Começou a semana passada a nova série, Caprica, que é um spin-off (uma prequel) da série de sucesso Battlestar Galactica.
Esta série Caprica passa-se 58 anos antes dos acontecimentos da série Battlestar Galactica, ou seja, conta a história de como foram criados os Cylons que no futuro vão quase destruir a humanidade.
Os episódios, para já, não têm desiludido.
A série parece abordar os mesmos temas de Battlestar Galactica, tal como religião, política, medos da tecnologia, ficção científica, filosofias de vida, diferença de classes, diversidade racial, implicações morais, terrorismo, etc.
A nova série parece ser mais realista que a primeira, até pela proximidade tecnológica que existe com a nossa sociedade.
E a selecção de actores também parece ser muito boa!
Leiam uma excelente análise crítica ao 1º episódio, aqui.
Eu adorei o 1º episódio!
Da minha parte, ressalvo estas características excelentes:
– a história é genial.
– continuam a dizer “frak”.
– continuam a dizer “so say we all”.
– a dicotomia um deus vs. muitos deuses (neste aspecto achei bastante interessante a razão dada para não se adorar um só deus).
– a infância atribulada do William Adama.
– Daniel Graystone está a fazer o papel de Dr. Frankenstein.
– a tecnologia não muito futurista, e já “ao virar da esquina”, mas mesmo assim fantástica!
– o mundo de realidade virtual assombroso que se consegue entrar com uma simples holoband (na imagem em cima).
– o surgimento do nome Cylon (Cybernetic Lifeform Node).
– os avatares (tão na moda) passam para o mundo real.
– Zoe é a 1ª Cylon inteligente; é a mãe dos Cylons!
Achei o 2º episódio mais “parado”, mas gostei bastante também.
Leiam esta análise crítica.
É uma série que promete!!!!
(curiosamente, ao mesmo tempo está a re-começar a excelente série Lost)
Jan 29
1 comentário
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A 2ª temporada desta série foi parada de transmitir nos EUA.
A razão foi simples: estava-se a tornar demasiado chata, e as audiências estavam a cair estrondosamente.
Os últimos 5 episódios da série foram “remodelados” e transmitidos no Canadá em 2010.
Em 2011 passaram nos EUA.
Estive a vê-los. Gostei da forma como eles “remodelaram” os episódios.
Contém muita religião… e muito terrorismo religioso, em nome de Deus ou dos Deuses.
Ou seja, voltaram a ser sobretudo sobre religião, e sobre as lutas que advém dessas crenças/atitudes, como Battlestar Galáctica e Lost.
É tudo uma luta pelo poder…