Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
Algum pesquisador já disse uma vez que o melhor seria acabar com a classificação de “satélites”. Pelo modo dele pensar, a nossa Lua, Plutão, Io, Europa e outros seriam todos “planetas”. Sendo que as “luas” passariam a ser consideradas “planetas-satélites”.
Acho que assim seria mais justo.
Author
Concordo que a definição não é clara, e que deixa muitas dúvidas, até comparando com outros planetas.
Mas, na minha opinião, Plutão não deveria ser considerado planeta. Sempre pensei isto, mesmo antes de ter sido mudada a classificação oficial.
As razões são variadas:
– não fica bem na Big Picture do Sistema Solar: 4 pequenos perto da estrela, e depois 4 grandes.
– pela História, vimos outros casos de planetas que afinal não o eram, como por exemplo Ceres.
– é demasiado pequeno (mais pequeno que a nossa Lua).
– tem uma composição diferente dos outros planetas: sobretudo gelo.
– provavelmente a maior razão será a órbita demasiado excêntrica para o nosso sistema solar. A órbita é tão excêntrica que interceta a órbita de Neptuno (Plutão esteve mais próximo do Sol que Neptuno de 1979 a 1999).
Algumas questões têm sido levantadas quanto a Plutão ter sido “desclassificado” como planeta, devido ao tal 3º critério (para ser considerado planeta deve “dominar a sua vizinhança”) o que é algo subjectivo. Devo admitir que não me considero convencido desta classificação, porque, ou muito me engano ou segundo o mesmo critério, Marte não deveria ser considerado um planeta, talvez nem Júpiter. Mas já agora gostaria de ouvir as vossas opiniões sobre esta questão. 🙂