No modelo padrão, o núcleo está em equilíbrio entre a gravidade e a pressão externa por um lado e pela pressão térmica interna por outro. Este equilíbrio sofre uma perturbação a favor da gravidade. O que promove esse desequilíbrio será uma incógnita. Um factor interno, como uma explosão de supernova, pode comprimir a núvem ou um factor interno, como a pressão interna, pode diminuir à medida que os campos magnéticos dissipam.
A favor dum factor interno estão núvens moleculares que foram mapeadas em comprimentos de onda milimétricos que vão do rádio ao IV por Charles Lada, João Alves e colaboradores. Identificaram núcleos isolados em quiescência. Uma fonte de IV pode ser indício de um estágio inicial de protoestrela.
Por outro lado, foram evidenciados também factores externos na formação de estrelas. Thomas Preibisch e colaboradores observaram que estrelas espalhadas na zona Upper Scorpius se formaram ao mesmo tempo. Esta observação favorece a visão de que alguma onda de choque tenha afectado as núvens.
Outro exemplo de acção externa vem da observação do Spitzer, por Lori Allen, Xavier P. Koenig e colaboradores, numa zona da galáxia conhecida como W5 mostra protoestrelas em núvens densas de gás. A compressão é um processo rápido, então as estrelas espalhadas podem ter-se formado quase simultaneamente.
Adaptado de Scientific American
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