Internet faz-nos estúpidos
Este “Bartoon”, do Luís Afonso, do jornal Público, vem no seguimento de um estudo sobre a evolução da inteligência humana nos últimos anos.
Pelos vistos, quanto mais actividades fazemos ao mesmo tempo, que é o normal na Internet, então pensamos as coisas com menos profundidade.
Ou seja, trocamos o pensamento racional e ponderado, por actividades rápidas e “automáticas”.
E o nosso cérebro passa a adaptar-se a não pensar profundamente, a não saber pensar…
O Nicholas Carr foi ao Colbert Report falar precisamente disto:
Se esse é um padrão da evolução da inteligência na Terra, será que potenciais extraterrestres também sofrerão do mesmo?
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
9 comentários
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Então começamos a … “EMBURRECER”
Bom, como uma multitasking nada focada, mas que educa futuros homens focados, já discuti com homens a respeito disso. Evidente que os meus pequenos homens só não enlouquecem com as minhas múltiplas instruções em menos de 1 minuto, porque escutam uma de cada vez. Na verdade, eles me enlouquecem, porque só conseguem fazer uma de cada vez. 😀
Mas quando se trata de força bruta, nada como ter um homem por perto. 😉
“em nome de…”, estava a escrever com pressa porque tinha de sair.
Repara na Alemanha a poligamia é legal(para os homens). Em alguns países homossexuais são mortos, ou mulheres que foram infiéis aos maridos(as vezes por menos) e tudo isso em nome de “deus”.
Author
Olá,
Não percebi a última expressão:
Não deviam poder dizer “em no de…” ???
Coríntios 14, 34-35: Que as mulheres fiquem caladas nas assembleias, como se faz em todas as igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar a palavra. Devem ficar submissas, como diz também a lei. Se desejam instruir-se sobre algum ponto, perguntem aos maridos em casa;
Durante demasiado tempo religião e lei eram a mesma coisa. Durante quase toda a evolução da humanidade quanto mais violento e territorial se fosse mais hipótese se tinha de sobreviver e passar os genes para as gerações vindouras. As mulheres sendo mais sociais deixaram-se reprimir. Ainda hoje nos países mais religiosos as mulheres (e não só) são reprimidas.
Sou de opinião que a religião devia ser proibida até uma certa idade, dizer a uma criança que se ela não amar um senhor de barbas que mora no céu e não acreditar que ele existe vai arder eternamente no inferno é violência psicológica. Devia pelo menos ser regulamentada, não deviam poder dizer ” em no de…” e ter passe livre para quase tudo.
Author
Olá,
Sim, as mulheres são melhores que os homens em multitasking, mas em tarefas que são essenciais na sociedade.
Note-se que o autor é um homem, e defende, que a inteligência deve ser medida pelo “focar” um aspecto, pelo nível de pensamento profundo num só aspecto.
É uma definição subjectiva, como qualquer outra
😉
Não diria que era ilegal, mas sim que não era culturalmente aceite.
A história está carregada de “homens”, porque a sociedade era machista, em todas as suas vertentes. Não só em termos de ciência ou actividades técnicas, mas veja-se até a religião onde “Deus” é um “homem”, e no “livro sagrado” não faltam exemplos de valores puramente machistas.
😉
Há estudos que afirmam que as mulheres são melhores em multitasking que o homem. Até agora eu pensava que não havia muitos nomes femininos famosos nas coisas que envolviam pensar porque era ilegal para elas usar o cérebro, mas segundo este raciocínio…
Quem diria que sair para caçar fazia as pessoas mais inteligentes…
Author
Olá Mirian,
A barata viveria mais que nós, e sobreviveria a um ataque nuclear…
Mas morria pouco depois.
🙂
Pelos vistos, a barata está já tão habituada aos humanos, que sem humanos e os seus dejectos, a barata acabaria depressa
🙂
Vi isso no documentário Life After People:
http://www.astropt.org/2008/02/01/documentarios-de-extincoes/
😀
Vendo por um outro ângulo, ouvi dizer que, se a vida na TErra se extinguisse, com certeza o ultimo animal a ser extinto seria a barata. (É claro que prefiria que ela nem existisse…)
E viva a barata! 😀 😀
Ass.: uma viciada em internet. 😀