Poderes Revelados
Um cartoon humorístico simples, mas que retrata perfeitamente o que se passa neste tipo de experiências.
Já assisti a algumas destas experiências, e percebi que os truques são básicos, mas mesmo assim por vezes somos (cientistas) levados por aquilo que parece que está a acontecer…
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
5 comentários
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Realmente, esse fator é o que mais deve ser levado em conta, na hora de se buscar uma explicação para esse “enigma”. Ainda que se leve em consideração que, na época, partilhávamos praticamente os mesmos gostos:
Beatles, Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, música dos anos 60, música clássica em geral, trilha sonora de filmes… Mais ou menos nessa ordem.
E que eu e ele tínhamos muitos discos desses gêneros. E que eu poderia ter escolhido qualquer um dos que eu tinha (uma centena, talvez?).
Então, se eu fosse buscar uma explicação razoável, diria apenas que essa era uma daquelas coisas que dificilmente se repetiria num outro dia… Como jogar uma moeda por alto e ver que ela caiu e ficou… de pé (apoiada sobre o lado)!
Já aconteceu comigo. Talvez eu tenha sorte.
😉
Author
Olá Cristiano,
Penso que na sua história um factor importante é que ele era seu amigo.
Ou seja, você já o conhecia, e sabia as suas preferências.
Mesmo inconscientemente, você pode ter escolhido algo que sabia que tanto você como ele gostavam.
😉
Ou seja, a única coisa que digo é que não é uma escolha tão “blind” como na lotaria.
😀
Uma vez um amigo meu me deu uma fita K-7 para gravar algumas músicas dos Beatles…
Eu perguntei se havia alguma coisa na fita, ele disse que nada, e que se havia, eu poderia apagar (“gravar por cima”).
Cheguei na minha casa e a primeira coisa que eu fiz foi colocar o disco dos Beatles no toca-discos e gravar a fita. Mas sobrou um espaço no final. Quem já ouviu Beatles sabe que a maioria das músicas deles é mais curta que as músicas de hoje em dia. Então, eu resolvi gravar uma música “nada a ver” com os Beatles no resto da fita. A música que eu escolhi foi:
Also sprach Zarathustra (a introdução do filme 2001: A Space Odyssey, de Stanley Kubrick).
Quando reencontrei o amigo, a casa dele, eu levei a fita. Ele me disse que tentou correr para me avisar, mas eu já tinha ido embora. É que ele lembrou que havia sim algo importante gravado naquela fita. Era a música Also sprach Zarathustra.
Mas, disse ele, já que a música foi substituída pelos Beatles, estava tudo bem…
Eu disse (surpreso): “coloca a fita aí, no gravador, e escuta a última música.”
Ele colocou e rodou a fita até chegar no ponto que eu disse. E escutou a introdução.
Ficamos ambos surpresos com essa “coincidência”. Afinal, de centenas de discos e músicas que eu sabia que ele acharia interessante, eu quis gravar essa. Se calcularmos a chance disso acontecer, e se eu tivesse a mesma “sorte” na loteria, e jogasse, eu seria um homem rico. Talvez eu até acertasse umas duas ou três vezes a loteria.
Desculpem pelo comentário longo, mas eu não pude resistir a contar essa história (já que eu acho que tem um pouco a ver com o tema do post…).
😀
Há truques do arco da velha, e poderes nunca revelados.
Embora algo desfasado do post, gostaria de chamar à atenção para uma reportagem que vi hoje na RTP e que podem ver neste Link:
http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/linhadafrente/?k=1-parte-do-Linha-da-Frente-de-2011-01-26.rtp&post=13719
quaisquer comentários vou tentar seguidamente desenvolver a minha opinião sobre o assunto.
Cumps.
Author
Aqui em Austin, a pessoa que mais apanhava destas mentiras foi meu professor no departamento de Física.
Além de professor de Física, ele também é o “James Randi” local…
O que se passa é que ele foi mágico durante muitos anos. E até teve bastante sucesso. Sabia fazer “truques do arco da velha”.
Daí que tem muito maior experiência a “apanhar truques”, porque já os conhece todos… ou quase todos.