Desde que explodiu em 1987, esta supernova diminuiu gradualmente o seu brilho, atingindo um mínimo em 2001. Recorrendo a dados de vários observatórios, como o Telescópio Espacial Hubble (ESA/NASA), o VLT (ESO) e o observatório de raios X Chandra (NASA), uma equipa multinacional de astrónomos detetou que o brilho está aumentar. A descoberta, publicada no último número da revista Nature, aponta para que o brilho tenha aumentado quase para o dobro entre 2001 e 2009.
Situada na Grande Nuvem de Magalhães (uma das galáxias satélite da Via Láctea), a SN 1987A encontra-se a apenas 160 mil anos-luz de nós, o que a torna uma das supernovas mais próximas. Isso possibilita aos nossos telescópios detetarem pormenores praticamente impossíveis de ver noutras supernovas distantes
Robert Kirshner (CfA), um dos autores do artigo, comentou que: “Só é possível ver este aumento de brilho na SN 1987A porque ela está tão próxima e porque o Hubble tem uma visão tão precisa.”
Mais Informações:
astronotícia do CAUP
Comunicado de imprensa CfA
Artigo científico na Nature
1 comentário
É de mim, ou a imagem dentro do anel, parece-se com a cabeça do Homer Simpson? 😛