Stonehenge Brasileiro
Artigo interessante sobre Calçoene, o Stonehenge Brasileiro.
“O sítio arqueológico de Calçoene, conhecido como o Stonehenge Brasileiro, pois possui um círculo de pedras similar ao famoso existente na planície de Salisbury na Inglaterra, permitia a uma antiga civilização de o Brasil conhecer com precisão a chegada do equinócio.
(…)
Assim como em Stonehenge, o sítio arqueológico brasileiro conta com várias pedras de tamanho grande, algumas com até quatro metros de altura enterrados no solo formando um círculo com 30 metros de diâmetro.
O local está em cima de uma colina e as pedras, segundo Rangel, possuem uma pequena inclinação relacionada com o movimento do Sol no céu.
No local que data de aproximadamente 2000 anos, pertence a uma civilização desconhecida e já foi declarado Patrimônio Megalítico do Brasil (…)”
Related
Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
9 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
AHAHAHAHAH O GALAXYYY QUESTTTT!!! 😀 ADORO!!!
(ups, caps lock)
Carlos, ora, nem mais 😀
E se ainda tivermos em conta que muitos mitos vêm da tradição oral e que quem conta um conto lhe acrescenta um ponto, de acordo com a conveniência ou a imaginação… e que quem escreve a história são os vencedores (por exemplo, os Incas -como outros- praticavam deliberadamente a omissão e distorção de factos históricos, por forma a fazer crer que eram os salvadores do mundo e o povo escolhido dos seus deuses … onde é que já li isto… 😛 :D)…
Author
Já agora, o mesmo se passa com o Natal: as pessoas confundem registo histórico com “flores para adornar a história”.
http://www.astropt.org/2009/12/25/natal-a-25-com-estrela/
Author
Eu comparo com daqui por 5000 anos, andarem a ver documentos actuais, e confundirem: The War of the Worlds, Lord of the Rings, Star Trek, etc… como se fossem um registo histórico.
É precisamente o que se passa no filme Galaxy Quest, em que os ETs vêem um programa tipo Star Trek e pensam que é um documentário sobre as viagens dos Humanos.
Marco, engraçadamente acho essas hipóteses mais fascinantes do que a de uma cidade tecnológica abduzida 😀
Sim, Platão era um grande pândego ahahahah. E quem o interpretou tb pode ter metido toda a gente a caçar gambozinos. Qq arqueólogo ou historiador q se preze conhece os perigos de tentar retirar factos de relatos míticos e afins.
dn.pt…
Fascinante! Não conhecia.
@ Ana
Existem várias hipóteses (http://en.wikipedia.org/wiki/Location_hypotheses_of_Atlantis), mas a mais simples de todas é que Platão simplesmente inventou a história e andam todos à caça de gambozinos 😛
Mas parece que a Atlântida foi recentemente descoberta…outra vez… http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1805780
Pode ser que seja desta…
Exacto 🙂 No entanto, o Graham Hancock é defensor da ideia de não-linearidade da história, isto é, que lá por uma civilização ser mais antiga não significa que seja burra. No entanto, a meu ver, entra em contradição com essa mesma pretensão ao querer imputar ao mundo uma civilização avançadíssima que terá ensinado todas as outras…
Atlântida, a meu ver, tem uma explicação bem mais simples: um povo do neolítico, quiçá avançado p a sua época (mas não tanto que já explorasse o espaço… :P) q se viu obrigado a abandonar a sua povoação (quiçá maior do que as da época – mas não tanto que fosse uma Tóquio dos dias de hoje…) devido a intempéries como a subida do nível das águas ou alguma outra catástrofe geológica. A sua história e de como se viram obrigados a sobreviver e reconstruir terá sido contada de boca em boca (e quem conta um conto acrescenta_lhe um ponto) até, por fim, se converter no enigma da atlantida…
Author
Não, pelo contrário.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Graham_Hancock
Estes assuntos têm a ver com a história da astronomia, com eles construírem monumentos para preverem equinócios, solstícios, etc… e até por motivos místicos (dos deuses).
Mas não tem nada a ver com extraterrestres, ou super-civilizações antigas.
Os proponentes da Ancient Astronaut Theory ou os defensores da existencia da Atlantida acham que sim, porque assumem que as antigas civilizações humanas eram umas burras, e os unicos inteligentes eram os Europeus.
Logo, ao assumirem que essas civilizações são burras, é preciso encontrarem uma explicação alheia a elas (seja no espaço com ETs, seja na Terra com super-civilizações).
lá estão vocês a dar ênfase a “civilização desconhecida”…e razão (??!!) a Graham Hancock… 😀
(http://www.grahamhancock.com/)
crookscape.orgcrookscape.orgMais dois artigos interessantes sobre Calçoene:
http://www.crookscape.org/textset2009/text21.html
http://www.crookscape.org/textjun2008/text16.html