O já famoso Sir Ken Robinson com uma palestra no TED sobre fazer-se uma Revolução na Aprendizagem.
Ele demonstra de forma divertida como é necessário fazer uma mudança radical – de uma escola estandardizada para uma aprendizagem personalizada – e assim criar condições para que as aptidões naturais das crianças possam desabrochar livremente.
(em subtitles, escolham a linguagem Portuguesa, para terem legendas em português)
Vejam outra palestra dele, sobre criatividade na educação, neste nosso post.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
Aqui, EUA, as escolas são muito mais independentes, o que permite modelos criativos muito interessantes em alguns casos.
Em Portugal, e em termos Europeus, só existe uma via, a escola está bastante dependente do curriculum e via tradicional do governo.
A via tradicional é a mesma desde que há escolas para as “massas”… ou seja, parece-me que é desde a revolução industrial, em que a escola também seguiu o modelo industrial da produção em massa, em que os alunos são números, e não existe individualidade.
O tal “fast-food” que o Sir Ken Robinson discute.
Já discuti muito em escolas por conta disso. Não é possível uma escola se dizer moderna e continuar com o mesmo método utilizado na época da minha avó!
Como mãe, sempre me contenho quando meu filho diz que quer ser piloto comercial, quando o que “eu planejei” para ele, no mínimo, era ser um engenheiro aeronáutico. 😀 (Isso, depois de ele passar da fase do astronauta, caçador de tornados, meteorolgista, jogador de futebol).
É mais irritante ainda você ouvir que é muito difícil qualquer mudança na educação, porque é um processo muito lento. E que, quando finalmente ela consegue se reinventar, ja está ultrapassada, porque as crianças e a tecnologia caminham juntas, e a escola não consegue acompanhar essa velocidade. Ou seja, ela prefere não mudar muito e encaixotar as crianças num mesmo padrão – dá menos trabalho.
Privacidade e Cookies: Este site usa cookies. Para saber mais, incluindo como controlar cookies, veja a nossa política de privacidade:
Política de Privacidade
4 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Oi Carlos, tudo bem?
Estava procurando matérias sobre Sir Ken Robinson e acabei encontrando seu site.
Fiquei interessado no ponto em que vc diz que nos EUA as escolas são mais independentes, permitindo modelos criativos.
Você poderia me dar uma luz sobre essas diferenças? Ou teria algum material que eu poderia me informar?
Obrigado,
Leandro
Author
Nos EUA você tem vários modelos.
Veja, por exemplo, as Charter Schools.
Mas há uma enorme variedade 😉
Author
Aqui, EUA, as escolas são muito mais independentes, o que permite modelos criativos muito interessantes em alguns casos.
Em Portugal, e em termos Europeus, só existe uma via, a escola está bastante dependente do curriculum e via tradicional do governo.
A via tradicional é a mesma desde que há escolas para as “massas”… ou seja, parece-me que é desde a revolução industrial, em que a escola também seguiu o modelo industrial da produção em massa, em que os alunos são números, e não existe individualidade.
O tal “fast-food” que o Sir Ken Robinson discute.
Já discuti muito em escolas por conta disso. Não é possível uma escola se dizer moderna e continuar com o mesmo método utilizado na época da minha avó!
Como mãe, sempre me contenho quando meu filho diz que quer ser piloto comercial, quando o que “eu planejei” para ele, no mínimo, era ser um engenheiro aeronáutico. 😀 (Isso, depois de ele passar da fase do astronauta, caçador de tornados, meteorolgista, jogador de futebol).
É mais irritante ainda você ouvir que é muito difícil qualquer mudança na educação, porque é um processo muito lento. E que, quando finalmente ela consegue se reinventar, ja está ultrapassada, porque as crianças e a tecnologia caminham juntas, e a escola não consegue acompanhar essa velocidade. Ou seja, ela prefere não mudar muito e encaixotar as crianças num mesmo padrão – dá menos trabalho.