Há cerca de 50 anos atrás, o famoso Arthur C. Clarke previa o futuro no ano 2000.
Dizia ele que, por incrível que pareça, as comunicações seriam instantâneas, e um homem de negócios poderia estar num país a gerir os seus negócios noutro país. As cidades até iriam “desaparecer”, e as pessoas iriam se encontrar de “outra forma”, não física, mas somente comunicacional. Até iriam haver estações espaciais! Hoje, é algo “normal”. Há 50 anos era algo imaginado por “visionários”.
Vejam aqui:
Claro que ainda não há hotéis nos fundos dos mares:
E também ainda não se tem imortalidade ou animação suspensa de modo a enviar-se as pessoas para o futuro ou para o espaço profundo:
E o que dizia a Feira Mundial há quase 50 anos atrás:
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
Bem, as cidades não desapareceram, muito pelo contrário: a tendência é para o aparecimento de megalópodes. No entanto, a realidade é que nos países ditos desenvolvidos se começa a assistir a um êxodo da cidade para o campo e à introdução da rurbanidade (levar o campo para a cidade), de modo que… bem, se calhar falhou só no ano 😀 talvez tenhamos de esperar uns cem a duzentos anos (tendo em conta que o fenómeno megalópodes disparou nos últimos 50 anos e no caso de o desenvolvimento continuar a ser exponencial e os países em vias de desenvolvimento conseguirem atingir o padrão dos desenvolvidos, bem como a tendência para abandonar a cidade na direcção do campo, e na redifinição das fronteiras campo/cidade) para que o ser humano se disperse mais e concentre menos?…
Privacidade e Cookies: Este site usa cookies. Para saber mais, incluindo como controlar cookies, veja a nossa política de privacidade:
Política de Privacidade
1 comentário
Bem, as cidades não desapareceram, muito pelo contrário: a tendência é para o aparecimento de megalópodes. No entanto, a realidade é que nos países ditos desenvolvidos se começa a assistir a um êxodo da cidade para o campo e à introdução da rurbanidade (levar o campo para a cidade), de modo que… bem, se calhar falhou só no ano 😀 talvez tenhamos de esperar uns cem a duzentos anos (tendo em conta que o fenómeno megalópodes disparou nos últimos 50 anos e no caso de o desenvolvimento continuar a ser exponencial e os países em vias de desenvolvimento conseguirem atingir o padrão dos desenvolvidos, bem como a tendência para abandonar a cidade na direcção do campo, e na redifinição das fronteiras campo/cidade) para que o ser humano se disperse mais e concentre menos?…