Quem não se lembra da famosa música dos Queen?
Mas, neste caso, não vamos falar sobre música. Vamos abordar o problema da pressão na exploração espacial.
Uma experiência simples, que podemos fazer num jantar de amigos, consiste em colocar um prato com água e uma vela acesa no meio. Ao colocar o copo por cima da vela, esta apaga e forma-se, como sabemos, dióxido de carbono.
A tendência é de água começar a entrar dentro do copo. Isto acontece porque a pressão exterior é superior à existente no interior do copo (CO2 menos denso do que o ar axistente no exterior).
O astronauta pode sobreviver por um curto espaço de tempo, no vácuo do espaço, onde a parte muscular alargaria para o dobro do tamanho (a sua pressão interna seria superior à externa). Conseguiria estar consciente durante quinze segundos, não congelaria instantaneamente pois iria perder todo o calor por radiação térmica e/ou evaporação de líquidos e o sangue não ferveria pois permaneceria sobre pressão dentro do corpo. O maior perigo está na tentativa de segurar a respiração antes da exposição, onde a descompressão explosiva subsequente à exposição danificaria os pulmões.
Logo, o fato espacial deve manter a pressão interna estável. Contudo, essa pode ser um pouco inferior à atmosfera da Terra, devido a que não há necessidade de o traje espacial transportar azoto (que compreende cerca de 78% da atmosfera terrestre e não é utilizado pelo organismo). Uma menor pressão permite uma maior mobilidade, mas exige que o ocupante respire o oxigénio puro por um tempo limitado para evitar a “doença” da descompressão. Geralmente, para fornecer o oxigénio suficiente para a respiração, um traje espacial com oxigénio puro deve ter uma pressão de cerca de 32,4 kPa.
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