Experiência de Miller revisitada

Já falamos da experiência de Miller, aqui.

Após essa famosa experiência, Miller continuou a trabalhar, obviamente.
Numa das experiência posteriores, ele decidiu arquivar as amostras e não mais as usar.
Agora, mais de 50 anos depois, um ex-aluno seu decidiu estudar essas amostras, e elas mostram uma enorme diversidade de compostos orgânicos na Terra inicial – uma informação até aqui desconhecida -, e que podem ter ajudado da formação da vida na Terra.
Curioso que os aminoácidos encontrados também estão presentes em vários meteoritos… por isso essas bases da vida podem ter vindo “de fora”.

Leiam em português, aqui e aqui, e em inglês, aqui e aqui.

3 comentários

    • Ana Guerreiro Pereira on 23/03/2011 at 10:36
    • Responder

    Nuno, obrigada pela correcção. 🙂

  1. @Ana GP
    Apesar de não entender muito sobre o assunto, acho que pode ter razão.
    No entanto, deveria ter dito Temos esses compostos aminoacídicos em meteoritos e não em meteoros, porque o meteoróide que chega à Terra chama-se meteorito e o que se desfaz denomina-se meteoro.

    Abraço.

  2. Temos esses compostos aminoacídicos em meteoros: partindo do principio que não se trata de contaminação, a Terra pode ter sido aspergida com aminoácidos aliens. Mas até que ponto a quantidade de aminoácidos alien que atingiam a Terra seriam suficientes para uma evolução molecular? Até que ponto não constituiram somente uma alavanca?

    Por outro lado, temos uma sopa primordial criada em laboratório por Miller que deu origem a esses mesmos aminoácidos: prova irrefutável de que Terra continha as condições necessárias para que, por si só e sem ajudas de aminoácidos aliens ou amoniacos aliens, esses Aas se formassem por si mesmos, após umas quantas tentativas e erros.

    E agora, em que ficamos? Que provavelmente a resposta englobará ambas as hipóteses?

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