Reserva Dark Sky, no Alentejo

“Alentejo implementa primeira reserva Dark Sky do país.
Projecto visa diminuir poluição luminosa. (…)
Trata-se da primeira reserva Dark Sky portuguesa, que está a ser implementada em seis concelhos do Alentejo, nas margens da albufeira de Alqueva, entre os quais o de Reguengos de Monsaraz, para captar turistas interessados na observação astronómica nocturna. (…)”

“(…) No mundo, são ao todo 22. Esta, do Alentejo interior, com a Albufeira do Alqueva como pano de fundo, abrange seis concelhos: Alandroal, Reguengos de Monsaraz, Portel, Barrancos, Moura e Mourão, numa área total superior a 3000 km 2. Esta espécie de turismo científico obrigou algumas câmaras a diminuir a poluição luminosa, diminuindo as luzes entre as 23h e as 5h da manhã para assim se conseguir um céu mais escuro.
Associada à Reserva está a Rota Dark Sky que permite a observação do céu com astrónomos, profissionais ou amadores e respectivos utensílios – telescópios e binóculos -, e outras actividades nocturnas como canoagem, passeios a cavalo, passeios pedestres e passeios de orientação. (…)”

“A observação astronómica nocturna vai ser mais um dos atractivos nas margens da barragem de Alqueva. Um projecto que envolve seis concelhos, visa atrair turistas, obter ganhos sociais e ambientais. (…)
De acordo com Apolónia Rodrigues, os objectivos da «reserva Dark Sky» passam por atrair turistas interessados em observação astronómica nocturna e, por outro lado, desenvolver o território de forma sustentável, sensibilizando a sociedade para a poupança de energia. «Ao implementarmos esta reserva, não estamos só a trabalhar na atractividade turística e num grande mercado que procura locais para observação astronómica, mas também levamos em conta questões ambientais e sociais do território», afirmou a responsável. Como exemplo, uma das promotoras da iniciativa explicou que «uma reorganização da iluminação pública pode levar a um corte na factura energética de uma câmara na ordem dos 40%», desenvolvendo medidas como a «diminuição dos períodos de iluminação pública». (…)”

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