Atmosfera dá sinais de vida
Se olharmos para a Terra de fora, percebemos que tem vida.
Percebemos isso, porque pela espectroscopia, percebemos que o luz do Sol que passa pela atmosfera terrestre irá ter um espectro para a sua parte mais vermelha.
Ao ver isso, conseguimos interpretar corretamente que o planeta está cheio de vegetação.
Ora, esta técnica pensada recentemente, vai ser agora usada em exoplanetas, para tentar detetar se eles têm vida, vegetação, que funcione da mesma forma que na Terra (a investigadora assume que lá fora a vegetação terá as mesmas características que na Terra).
Leiam em inglês, aqui, aqui, aqui, aqui, e aqui.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
1 comentário
Não podemos detectar vida em outros planetas apenas fazendo observações de qualquer tipo.
Tendo em vista que conhecemos menos que quase nada dos fenômenos que ocorrem no universo, algum fenômeno físico/químico desconhecido poderia simular esses mesmos sinais (a mesma explicação que é sempre a melhor opção para explicar e refutar os casos de ÓVNIS).
Mesmo que se descubram potenciais sinais de vida em um planeta extra-solar, só poderemos anunciar a descoberta de vida ET depois de enviarmos sondas ao local, e de recebermos a confirmação esses dados. O que não deve acontecer em menos de uns 100 anos.