesse ambiente que se redesenha alimentado por novos desafios e campos de experiências ?
– que reacções ocorrerão se e quando suceder um reconhecimento de formas de vida não-terrestre, mesmo básicas, no decurso da futura empresa dos descobrimentos espaciais ?

Este é, em suma, um esboço dos cenários potenciais que o encontro pretende antecipar, equacionando os dados do presente espectro de conhecimentos para (re)construir as fórmulas do novo “estado de ser” total, rumo ao pós-humano das próximas décadas e das suas assustadoras, mas fascinantes, revelações.

Convidados nacionais confirmados:

Oradores:

– Engº Pedro Portela, engenheiro aeronáutico, Instituto Superior de Engenharia do Porto e Agência Espacial Europeia;

– Prof. Carlos João Nunes Correia, filósofo, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa;

– Prof. Paulo Galli Macedo, astrofísico, Centro de Astrofísica da Universidade do Porto;

– Profª Teresa Toldy, teóloga, Universidade Fernando Pessoa;

– Prof. Manuel Curado, filósofo, Universidade do Minho;

– Prof. Carlos Herdeiro, físico, Faculdade de Ciências, Univrsidade do Porto.

– Prof. Alfredo Dinis, teólogo, Faculdade de Filosofia, Universidade Católica, Braga.

– Prof. Alexandre Martins, engenheiro físico, Institutio Superior Técnico, Lisboa.

– Prof. José Augusto Mourão, semiótico – Instituto S. Tomás de Aquino, Universidade Nova de Lisboa.

– Prof. Carlos H. C. Silva, filósofo, Universidade Católica, Lisboa.

– Dr. Pedro Russo, astrónomo, Instituto Max Planck para a Investigação no Sistema Solar, Alemanha, e Centro Multimeios de Espinho, coordenador do Ano Internacional da Astronomia -2009.

– – Prof. José Ferreira da Silva, físico, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Mesas-redondas:

1º dia: O futuro da evolução humana – Ética, Biologia e Ciência:
– Prof. João Caraça, físico, director do Serviço de Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian;
– Prof. Alexandre Quintanilha, biólogo, Instituto de Biologia e Patologia Molecular, Universidade do Porto.
– Prof. Anselmo Borges, teólogo e filósofo, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra;

2º dia: Os novos argonautas do Cosmos – Peregrinos ou exploradores ?
– Prof. José Ferreira da Silva, físico, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
– Prof. Alfredo Dinis, teólogo, Faculdade de Filosofia, Universidade Católica, Braga.
– Prof. Pedro Russo, astrónomo, Instituto Max Planck para a Investigaçáo do Sistema Solar.

Convidados estrangeiros confirmados:

Oradores:

– Prof. Paul Davies, cosmólogo, Arizona State University;

– Prof. Chandra Wickramasinghe, astrobiólogo, Universidade de Cardiff;

– Prof. Jacques Arnould, teólogo dominicano, Centre National d’Etudes Spatiales ( Paris );

– Prof. Besarab Nicolescu, físico teórico, Laboratoire de Physique Nucléaire et de Hautes Énergies, Centre International de Recherches et d’Études Transdisciplinaires (CIRET), Paris.

– Dr. Michel Cazenave, psicólogo, Cercle Francophone de Réflexion et d’Information sur l’œuvre de C.G. Jung, Paris.

Os organizadores,

António Marcos
Joaquim Fernandes
Nelson Lima Santos

Moderadores
Anselmo Borges, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra;
Francisco Carrapiço, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa;
Joaquim Fernandes, Universidade Fernando Pessoa;
Paulo Galli Macedo, Centro de Astrofísica da Universidade do Porto;
Teresa Toldy, Universidade Fernando Pessoa.


(cliquem sobre as imagens para poderem ler por dentro)

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