Para demonstrar a ligação entre colisões de galáxias e formação estelar é necessário identificar duas populações de aglomerados em galáxias elípticas velhas. Se houvesse fusão de duas galáxias espirais deveriam conter aglomerados velhos (das duas galáxias) e jovens (criados na formação da nova galáxaia).
O grupo de investigadores sugeriu também a identificação desses algomerados através de cores para os distinguir. Os grupos mais novos apresentam maior quantidade de elementos pesados, a partir de explosões de estrelas antigas. Por outro lado, os grupos estelares mais antigos apresentam menos elementos pesados. Quanto maior fracção de elementos pesados mais vermelha será a estrela. Esta cor deve-se ao equilíbrio da estrela a uma temperatura mais baixa, devido à maior eficiência do gás na absorção da radiação.
Os resultados de Brad Whitmore, Arunav Kundu, Soren Larsen e Jean Brodie mostram evidências da existência de duas populações, uma azul e outra vermelha, o que confirma uma ligação entre a fusão de galáxias e a formação de aglomerados.
Nos starbursts o gás está sob grandes pressões, que comprimem o gás até densidades que permitem a formação de estrelas.
Adaptado de Scientific American
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