Os primeiros seis dos dezoito segmentos hexagonais que compõem o espelho primário do telescópio espacial James Webb chegaram ao “X-ray and Cryogenic Facility” do Marshall Space Flight Center, em Huntsville, no Alabama. Aí vão ser submetidos a testes criogénicos exigentes, com a finalidade de determinar se os espelhos respondem de forma adequada, mantendo o alinhamento óptico extremamente preciso necessário ao correcto funcionamento do telescópio, nas condições extremas de temperatura a que serão submetidos no espaço.
Cada um dos segmentos do telescópio James Webb mede cerca de 1.3 metros de diâmetro, pesa 40 kilogramas e é feito de berílio, um metal alcalino muito resistente, leve e com um baixo coeficiente de expansão térmica. A superfície de cada segmento é revestida por uma finíssima camada (“coating”) de ouro. Durante estes testes os espelhos serão submetidos a temperaturas de -248 Celsius numa câmara de vácuo com 215 metros cúbicos. Um segundo conjunto de seis segmentos chegará ao Marshall Space Flight Center no próximo mês de Julho e os seis segmentos finais durante o próximo Outono. O conjunto dos dezoito segmentos formará um espelho primário com um diâmetro de 6.5 metros.
O telescópio James Webb é o sucessor do Hubble e deverá ser colocado em órbita em 2014. Podem ver a notícia original aqui.
6 comentários
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Pois, nos tempos que correm é bem provável que haja atrasos sucessivos na data de lançamento.
🙁
Infelizmente o James Webb não deverá estar no espaço antes de 2018…
http://www.spacenews.com/civil/110412-jwst-launch-2018.html
O LBTO em breve também totalmente operacional a sondar o Universo quando for colocada a outra óptica adaptativa no outro espelho:
http://medusa.as.arizona.edu/lbto/AO/AOpressrelease.htm
Só com uma óptica já bate o Hubble!
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Olá Carlos e Rubens,
sim, vai ser impressionante.
Para já está a dar cabo do orçamento da NASA.
😉
Nossa, isso vai ser gigante!! :O
WOW! A imagem a comparar os espelhos dos 2 telescópios, é impressionante.
Tal como tem feito o HST, este JWST também deverá proporcionar imagens fenomenais do Universo, e novas “revoluções” na nossa compreensão do Universo.
🙂