O Projecto M, do centro da NASA em Houston, pretende colocar robots na Lua em 1000 dias.
Parece-me uma missão demasiado “sonhadora”, sem pernas para andar em somente 3 anos…
Mas espero que eu esteja enganado!
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
Desse ponto de vista realmente é vantajoso ter duas pernas… mas isso ainda torna mais inverosímil o prazo de mil dias (que segundo aquele segunda ligação já poderia até ter começado a contar no dia 9 de Novembro), pois não me parece que a inteligência artificial esteja assim tão evoluída que permite ter um robô humanóide a passear na Lua com esse grau de autonomia… (digo eu que não percebo nada de robótica…)
E se o robot tropeçasse numa pedra e desse um trambolhão lá se ia a missão… 🙂
Começando pelo final: eu também estou bastante céptico quanto a esta ideia 😉
Seria um robot, penso eu, com uma inteligência artificial mais evoluída que os rovers, ao ser alto com 2 pernas teria uma melhor mobilidade (veja-se o problema actual do Spirit), e teria uma melhor noção de distâncias, equivalente à nossa visão.
Penso que seriam estas as vantagens.
Acredito que existam mais razões que nem me lembro agora 😉
Gostava de saber quais as vantagens de usar um robô humanóide em vez de usar um rover como os de Marte, por exemplo. Eu consigo ver as vantagens de ter mãos e braços articulados, mas não vejo qual a vantagem de ter duas pernas em vez de 6 rodas…
É também curioso isto ter aparecido na semana a seguir ao cancelamento do Constellation… não se mandam humanos para a Lua e, 2020 mandam-se robôs parecidos com humanos em 2013… está bem está.
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4 comentários
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Esperemos é que o robot não tropece, porque pode é não levantar-se mais!… 🙂
Desse ponto de vista realmente é vantajoso ter duas pernas… mas isso ainda torna mais inverosímil o prazo de mil dias (que segundo aquele segunda ligação já poderia até ter começado a contar no dia 9 de Novembro), pois não me parece que a inteligência artificial esteja assim tão evoluída que permite ter um robô humanóide a passear na Lua com esse grau de autonomia… (digo eu que não percebo nada de robótica…)
E se o robot tropeçasse numa pedra e desse um trambolhão lá se ia a missão… 🙂
abraço
Author
Vamos lá a ver…
Começando pelo final: eu também estou bastante céptico quanto a esta ideia 😉
Seria um robot, penso eu, com uma inteligência artificial mais evoluída que os rovers, ao ser alto com 2 pernas teria uma melhor mobilidade (veja-se o problema actual do Spirit), e teria uma melhor noção de distâncias, equivalente à nossa visão.
Penso que seriam estas as vantagens.
Acredito que existam mais razões que nem me lembro agora 😉
abraço!
Gostava de saber quais as vantagens de usar um robô humanóide em vez de usar um rover como os de Marte, por exemplo. Eu consigo ver as vantagens de ter mãos e braços articulados, mas não vejo qual a vantagem de ter duas pernas em vez de 6 rodas…
É também curioso isto ter aparecido na semana a seguir ao cancelamento do Constellation… não se mandam humanos para a Lua e, 2020 mandam-se robôs parecidos com humanos em 2013… está bem está.