A água quando arrefecida, ultrapassando as temperaturas negativas, normalmente cristaliza-se formando o gelo. Ove Andersson, um físico da Universidade de Umea, Suécia, conseguiu produzir um fluxo lento de água a – 130ºC (abaixo de zero) sob alta pressão, 10.000 vezes maior do que a pressão normal. É possível que esse tipo de fluxo de água exista em outros corpos celestes.
A água no estado sólido, com as suas moléculas ordenadas, ao ser exposta a uma elevada pressão, à temperatura de -130ºC, a rodem das moléculas colapsa para um gelo amorfo, onde a ordem das moléculas fica aleatória.
“A água é como a água no estado líquido, mas com uma densidade 35% superior, e apresenta um movimento relativamente lente, ou seja, a viscosidade é elevada”, disse Ove Andersson.
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Esse efeito acontece no zona mais baixa da paredes dos glaciares que comportam grandes quantidades de àgua. Devido à pressão nas zonas mais baixas, a àgua não solidifica (Para o mesmo números de moléculas de àgua, o gelo é mais volumoso devido ao arranjo geométrico das mesmas.), acabando por desgastar a parede do glaciar que retem a àgua e provoca a destruição dessa parede,diminuindo a resistencia dela, que suporta tamanha pressão, libertando a água retida. É como o ruir de um dique ou de uma barragem. As consequencias já se sabem!