Image credit: Alchemist-hp. CC BY-SA, Wikimedia.
Alguns elementos químicos parecem ser mais abundantes na natureza do que outros. Os cientistas sabem que os elementos mais leves (hidrogénio, deutério, hélio e traços de lítio) foram produzidos por fusão nos primórdios do Universo. Hoje, lítio, berílio e boro são produzidos constantemente nos raios cósmicos, enquanto que elementos mais pesados (até ao ferro) são formados por fusão nas estrelas. Elementos mais pesados do que o ferro são formados por supernovas. (PhysOrg.com)
Os físicos têm especificamente investigado como o berílio pode ser usado como um”calorímetro Big Bang” para sondar os níveis de energia no Universo primordial e também para servir como uma restrição nos novos modelos físicos. Estes têm apontado a sua atenção para o que ocorreu 3 minutos após o Big Bang e que teve a duração de 20 minutos. Foi neste período de tempo que os primeiros elementos foram produzidos, com o elemento mais leve a ser produzido em maior abundância. Nesta altura existia um elemento de lítio para cada 10 bilhões de átomos de hidrogénio.
Até agora, pensava-se que o berílio não poderia ter sido produzido durante aquele período. Mas os investigadores mostraram que quando uma partícula desconhecida X decai naquelas condições, durante aquele período temporal, pode libertar uma grande quantidade de energia, que pode levar à produção de 9Be, que é o único isótopo estável do berílio. A formação de 9Be ocorre no final de uma cadeia de transformações, passando por elementos e alguns isótopos leves, incluindo 6He, eventualmente levando à formação de isótopos de berílio. Quando os físicos calcularam a eficiência da cadeia de transformações, descobriram que o processo pode produzir uma razão de abundância de berílio / hidrogênio de 10^-14 (ou 1 grama de berílio por 10 milhões de toneladas de hidrogénio).
Para saber mais consulte PhysOrg.
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