Avatar e o Vaticano

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Curiosamente, num filme extremamente espiritual, quem critica o filme é o Vaticano, dizendo que é simplista e que troca a religião pela natureza.
E, pergunto eu, qual é o problema?
Qual será melhor? Andar-se cegamente e de forma acéfala atrás de religiões institucionalizadas OU estar de bem consigo próprio e com a natureza que nos rodeia?
Eu não digo que não é possível ter as 2 coisas. Mas o Vaticano pelos vistos acha que só se pode ter um ou outro… e, sendo assim, qual será melhor?

No mesmo site, gostei do comentário do C. Costa:
“O Paganismo divinizava a Natureza, o Vaticano não descansou enquanto não acabou com isso, colocou o Homem no centro da Natureza. Em parte, é graças a essa atitude que o planeta está como está hoje. Nenhum ser vivo deve ser proclamado senhor da Natureza, todos os seres vivos fazem parte dela, nenhum é o centro. Lá por termos consciência daquilo que fazemos e daquilo que somos, isso não nos torna melhores ou piores do que os outros animais.
Foi essa mesma atitude antropocêntrica que custou a vida a Giordano Bruno e que se opôs às teorias de Darwin. Se o Vaticano realmente procura uma atitude ecológica, provavelmente terá de repensar no lugar que atribui ao Homem na Natureza.
Afinal Pã nunca morreu, ele continua vivo e de boa saúde. “Pã” em grego significa “todo”, no contexto do deus pagão, o nome refere-se ao todo natural.”

1 comentário

  1. concordo com boa parte da sua opinião.

    Acho q a ligação dos Na'Vi com a natureza e a transformação de Jake com relação a ela lembra a filosofia de que o homem encontra a verdadeira felicidade, a paz de espírito, com a natureza.

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