Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
Onde está o Wally?
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Fica a correcção então
Obrigado!!!
Olá Carlos,
a imagem que mostras e é legendada não é um artefacto Maya mas sim Azteca/Mexica (uma civilização posterior à civilização Maya Clássica).
http://en.wikipedia.org/wiki/Aztecs
A civilização clássica Maya colapsou no século nono D.C. (um dos muitos erros crassos no filme idiota do Mel Gibson). O povo Maya contemporâneo aos Aztecas, a chamada civilização pós-clássica que os espanhóis encontraram, ocupava a parte nordeste da península do Iucatão. Este povo perdeu gradualmente o uso a “contagem longa”. Os Aztecas não utilizavam a contagem longa, pelo menos tanto quanto se sabe e não tinham um sistema de escrita.
O artefacto que mostras é uma das peças mais emblemáticas do Museu Nacional de Antropologia na cidade do México.
http://en.wikipedia.org/wiki/Museo_Nacional_de_Antropolog%C3%ADa
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Aztec_calendar_stone.jpg
A interpretação mais corrente da iconografia sugere que se trata não de um calendário no sentido comum do termo mas antes de uma representação das 5 eras/criações que são uma crença generalizada entre as civilizações pré-colombianas da América Central e portanto, crê-se, fazem parte de uma matriz cultural comum muito antiga, precedendo os Mayas e mesmo os Olmecas.