Ciência Hoje:
“Um novo fenómeno na interacção entre Quarks e Gluões (substância enigmática que une um quark e um anti-quark para formar o mesão) identificado por uma equipa de investigadores liderada pelo físico Eef Beveren, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), compromete alguns conceitos da actual Teoria das Interacções Fortes entre Quarks, misteriosas partículas subatómicas constituintes de toda a matéria – a interacção não gera novas partículas subatómicas, como se pensava, mas um mero efeito dispersivo, segundo foi hoje anunciado.
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Através de um método pioneiro de análise, uma espécie de “ver ao contrário”, os cientistas revelam que alguns processos que ocorrem nas interacções entre quarks e gluões, ao contrário do que se assumia até aqui, não geram novas partículas (mesões), mas sim um mero efeito dispersivo que apenas confirma os mesões já existentes. Assim, o novo método de análise dos três investigadores permitiu explicar a misteriosa estrutura chamada X(4260) como um efeito secundário e não como um novo mesão e ainda confirmar a existência dos mesões previamente descobertos por eles.
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Fazendo uma analogia com um exemplo do quotidiano, podemos descrever o fenómeno agora descoberto da seguinte forma: “alguém está a tomar um duche quando, de repente, outro membro da família abre a torneira da cozinha, causando perturbações no caudal da água do chuveiro e, em consequência, protestos de quem está no banho. Se decidirmos continuar a brincadeira, abrindo e fechando a torneira da cozinha sucessivamente, durante um certo tempo, formam-se picos de caudal que nos permitem analisar o que permanece depois de se mexer nas torneiras”, ilustra o físico Eef van Beveren. (…)”
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Set 17
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