Astronauta Larry Young esteve em Lisboa

larry young

“(…) Cerca de duas dezenas de crianças entre os nove e dos dez anos espalhavam-se, ora sentadas ora estiradas, por vários ‘puffs’ coloridos no palco do auditório do Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva, para uma conversa informal com Larry Young, um astronauta norte-americano convidado no âmbito do programa Professores MIT vão à escola. (…)”

Leiam todo o artigo, no Público.

5 comentários

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    • Conceição Monteiro on 08/02/2011 at 14:52
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    Concordo que este é um dos grandes problemas em Portugal. As divulgações são feitas à posteriori. E não é só no caso da astronomia, é em tudo. Quantas vezes ouvimos falar nas mais diversas actividades nas quais gostávamos de participar, mas quando sabemos delas já é tarde.
    Fico sempre com a sensação que não eram para o comum dos mortais, mas para alguns especiais. E por isso há que guardar o segredo a sete chaves, para ninguém saber. Depois dão a noticia tipo “vejam lá, morram de inveja”.
    Este senhor teve a sala cheia, mas quantas vezes, têm a sala vazia? Podera, ninguém sabia de nada.

    Carlos, não entendo essa comparação com a Universidade do Texas, nós estamos muito mais à frente, somos muito mais ricos, astronautas por cá é aos pontapés. Eu todos os dias cruzo-me com 5 ou 6 na rua. Por isso porque havíamos de aproveitar a vinda do Sr. Larry Young, para mais qualquer coisa?

  1. Olá Filipe,

    Aposto que os jornalistas da Antena 1, da Visão, e da Lusa (e mais comunicação social) foram contactados directamente.

    A Ciencia Viva sabe que existimos, e lêem este blog.

    Na minha maneira de pensar e agir, acho muito estranho que se convide a Comunicação Social para escrever após o evento, mas não se dar a conhecer a quem se sabe que está interessado nestas coisas.

    Comparo, por exemplo, com o que a Universidade fez quando o Obama e a Hillary vieram cá à Universidade. Eu, que nem voto, gostei bastante de os ver. E foi porque recebi a informação.
    Da mesma forma, quando a NASA vem cá à Universidade fazer actividades, nós de astronomia (e muitos outros que não o são) sabemos de que vai haver… e não à posteriori de que houve.

    Eu acho excelente que ele tenha vindo a essas 2 escolas, mas penso que poderia ter feito muito mais.
    Parece-me um pouco como o programa MIT-Portugal. Os mentores do programa original tinham pensado em realmente algo em grande, mas depois Portugal decidiu ter uma migalha do que era. A migalha já é excelente, mas fica muito aquém daquilo que poderia ser.
    O mesmo se passa neste caso.

    Eu percebo que o Auditório estivesse cheio de alunos de secundário (é o que eles dizem na Antena 1) ou, de tarde, de alunos da primária (no artigo do Público).
    Acho estranho é que não se divulgue isto por quem se interessa por isto, e acho também estranho que se leve alguém a Portugal e só seja para alunos específicos de certas escolas, sem haver um alargamento para o resto da comunidade.
    Digo eu…

    Mesmo quando os astronautas da NASA vêm aqui à Universidade (e estamos perto de um dos maiores centros da NASA), além das palestras que fazem mais privadas, e outras mais públicas, também existem outras actividades para toda a comunidade (escolar e não só) que queira participar (nem que seja passarem 3 horas ao Sol a dar autógrafos e a sorrir para as câmeras para fotos).

    Mas em Portugal as lojas em centros de ciência também servem para não venderem… por isso, não me surpreende o não termos essa divulgação…

  2. cienciaviva.ptmitportugal.org…

    Se calhar a divulgação até foi feita de acordo com o que eles queriam! O programa chama-se “Professores MIT vão à escola”, e isso parece-me uma coisa virada para os professores irem à escola contactar com quem anda na escola; não propriamente o público em geral que não tenha nada a ver com a escola 😛
    Muito embora, segundo consta (http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Palavras-de-Larry-Young-levam-alunos-de-Lisboa-a-viajar-ate-Marte.rtp&headline=46&visual=9&article=309841&tm=8), o anfiteatro estava cheio a transbordar, depreendo eu que por excesso de sucesso na divulgação ou desadequação do tamanho da sala!..
    Mas a página da Ciência Viva sobre o projecto (http://www.cienciaviva.pt/divulgacao/mit/) também parece ter a “divulgação” feita no “pretérito perfeito”. O tempo do verbo costuma ser uma das distinções entre a divulgação (jornalística) de eventos e a divulgação científica (de eventos) 😉
    A página do MIT-Portugal também falou sobre este evento em particular (http://www.mitportugal.org/latest/mit-professor-and-former-astronaut-gives-students-a-glimpse-into-future-mars-missions.html) com bastante mais detalhe. Mas mais uma vez, isto foi parar às “notícias” de “coisas que aconteceram”, como é típico de se “divulgar” no meio académico.
    Mas aparentemente a “Antena 1” soube disto, que até fez uma reportagem com entrevista às crianças que conversaram com o ex-astronauta. A revista Visão parece que também teve tempo de escrever uma breve notícia sobre o assunto. Penso que sendo “amantes de astronomia” em vez de “órgão de comunicação social profissional” foi o que impediu de termos sido avisados com alguma breve antecedência… “Estar atento” é uma tarefa muito complicada… Ainda por cima quando não parece existir uma agenda disponível nestas coisas.
    Mas se houver mais professores do MIT que não tenham vindo cá ainda, que também tenham sido astronautas, ou com possibilidades de virem cá falar sobre astronomia, podia ser uma ideia interessante subscrever a alguma nesletter deles que avise das próximas vindas, ou contactá-los no sentido de avisarem das próximas iniciativas…

  3. Pois, eu também não sabia…

    Em Portugal, existe uma péssima divulgação das actividades…
    Parece que se faz tudo às escondidas…

    É certo que foi para miúdos em escolas, mas aqui nos EUA estas coisas seriam sempre aproveitadas para grande marketing por toda a gente, e com uma proveitosa divulgação…

    Em Portugal, nós que somos de astronomia, e tu próprio que adoras astronautas/cosmonautas, não sabemos destas coisas…

    enfim…

  4. Raios! É pena que estas coisas não se saibam com antecedência!!! Enfim…

    De facto, Laurence Young não foi astronauta de carreira. Treinou como um dos especialista de carga suplentes para a missão STS-58 / SLS-2 em Outubro de 1953. Para além disso, colaborou com a NASA com vários painéis de aconselhamento.

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